Top Piriguetagem Literária 2012


Ano passado eu participei do Top Piriguetagem Literária, que foi proposto pelo blog Viagem Literária. E com tantas leituras boas que tive esse ano, não poderia deixar de participar do TOP 2012.
Para quem não conhece o termo ele está no Aurélio TOC Livros e segundo a Luciana Mara:

De acordo com o dicionário Aureliânus sofre de piriguetismo literário aquele(a) que troca de paixão platônica fictícia toda semana, e usa a expressão 'é meu' quando descreve algum personagem. Este tipo de piriguete usa ou usará óculos e sente frio (característica principal que a diferencia das outras espécies).
Então, vamos aos personagens mais hots de 2012:

10) R (Sangue Quente)
Ok, podem me chamar de estranha, mas tinha que ter um "colírio" zumbi na minha lista. "R" não só é o zumbi mais lindo e fofo da literatura, ele também é super inteligente (o que conta muitos pontos, quando pensamos que o cérebro dele era para estar mortinho da silva). Eu sei que a foto não faz jus ao "R" da minha mente, mas acredite, Nicholas Hoult sem essa maquiagem toda é colírio para o ano inteiro.
 
9) Luke Henry (Deslembrança)
Ele não merecia essa posição, mas eu não tenho culpa se este ano vários canditados conquistaram meu coração. Para provar que nem só de paixão por bad boys vive uma piriguete literária, Luke faz a linha bom moço: tímido, inteligente e amante de Star Wars (diga como não amar?), ele é capaz de escrever vários bilhetes e reconquistar a namorada todos os dias, já que ela não possui lembranças do passado. Matt Lanter cairia super bem no papel. Ah esses olhos *_*


8)  Parzival (Jogador n°1)
Parzival pode até ser solitário, e passar 24h do seu dia jogando OASIS - um game de simulação virtual - mas seu jeitinho nerd, a inteligência, e toda ousadia em bolar um plano 100% perigoso para vencer a disputa e conquistar o 1° lugar na caça ao ovo do game, conquistam qualquer garota. Especialmente as que amam os anos 80 e games. Apesar do ator ser um cadinho mais velho que o personagem, só consigo pensar no Zachary Levi como Parzival.

7) Miguel Defilippo (Como quase namorei Robert Pattinson)
Ele é constantemente confundido com o ator Robert Pattinson, e isso lhe causa certos transtornos quando se trata de um local cheio de fãs do mesmo. Mesmo assim, Miguel Defilippo consegue sempre dar um "jeitinho brasileiro" para se safar do assédio, por conta de ser "a cara" do ator famoso. Não é só a Duda que frequentemente pensa em se "atracar" com ele no tapete da sala rs
6) Quatro (Divergente)
Ele pode parecer introvertido, durão e tem pose de quem não se preocupa com nada, mas por trás desta fachada - e de belos olhos hipnotizantes - existe um garoto que sofreu muito, e faz de tudo para não transparecer seus maiores medos. Meu four só podia ser o ator Jeremy Irvine.
5) Jonh (Amores Cruzados)
Idade não é documento, e é por isso que Jonh, o "novinho" apimentado entrou para a lista. Mas cuidado com ele: quando se apaixona, não consegue manter as mãos longe da amada (sorte a dela). E não é só isso, ele também pode te levar a loucura cantando ao pé do ouvido...uhlalá. Ninguém melhor do que Alexander Ludwig para representá-lo.


4) Warner (Estilhaça-me)
Yes, tinha que ter um bad boy para representar muito bem essa lista. E ninguém melhor que Warner, já que esse homem é pura testosterona ambulante. Ele é malvado, sem escrúpulos, e não hesita quando o assunto é causar dor e medo nas pessoas. Mas por baixo de toda arrogância e traumas do passado, Warner sabe como levar uma garota a loucura, com seu jeitinho todo mandão. Brant Daugherty é o meu Warner (imagina esse homem em um uniforme militar? ai ai).

3) Adam (Estilhaça-me)
Adam é páreo duro para Warner, pois ambos são apaixonados pela mesma garota. Enquanto o seu rival tenta conquistar Juliete com o uso da força, Adam simplesmente leva Juliette a loucura com apenas um toque. Com esse olhar, acho que ele nem precisa dizer nada para me conquistar hahahaha. O ator Adam Gregory, representaria muito bem o seu xará da ficção.



2) Travis Madoxx (Belo Desastre)
Ele luta, tem tatuagens, e muitos, mas muitos músculos para o deleite das piriguetes literárias. Travis não é só um bad boy que daria um murro em quem ousasse chegar perto de sua namorada para tentar passar uma cantada. Ele também é romântico e capaz de derreter qualquer geleira, quando o assunto é pegada. Sean Faris é o meu Travis.

