Autora: Kasie West
Editora: Seguinte
Número de páginas: 295
Classificação: 5/5
Minha Opinião:
Além de escrever, Kasie se diverte praticando wakeboard, ouvindo rock alternativo, lendo até tarde e comendo muito chocolate amargo com menta.
Se tem um livro que eu não tinha a menor expectativa, e o danadinho me surpreendeu positivamente, este é o livro.
Minimalismo deu super certo na trama de West, e prendeu a minha atenção.
Addison Coleman é uma investigadora de destinos. Ela é capaz de ver as duas possibilidades do seu futuro, antes de tomar alguma decisão.
Assim que seus pais anunciam o divórcio, ela precisa escolher se quer ficar com sua mãe no Complexo Paranormal, ou ir com o seu pai para viver entre os Normais.
Visualizando as duas hipóteses, Addison tem a oportunidade de conhecer Trevor no mundo dos Normais, e Duke no mundo dos Paranormais. Porém, os dois destinos parecem reservar uma cota de sofrimento. Qual futuro Eddie deverá escolher?
"Porque uma ilusão não passa de uma ilusão. A realidade sempre existe, não importa a fachada"Amo essas tramas que nos apresentam duas possibilidades de destino, e a gente fica "sofrenu" ao ver a personagem de um lado pro outro. Até então eu não havia lido nada parecido, e a originalidade contou muitos pontos a favor.
Se você é daqueles leitores detalhistas que querem saber hora, local, endereço, e se quem veio primeiro foi o ovo ou a galinha, talvez a simplicidade da obra não vai te fisgar tanto como me fisgou.
De um lado temos um Complexo formado por Paranormais com todos os tipos de poderes (imagine o X-Men, só que sem o professor Xavier. Imaginou?). Addie mora nesse complexo com seus pais, e alguns amigos. Lá ela leva uma vida "normal", fora o fato de poder prever o que acontecerá no seu futuro.
Já do lado dos Normais, temos pessoas normais (dãã), sem qualquer tipo de poder.
'' Me prometa um coisa; se isso for uma investigação e você não me escolher, se não escolher esse caminho por algum motivo, prometa que não vai me apagar.''O motivo de eu ter amado tanto esse livro? Já começa na trama descomplicada, e minimalista. Não temos grandes detalhes sobre como os poderes surgiram, ou como houve essa separação entre Normais e Paranormais. Tudo está nas entrelinhas (ou seja: imagine). Alguns vão dizer que a autora apelou para os clichês adolescentes (escola, garotos, amiga doidinha), mas quando o clichê é bem utilizado, eu elogio mesmo.
A narrativa é cinematográfica. Linguagem descomplicada, cenas de tirar o fôlego, e suspense de roer as unhas.
A narração é feita em primeira pessoa, intercalada entre o período que Addie visualiza seu futuro com os Normais, e o período onde continua vivendo com sua mãe no Complexo.
É angustiante ir de uma visão para a outra, sem imaginar o que viria pela frente.
E não pense que Addie baseia sua escolha nos pretendentes Duke e Trevor. Há muitas coisas mais importantes que o romance adolescente, e só por isso esse livro já merece sua atenção.
Tem conspiração, morte, personagem duas caras...ah! você com certeza precisa ler esse livro.
Encruzilhada é a prova de que uma dose de clichês bem utilizados, valem mais do que uma trama complexa. Estou ansiosa master pela continuação.
Oi! Já tinha lido a sinopse desse livro e a não passou pela minha cabeça esses pontos que você descreveu na resenha. Agora tenho que dá uma chance por esse livro. Parabéns pela resenha!
ResponderExcluirAté!
http://liiteroma.blogspot.com.br/
Olá!
ResponderExcluirEsse livro já estava na minha lista de desejos só por ser da Seguinte, mas agora que sei sobre o que se trata estou mais curiosa ainda para ler!
Concordo 100% sobre os clichês! Se fossem tão ruins assim, não teria tanta gente usando. A questão é saber usar.
Abraços purpurinados,
Elisa~
The Fat Unicorn