Olá leitores. Hoje retorno com a coluna falando sobre séries, já que ultimamente tenho assistido várias séries novas, e uma delas é a maravilhosa
The Following. Não vou negar que o que me chamou atenção mesmo, foi a presença do ator Kevin Bacon - de quem sou fã irrevogável (ele é lindo!!) - e também por trazer um
serial killer que usa os poemas de Edgar Alan Poe (divo), para justificar seus atos criminosos.
Se você assim como eu, é fã de thrillers, essa série foi feita sob medida para você. A tensão está presente em cada episódio, e a série tem me surpreendido a cada novo enigma.
Ryan Hardy (Kevin Bacon) é um agente do FBI aposentado, que é chamado de volta assim que o
serial Killer, Carrol, foge da prisão. Joe Carroll é professor de literatura inglesa, escritor, e
serial killer aficionado pelos poemas sombrios de Poe. Seu modus operandis é arrancar os olhos de suas vítimas, em uma alusão ao conto O gato preto. Na prisão, ele recruta uma rede de seguidores
online, que irão dar continuidade ao seu legado enquanto estiver na prisão.
A série traz um elenco fantástico. Temos o ator James Purefoy no papel de Carrol, e Shawn Ashmore vivendo o agente do FBI Mike, que se inspira em Ryan.
O que mais me encantou, foi a forma como cada episódio explora a mente insana de Carrol, que diz enxergar a beleza na morte. No pilot temos a fuga de Carrol da prisão, e sua insistência em manter Ryan refém de seus joguinhos mentais, que no passado salvou uma jovem de ser morta por ele. Joe alega que o seu trabalho está inacabado, e foge da prisão para ir atrás da Dra. Sarah Fuller (Maggie Grace), que foi a única vítima que escapou com vida. Através de
flashbacks, conhecemos quem foi Joe no passado, e também como ele recrutou cada um dos seguidores dispostos a matar por ele.
Os episódios são cercados de tensão e ainda temos o fator surpresa, onde não sabemos o que o próximo seguidor de Carrol irá fazer, ou quem irá matar. Paralelo a isto, temos a ex-mulher de Carrol, Claire, e seu filho Joe, que também são usados por ele com o intuito de provocar Ryan, que no passado teve um caso com Claire, após a prisão de Joe.
Além disso temos toda a problemática envolvendo a vida de Ryan. A culpa por não ter percebido quem Joe era, pois assim que surgiram os primeiros casos envolvendo vítimas que tiveram seus olhos arrancados, Ryan entrevistou Joe para poder ter uma direção a seguir na investigação, já que Carrol lecionava literatura, e demonstrava um interesse especial em Poe. Ryan também precisa lidar com o alcoolismo, embora esse não seja o foco.
O que difere a série de tantas outras que envolvem psicopatas, é o que o foco não está voltado apenas para o assassino, e sim para a mente dos agentes do FBI. Outro fator que me chamou atenção, é a possibilidade de qualquer um do elenco ser seguidor de Joe, exceto Ryan. Eu desconfio de todos.
Mas não vá assistir pensando encontrar um novo Dexter, e se apaixonar pela mente sombria de Joe. Diferente do meu serial queridinho, que mata somente assassinos, Joe sente prazer em matar mulheres jovens, e totalmente inocentes. Sua mente é tão doentia e distorcida, que ele não hesita em sequestrar o próprio filho - para treiná-lo a fim de seguir seus passos -, e a ex-esposa para afetar Ryan, alegando que tudo o que ele faz é por ele. Apesar de ser doentio, Carrol é extremamente educado, e muito persuasivo. Acho o maior charme ele recitando alguns trechos dos contos de Poe (hot).
Os episódios seguintes tem mantido o padrão do pilot, focando em um seguidor diferente de Carrol, e unindo suspense e ação na medida certa. A série já virou uma das minhas queridinhas, e fico tensa até lançar o próximo episódio.
Essa semana saiu o episódio 5 da primeira temporada. A série estreou nesta quinta feira no canal pago Warner.