1) Kishan (O resgate do tigre)
E chegamos ao número 1 da lista (e do meu coração). Tudo bem que estou me sentindo a maior piriguete de todas, pois ano passado o irmão de Kishan - Ren - ocupou um lugar cativo na minha lista, mas este ano eu me rendi ao charme e encanto do irmão mais novo.
Além de ser atrevido e muito sedutor, em A viagem do tigre, Kishan provou que sabe esperar pela sua oportunidade, e fará de tudo para ser o tipo de homem que a Kelsey deseja. Tem como não amar??? (Ren, fica triste não, porque continuo te amando viu). Na falta de um ator que representasse toda morenice e a beleza dos olhos dourados dele, escolhi o cantor Kostas Martakis.


    
E esse ano foi só. Claro que se a lista tivesse mais 30 posições, eu teria nomes para ocupar todas elas rs Ano que vem tem mais. E vocês? topam o desafio de escolher 10 personagens literários por quem se apaixonaram em 2012? Se fizerem, deixem o link para que eu possa conferir \o/
Aproveito para deixar um Feliz 2013, que esse ano novo seja repleto de novas conquistas e ótimas leituras, é claro.
bjos

[Resenha] Divergente - Veronica Roth

Livro: Divergente - livro #1
Autora: Veronica Roth
Editora: Rocco
Número de páginas: 500
Classificação: 5/5 (favorito)

Minha Opinião:

Na Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções: Abnegação, Franqueza, Amizade, Erudição e Audácia. Aos 16 anos, todos os jovens precisam se submeter a um teste de aptidão, que irá ajudá-los a se decidir por uma facção. Aqueles que possuem inclinação para mais de uma facção, é chamado de divergente.
Beatrice aguarda o dia de seu teste com muita expectativa, pois apesar de ter nascido na Abnegação, não sente o altruísmo natural que os seus pais e irmão demonstram.

No dia da escolha por uma facção, Beatrice se enche de dúvida para decidir se deve permanecer com sua família na Abnegação, ou seguir o seu coração e partir para sempre.
" - Meu instinto imediato é de pressionar você até que você ceda, só para ver o quanto terei que empurrar - diz ele, apertando os dedos ao falar a palavra "ceda". Ele abaixa os olhos até que encontram os meus e diz:
- Mas eu me contenho.
-Por que... - Engulo em seco. - Por que é este o seu instinto imediato?
- Porque o medo não faz com quem você se apague; ele faz com que você acenda. Já vi isso acontecendo com você. É fascinante (...) Às vezes, eu quero apenas...ver de novo. Ver você acesa. (pág. 327)
Distopia se tornou um gênero muito badalado ultimamente, graças ao sucesso de Jogos Vorazes. A primeira distopia que li foi Destino, e além do gênero romance, este se tornou um dos meus preferidos. Até hoje não li uma distopia que me desagradasse, e esta foi mais uma que entrou para a lista dos queridinhos. Divergente é tão awesome, que eu cheguei a sonhar e ter pesadelos com algumas partes do livro.
O livro é narrado em primeira pessoa por Beatrice, e o maior diferencial está na narração. Beatrice não fica divagando sobre a sociedade, o que acaba tornando o início lento na maioria das distopias que li. Suas dúvidas são completamente compreensíveis, e através delas conseguimos entender o verdadeiro dilema da escolha de uma facção.

O enredo é inovador, e bem trabalhado. A distopia criada por Veronica pode causar espanto no início, pois é difícil imaginar uma sociedade onde os grupos se dividem de acordo com o ideal que desejam seguir. Mas com o desenrolar da história eu estava completamente familiarizada com as diferenças entre as facções.
Todos personagens são bem explorados. Beatrice me conquistou por sua determinação. Apesar de ter crescido e vivido a juventude inteira seguindo os ideias da abnegação, ela parece não temer a opressão que sofreria caso escolhesse outra facção.
Acompanhar o treinamento para os iniciados em uma facção, foi muito interessante. Dava um friozinho na barriga só de imaginar como seria fracassar em algum teste, e se tornar um sem-facção (que não podem trabalhar, e até para se alimentarem dependem da boa vontade dos membros da Abnegação).

