[Eu assisti] Izombie

Olá people. Tem um tempão que não falo sobre as news séries que tenho assistido, então bora lá. A minha queridinha da vez tem sido Izombie, do canal CW. E antes que você revire os olhinhos, pensando: mais uma série de zumbi? Calma lá, que essa é bem diferente, e aposto que ao final do post vai bater uma vontadezinha de conhecê-la (mesmo que você de declare um medroso de carteirinha).
 Izombie foi adaptada de uma HQ de mesmo nome, com algumas drásticas mudanças. Sim, é uma série sobre zumbis, mas não aqueles comuns que andam em hordas, e não podem sentir cheiro de carne fresquinha, que ficam loucos.

Tudo começa em uma festa estranha, com gente esquisita em um barco, e quando menos se espera, o vírus se alastra pelos convidados. A médica Liv (Rose Mclver), é uma das infectadas por um arranhão, e precisa largar sua carreira brilhante como médica residente, and seu noivo Major (Robert Buckley). Os sinais de infecção são pele pálida, cabelo branco, e uma vontade estranha de comer cérebros (quase um Marylin Manson de peruca platinada).
Para se alimentar, Liv Moore logo arruma uma alternativa: trabalhar no necrotério da polícia de Seatle.

Apesar de tentar se camuflar e alegar ser gótica, ela não consegue esconder sua condição do seu chefe, Ravi Chakrabarti (Rahul Kohli), que ao invés de assustado com a descoberta, fica extremamente empolgado. Ravi logo se torna seu único amigo, e cúmplice no roubo de cérebros.

Como não há nada mais conveniente do que um zumbi trabalhar em um necrotério, Liv logo percebe que saborear um delicioso cérebro, tem lá suas consequências (com grandes poderes...). Além de ter todas as memórias do morto, ela também herda seus hábitos e emoções.

É aí que o detetive  Clive Babineaux (Malcolm Goodwin) entra em ação. Ao revelar detalhes e visões dos crimes, Liv acaba se tornando uma espécie de médium que o ajuda a pegar os criminosos. A parceria entre eles é tão acertada, que Babineaux confia cegamente em todas as "visões" da médica. E convenhamos, assim é muito mais easy solucionar os crimes.

Mas como nem tudo são flores, outros zumbis não tão bem intencionados surgem durante a série.
Metade comédia, e metade investigação policial, a série agrada não só pelos personagens carismáticos (smack pro sotaque britânico do Ravi), e pelo plot muito bem desenvolvido. Até então era impossível visualizar um zumbi que adora estraçalhar um humano, e vive por aí se arrastando e gemendo a palavra cérebro, agindo como um não-zumbi,
A grande sacada são as piadas sempre no timing perfeito. Um humor negro de primeira, e muito bom gosto. A série já acerta na abertura, em formato de HQ, ao som da contagiante Stop, I'm Already Dead, do Deadboy and the Elephantmen. Os episódios (ao total já são 9 exibidos) sempre tem um início e fim, mas a série não foca apenas na resolução dos casos. A vida pessoal de Liv e a de outros personagens é explorada e rende cenas muito divertidas.  Não precisa ter medo, pois o terror passa longe da série.

A HQ é bem diferente em alguns aspectos. Para começar a Liv da HQ se chama Gwan Dylan, e trabalha como coveira. Ela também ajuda a desvendar o crime dos mortos de quem ela come o cérebro.
Eu amo ambas, e recomendo as duas. Já assistiu? Conta o que achou (e me add no zap pra gente comentar aquele episódio 8 que quase me enfartou). (P.S: Na torcida para que a HQ vire livro).