O romance é a cereja do bolo, ops, da história. Quatro é extremamente sedutor com seu jeito introvertido. O envolvimento entre os dois acontece de forma gradual, como tem que ser para conquistar o leitor.
Quando eu pensei que a autora deixaria a parte da ação pro final, fui surpreendida com um desfecho de tirar o fôlego. Chorei feito manteiga derretida em algumas cenas, e quase tive uma síncope, que me fez querer loucamente Insurgente, sem previsão de lançamento no Brasil.

Meme: 12 livros para 2013

Vi esse meme por aí, e resolvi listar os 12 livros, que com toda a certeza serão lidos no ano de 2013 (só valem os livros que já tem na estante). Eu tenho mais de 50 livros comprados, parados na estante por falta de tempo para ler, entre as leituras de parceria, as quais sempre dou preferência. Mas em 2013, vou me comprometer a ler pelo menos estes 12 livrinhos da minha lista, que são:

1- Tempest (Julie Cross)

Assim que o livro lançou aqui no Brasil, fui correndo comprar, mas até hoje não tive a oportunidade de ler. Sou apaixonada pela capa, e histórias que falam sobre viagem ao tempo, sempre me interessam. Os direitos cinematográficos já foram adquiridos, e isto me dá um ânimo a mais para ler logo.








2- Três metros acima do céu (Federico Moccia)

Talvez este seja o livro que comprei com mais vontade de ler, e infelizmente não li :(
 A capa é muito feinha, mas a história traz um bad boy motoqueiro (abana) que se apaixona por uma menina toda certinha. Acho que ele será o primeiro a ser lido em 2013.







3- Sou louco por você (Federico Moccia)

Já que vou ler Três metros acima do céu, não posso deixar de incluir na minha lista a continuação dele, que se chama Sou louco por você. Não sei muito bem sobre o enredo, e até prefiro assim. Mas sei que o Step-bad-boy-gostoso estará de volta neste livro rs








4- A lista negra (Jennifer Brown)

Outro lançamento que fiquei eufórica para comprar, e quando comprei ficou encostado na estante. Ensaiei pegá-lo para ler muitas vezes, mas sempre chegava algum livro de parceria, que eu julgava mais urgente ler, e deixava ele para depois. Mas em 2013 ele será lido \o/
O livro fala sobre bullying, e pelo que li nas resenhas, sobre uma chacina em uma escola (eu acho). Estou louca para ler.






5- Stolen (Lucy Christopher)

Stolen é narrado em forma de carta para o sequestrador. Pelo que entendi da sinopse, a menina que foi sequestrada, e obrigada a viver com o monstro, acaba criando uma empatia por ele. Mas não sei se é bem isso. Mas um livro que comprei querendo ler loucamente, e está parado mais de meses na estante.








6- A Fera (Alex Flinn)

Quem segue o twitter do blog, sabe o quanto pentelhei para comprar este livro rs Ele esteve em meus desejados por séculos, e quando comprei, quem disse que consegui ler?? A história é uma remontagem do clássico A bela e a fera, que é um dos meus contos preferidos. Soube que em breve a Galera irá publicar mais um livro da autora aqui no Brasil (que eu até tenho em inglês, mas nem me atrevo a colocar nessa lista, pois sei que não conseguiria ler a tempo), e quero ler este primeiro para conhecer a narrativa de Alex.





7- Travessia (Ally Condie)

Travessia é a continuação do livro distópico Destino. Esta trilogia é muito especial para mim, pois foi a primeira distopia que li, e me apaixonei.Não sei como ainda não consegui ler a continuação, mas em 2013 não vai passar batido.










8- Dezessete luas (Margaret Stohl e Kami  Garcia)

Mais uma continuação que eu negligenciei este ano. E não foi pelo fato do primeiro livro ser ruim. Muito pelo contrário. Eu amei de paixão Dezesseis Luas, e estou eufórica para o lançamento do filme em 2013. Como a galera record já anunciou que irá lançar a continuação: Dezoito Luas em 2013, preciso urgente me atualizar e ler este logo.
A série fala sobre bruxos, de uma forma muito envolvente, e traz também muito romance. É uma das minhas séries queridinhas.




9- Aprisionada (Lauren DeStefano)

Mais um distópico, mas eu não faço ideia sobre o enredo hahahahah. Faz muito tempo que li algumas resenhas e esqueci completamente. Só sei que comprei porque estava na promoção, e a a capa lindíssima chamou minha atenção. O problema é que a editora que detém o direito da trilogia no Brasil, é uma editora enrolona, que nunca lança os livros no prazo certo, e um certo tempo muitos questionaram se a mesma estaria a beira da falência. Enfim, resta torcer para que logo lancem os outros livros da trilogia.





10 - Equinócio (Lu Piras)


É uma vergonha eu ainda não ter lido Equinócio, da minha linda gêmula Lu Piras. O enredo fala traz um anjo (minha paixão literária), e esse será leitura garantida em janeiro.









11- Amante Sombrio ( J.R. Ward)

A saga Irmandade da Adaga Negra (IAN) é uma das mais comentadas, badaladas, idolatradas,salve salve. Comprei a maioria dos livros da coleção, mas até hoje não li o primeiro.









12- Perdida (Carina Rissi)

Pra fechar a lista, Perdida. Mais um nacional que comprei cheia de vontade de ler, e nunca tive tempo.
Já li Procura-se um marido, da mesma autora, e me apaixonei pelo modo como ela consegue criar uma história romântica que seja totalmente original e crível.








E vocês? quais livros que já estão na estante querem ler em 2013?
Lembrando que minha lista não segue ordem certa, mas certamente irei ler todos esses 12, antes da metade do ano de 2013.

[Resenha] Por este mundo acima - Patrícia Reis

Livro: Por este mundo acima (Coleção Novissimos)
Autora: Patrícia Reis
Editora: LeYa
Número de páginas: 170
Classificação: 4/5

Minha Opinião:
" Sou um grande adepto das segundas e terceiras leituras.Uma leitura aos vinte anos não é a mesma que aos trinta anos. A culpa é da personagem que é demasiado rica ou do leitor que transfigura o tempo?" (pág. 61)
 Por este mundo acima faz parte da coleção Novíssimos, lançada pela Editora LeYa com o intuito de trazer para o Brasil alguns destaques da Literatura em Portugal. Este ano foram publicados 5 livros, entre eles o premiado de 2011: O Teu Rosto será o Último, do autor João Ricardo Pedro. Outros 5 títulos serão lançados em 2013.

A escolha do livro para a resenha não foi meramente aleatória. Já tinha lido uma crítica sobre o mesmo, que me agradou bastante. A história se passa em uma Lisboa pós-apocalíptica, onde não possuimos a explicação para o desastre que desolou a cidade, e levou muitos moradores a viverem confinados em suas casas. 
O livro é narrado em primeira pessoa, por Eduardo, um editor literário de 69 anos que sobreviveu a catástrofe, e vive remoendo o passado, como uma espécie de alento para manter-se são em meio ao caos. Através de suas memórias conhecemos seus amigos: Lourenço, Jaime e Sofia, e começamos a entender a importância que os amigos assumem em sua vida. Cartas, bilhetes e listas escritas por ele, trazem à tona o tipo de homem que ele foi antes de Lisboa sofrer o colapso: sempre em companhia dos amigos e dos livros.

Agarrado ao manuscrito "A Noiva chegou de autocarro" - um romance promissor que foi entregue por um rapaz antes do desastre - Eduardo enxerga no livro uma história profética do que estaria por vir.
Os últimos capítulos são narrados em terceira pessoa, e abrangem o relacionamento de Eduardo e Pedro, um jovem "miúdo" de 8 anos, encontrado abandonado em na rua.

Se algum dia duvidei que um livro com poucas páginas pudesse conter um enredo grandioso, Por este mundo acima com certeza traria tal conceito abaixo. Patrícia possui uma narrativa singela, e livre de qualquer floreio, e ainda assim consegue transmitir os sentimentos da personagem principal de maneira magistral. O colapso de Lisboa é apenas um pano de fundo, e a falta de explicação acerca dos acontecimentos que atingiram a cidade não faz a menor falta. Reis envereda por outro caminho: a relação humana funcionando como pilar de sustentação em tempos austeros. Por ser um editor que ama o trabalho que faz, facilmente conseguimos nos identificar com Eduardo e a sua paixão pelos livros. O carinho que ele tinha ao analisar cada manuscrito, e a forma como ele se sentia parte do livro só pelo fato de tê-lo lido e descoberto seu valor, soavam genuínos.

Pedro e Eduardo formam uma dupla inconvencional. Ele já idoso, e tendo vivido muitas experiências em sua vida, e Pedro na flor da idade, descobrindo o mundo - mesmo que após a destruição, todas as esperanças de um futuro melhor tenham sido varridas para longe. Mesmo com tantas diferenças, o carinho, o afeto, e a admiração mútua, são comoventes.
Através dessa troca, e interação entre os dois, sentimos o poder da amizade e dos livros. Como as histórias que lemos e nos são contadas são cheias de significado e valia, quando nada neste mundo parece fazer sentido.
Só tenho elogios ao enredo, porém a parte da tradução deixou a desejar ao meu ver. Encontramos muitas palavras escritas no português de Portugal, e a princípio isso me deixou muito confusa. Gostaria de ter lido o livro inteiro na nossa língua, e por este motivo a classificação rendeu 4 estrelas.
Repleto de reflexões introspectivas, Patrícia consegue conduzir seu romance de forma inesperada, criando vários pontos de interrogações na mente do leitor. E como diria Eduardo: não são os pontos de interrogação que nos pertubam após uma leitura, que fazem a mesma valer a pena?

Destaques Literários 2012

Olá leitores. Hoje venho falar sobre o projeto Destaques Literários, criados por várias blogueiras que se uniram, e selecionaram vários destaques nacionais e internacionais, em várias categorias, onde o vencedor será escolhido atráves do voto do juri ténico e votos do público. E você também pode ajudar, dando o seu voto aqui, para os seus preferidos. A votação se encerra no dia 15 de janeiro.

[Resenha] A Idade dos milagres - Karen Thompson Walker

Livro: A Idade dos Milagres
Autora: Karen Thompson Walker
Editora: Paralela
Número de páginas: 207
Classificação: 2,5/5

Minha Opinião:

Julia acaba de entrar na idade dos milagres, o tão esperado 12 anos, onde muitas meninas e meninos se desenvolvem na velocidade da luz.
Porém, o passagem para a adolescência não é a única coisa com que Júlia e as outras crianças de sua escola precisam se preocupar.

Em uma tarde de sábado, ela e sua família descobrem através dos noticiários, que a rotação da Terra está diminuindo. Deste modo, os dias e noites ficam mais longos, e a gravidade também é afetada, matando vários pássaros e plantas.
Em meio ao dilema de viver noites de sol, e dias de escuridão, Júlia precisa lidar com as descobertas sobre seu pai, a perda de sua melhor amiga, e a paixão não revelada por seu colega de escola.
" Cinco mil anos de arte e superstição poderiam sugerir que a escuridão nos assombra mais, que à noite a mente humana fica mais suscetível a pertubações. Mas dezenas de experimentos realizados depois da desaceleração revelaram que, na maior parte dos casos, não é a escuridão que mexe com nosso humor - é a luz." (pág. 102)
A  Idade dos Milagres possui uma premissa muito interessante, e que me deixou louca de curiosidade para conferir. O livro tem toques de distopia, sem necessariamente se tratar de uma. A desaceleração - como é chamado o fenômeno da diminuição da rotação da Terra - é assustadoramente convincente. Karen possui uma narrativa suave e ao meu ver lenta demais. Este foi o problema todo do livro. Tudo é explicado com tanta suavidade, que a leitura me deu sono em muitas partes, e eu tinha que voltar para ler o começo do mesmo parágrafo várias vezes.
Descobrir sobre a desaceleração no início foi estimulante e de dar medo, mas com o tempo ficou repetitivo demais. Eram sempre as mesmas colocações e o cenário não mudava: animais e plantas morrendo, e pessoas perdendo o senso.
Quando cheguei na metade da leitura, já estava implorando para que acontecesse um apocalipse zumbi,  para a trama finalmente ficasse movimentada.

O livro é narrado em primeira pessoa, por Júlia. Apesar de ser uma pré-adolescente, ela passa o tempo todo se referindo aos seus colegas e a si mesma como criança. Isso me irritou bastante, visto que a maioria de suas colegas de turma, já eram bem desenvolvidas para a idade.
A visão que eu tive de Júlia, como uma garotinha mimada e careta, não ajudou muito no meu envolvimento com os seus dilemas, especialmente com a sua paixão platônica pelo colega de turma Seth. O romance apesar de fofinho, não conseguiu me entreter.
Os pais, o avô e a professora de piano de Júlia, são os únicos personagens secundários bem desenvolvidos. O avô foi o personagem a quem me afeiçoei. Seja por sua mania de guardar vários objetos, ou pelo modo como contava histórias do seu tempo para a neta.

A parte que eu estava mais ansiosa para descobrir, era o porquê da desaceleração, porém, ela acaba ficando em segundo plano. Podemos imaginar que os próprios seres humanos contribuiram para que ela ocorresse, mas Walker não se preocupa em justificar o motivo, e isso foi decepcionante. Os dramas bobinhos vividos por Júlia recebem um maior destaque, e ao meu ver isso foi o que mais me desestimulou durante a leitura.
A Editora Paralela fez um ótimo trabalho com a edição do livro. A capa brilha no escuro, e o efeito é encantador. Não encontrei nenhum erro de digitação ou revisão, e a fonte da letra é super confortável para a leitura.

Grupo Editorial Record completa 70 anos

Hoje o Grupo Editorial Record completa 70 anos de muita dedicação a uma grande paixão: livros.
São 7 décadas de publicações, promoções, e especialmente interação com os leitores, que são os maiores motivadores para que o grupo continue crescendo e desenvolvendo um lindo trabalho no mercado editorial.

O blog My Book Lit fica muito feliz em participar desta festa, pois com a parceria procuro sempre trazer o que há de melhor publicado pela editora, através de resenhas e promoções para os leitores.
Parabéns ao Grupo Editorial Record \o/
Clique aqui para assistir ao vídeo comemorativo. E fique por dentro de tudo relacionado a comemoração pela Fanpage dos 70 anos da Record.

[Caixa de correio]

Olá people. Animados para o natal? Bem , eu estou e muito, mas sá para comer rabanada rs, pois sei que não vou ganhar livros :(
Tem um tempão que não mostro o que chegou por aqui, por isso resolvi fazer essa caixinha de correio fora de hora, espero que gostem.

[Parceria Galera Record] Os últimos livros que recebi de parceria com a Galera foram: Procura-se um marido (Carina Rissi) e Lua de Sangue (Andrea Cremer). Ambos já foram resenhados aqui no blog.

[Parceria Selo Seguinte] Recebi a edição final de A Seleção (Kiera Cass), já que a minha prova teve um pequeno acidente com o esmalte,por culpa dos correios, e Uma Garrafa no mar de Gaza ( Valérie Zenatti), que tambem já foi resenhado aqui.

[Parceria Paralela] Este livro é lindo, visualmente falando.A capa brilha no escuro, e nem preciso dizer que assim que ele chegou, a louca aqui se trancou no quarto escuro só para ficar admirando rs. Mas a leitura não foi tão empolgante. Amanhã sai a resenha dele.

[Troca] Como a pobretona aqui está em período de abstinência se tratando de compras de livros, fiz umas troquinhas no skoob. Hades é a continuação de Halo, e eu já queria ler faz um tempinho. O livro veio novinho.

[Troca] Finalmente consegui meu Travessia, continuação do meu querido Destino, também de troca no skoob. Aconteceu Ontem foi outra troquinha, e assim que eu ler, ele vai para outro lar fazer uma dona feliz rs.

[Troca] A ultima troquinha feita no skoob foi O poder dos seis.Eu já tinha recebido Eu sou o numero quatro de troca, e estava ansiosa pela continuação,para dar início a leitura.

[Cortesia] Cósmico eu recebi da Editora Seguinte, já tem resenha dele aqui no blog. E O rosto que precede o sonho, eu recebi do autor parceiro Mauricio Gomyde, de quem eu sou fã. Já li o livro, e acho que essa semana a resenha sai.  

E foi isso que recebi em novembro. E vocês?? o que receberam e andam lendo??

[Resenha] Gata Branca - Holly Black

Livro: Gata Branca
Autora: Holly Black
Editora: Rocco
Número de páginas: 358
Classificação: 2,5/5

Minha Opinião:

Cassel Sharpe pertence a uma família de mestres, pessoas com habilidades de provocar os mais diversos tipos de maldições com apenas um toque de mãos, porém, ele é o único membro da família que não possui essa capacidade.

Quando sofre um ataque de sonambulismo durante a noite, na escola onde vive e estuda, Cassel descobre que muitas lembranças do passado parecem ter sido apagadas. Aos 14 anos ele matou uma garota, mas não se lembra do motivo. Para completar, uma estranha gata branca anda visitando seus sonhos. Ao ser afastado da escola, ele precisará conviver com seus irmãos, e acaba descobrindo segredos sobre sua família, que jamais poderia imaginar.
" Sabe o que costumavam dizer sobre garotos como você? São inteligentes como o diabo e duas vezes mais bonitos do que ele. (pág. 143)
 Quando soube que Gata Branca seria lançado aqui no Brasil, senti um verdadeiro alvoroço. Só essa capa já foi o bastante para me hipnotizar e me fazer querer ler o livro na mesma hora (engraçado que a imagem que eu tinha de Cassel foi totalmente influenciada pela capa). Quando li a palavra gângsteres na sinopse, minha empolgação logo aumentou.

O livro é narrado em primeira pessoa, por Cassel. Ele é o único integrante da família Sharpe que não é mestre, e convive bem com isso, até o dia em que começa a desenterrar os segredos de sua família. Não ser um mestre, não o impede de ingressar no mundo das falcatruas. Sua empreitada de sucesso é o mundo das apostas na escola. Dessa forma ele arranja seu próprio dinheiro, e ainda cultiva sua fama de "descolado" entre os alunos.
O início do livro é um emaranhado de informações, que chegou a confundir a minha mente. Somos apresentados ao universo dos mestres, de forma lenta. A premissa é inovadora e bem envolvente, com toda a questão do mundo dos mestres, e as charmosas luvas usadas para que ninguém pudesse correr o risco de ser enfeitiçado contra a vontade. O problema todo, foram os "segredos" envolvendo a família de Cassel. Tudo foi muito previsível, e antes da autora fazer as revelações eu já tinha matado a charada. Fora o segredo de sua mãe - que parecia ser uma criminosa altamente perigosa - ser um tanto bobo e nada que justificasse sua prisão.

Senti falta de ação, e de uma reviravolta que me fizesse ficar boquiaberta. Quando Cassel começa a desvendar as lembranças do seu passado, até que a história sofreu uma visível melhora, mas nada que me empolgasse.
Cassel é inteligente, bonito e muito esperto, mas não consegui cair de amores por ele. O romance - ou a falta dele - foi outro ponto que me decepcionou. A autora até tenta criar um clima entre ele e seu par, só que a falta de atitude de Cassel me cansou. Seu par também não me convenceu. Tenho sérios problemas com garotas mandonas e que se acham donas da verdade. E Cassel parecia um cachorrinho sem dono, abanando o rabinho pra ela. Se garotas sem um pingo de amor próprio já são entediantes, imagine um menino de 17 anos?
Black falhou em tentar explorar o mundo do crime que criou. É tudo muito bobo, boring demais. Faltou profundidade na caracterização dos personagens, e uma explicação plausível para o status de mafioso de Zacharov, personagem que permaneceu sendo uma incógnita pra mim, e que deveria ser o "chefão" do crime.
Resisti bravamente ao ímpeto de abandonar a leitura, e não sei se irei conferir o próximo livro, Red Glove, ainda sem data de lançamento aqui no Brasil.
Gata Branca é a prova de que capas bonitinhas, não conseguem fazer uma história valer a pena. 

[Lançamentos Dezembro] Galera Record

 Amor contra o tempo (Hourglass) -  Myra McEntire

Emerson Cole sempre achou que algo estava errado com ela. Quando passou a ver pessoas deslocadas da realidade – que eram, na verdade, projeções do passado – e que, ao tentar tocá-las, elas desapareciam como fumaça, Em teve certeza. E então vieram os remédios, a depressão, o colégio interno. Agora que seu período no internato chegou ao fim e ela está de volta ao lar, Emerson vê sua sensação de paz prestes a desmoronar. Alguns fantasmas não estão mais desaparecendo com um simples toque. E com a chegada de Michael Weaver, o consultor de uma misteriosa organização que promete ajudá-la a se libertar dessa condição, um simples toque poderá condicioná-la a algo ainda mais perigoso: a paixão.


 Para quem não está reconhecendo a capa, aqui ao lado está a capa original de Hourglass.
 Cinema Pirata - Cory Doctorow

Cinema pirata entra no polêmico universo virtual dos downloads — ilegais e nem tanto —, das grandes corporações do entretenimento, e expõe as ideias mais inovadoras sobre o assunto. Num futuro não muito distante, as grandes corporações infiltraram os governos, e a única preocupação é o lucro. A pirataria é combatida com um fanatismo assustador. E os perdões, inexistentes. A pena para quem incorre na infração pela terceira vez é ter o acesso de toda a família à internet cortado. Por um ano e sem apelo. O jovem Trent, com apenas 16 anos, acaba causando a expulsão de sua família do mundo virtual. Quando ele, envergonhado, foge para Londres, vai combater as leis contra pirataria com a ajuda dos mais diferentes amigos.
 Na Passarela - Meg Cabot

Onde se esconder quando todos sabem seu nome? Emerson Watts está fugindo. Todas as pessoas que ela amam estão furiosas com ela por algo que ela não pode explicar. Em chegou ao fim da passarela. Mas quando ela descobre a verdade sobre o segredo de Nikki, ela sabe que só existe uma pessoa que ela pode recorrer.
 O Acaçá de Cada Um - Celso Sisto

Neste livro, Celso Sisto reuniu histórias que fogem um pouco desse padrão do final feliz e do “foram felizes para sempre”! A violência, a crueldade, a vingança, a desmedida, a esperteza, por mais que sejam considerados negativos e maus exemplos, fazem parte da vida também. As histórias africanas não ignoram isso, afinal, contar também é uma maneira de chamar a atenção, de denunciar, de colocar todo mundo pra pensar (e, quem sabe, debater?).
 Assassin's Creed - Renegado (Oliver Bowden)

Renegado é a mais recente novelização do jogo homônimo escrita por Oliver Bowden e levará a luta entre a Irmandade dos Assassinos e a Ordem dos Cavaleiros Templários até a Guerra de Independência dos Estados Unidos. Na Londres do século XVIII, Haytham Kenway é ensinado a lutar assim que se torna capaz de empunhar uma espada. Quando a propriedade da família é atacada — o pai assassinado e a irmã raptada —, Haytham defende seu lar da única maneira que pode: com sangue. Sem família, o menino é treinado por um misterioso tutor que o transforma num assassino mortal. Consumido pela sede de




A Galera Record publicou em seu tumblr a capa de O Caminho para Woodbury, segundo volume da saga The Walking Dead, de Robert Kirkman e Jay Bonansinga. A previsão de lançamento é para o início de 2013.vingança, Haytham começa sua jornada em busca de retaliação.
 

A praga de zumbis desencadeou horrores nos subúrbios de Atlanta sem nenhum aviso, colocando a vida contra a morte. Nesse turbilhão está Lilly Caul, que luta para sobreviver nos acampamentos e abrigos improvisados. Mas os zumbis estão se multiplicando. Perseguida por uma fome feroz por carne e aleijada pelo medo, Lilly conta com a proteção de bons samaritanos  que estão procurando refúgio em uma cidade murada uma vez conhecida como Woodbury, Georgia.
Inicialmente, Woodbury parece o lugar perfeito. Há comida, as pessoas têm um telhado sobre suas cabeças, e a barricada se expande, cada vez mais forte a cada dia. Ainda melhor, um misterioso líder autoproclamado chamado Philip Blake mantêm a população na linha. Mas Lilly começa a suspeitar que nem tudo é o que parece… Blake, que recentemente começou a chamar a si mesmo de O Governador, tem ideias perturbadoras sobre lei e ordem.
Nem preciso dizer que este mês de dezembro a Galera arrebentou nos lançamentos. Quero muito ler Hourglass e Na Passarela. E vou roer as unhas até 2013 para ler o segundo livro de The Walking Dead. Gostaram??

[Resenha] Uma garrafa no mar de Gaza - Valérie Zenatti

Livro: Uma garrafa no mar de Gaza
Autora: Valérie Zenatti
Número de páginas: 122
Editora: Seguinte
Classificação: 4,5/5 (favorito)

Minha Opinião:

Tal é uma adolescente israelense de 17 anos, que vive em Jerusalém com a sua família. Após um atentado de um homem-bomba, em um café perto de sua casa, Tal não consegue esquecer o horror causado pelo ataque, e resolve escrever sobre tudo o que a aflige.
Durante uma aula, ela tem a ideia de escrever uma carta, e colocá-la dentro de uma garrafa, para que seu irmão - que trabalha como enfermeiro militar - a jogue no mar de Gaza.

Esperando conhecer uma palestina da mesma idade para compartilhar os mesmos sentimentos de inconformismo pelo confronto que já dura mais de 6 décadas, Tal cria uma conta de e-mail para se comunicar exclusivamente com a pessoa que encontrar a garrafa. Mas para sua surpresa, ela recebe uma resposta de alguém chamado "Gazaman".
" Ela continua sua ofensiva, sem se dar conta. Ela me faz mal, ela me faz bem, me sinto oscilando sobre um fio: à direita para a luz, à esquerda para a noite escura, opaca, sem esperança. Quando sua mensagem chegou, senti o coração pulsando na cabeça. Para começar, isso é impossível, um coração não pode pulsar na cabeça. Mas por que alguma coisa ecoava no meu crânio, então? (pág.72)
Quando solicitei o livro de parceria, nem tinha lido a sinopse. Imaginava que seria sobre uma mensagem na garrafa, mas não tinha ideia que as mensagens seriam trocadas por "inimigos", por assim dizer.
Uma garrafa no mar de Gaza conseguiu me deixar sem palavras. Me desarmou completamente. Não sei exatamente por onde iniciar a resenha, mas devo dizer que a história me emocionou profundamente.
O livro intercala a narração de Tal e Naim - que escrevem sobre o cotidiano em uma espécie de diário - com os e-mails trocados entre eles. A narração em primeira pessoa foi extremamente favorável para explorar a alma dos personagens.
Valérie transformou as poucas páginas de seu romance, em um enredo grandioso, profundo, tocante e revelador. Podemos sentir através de Tal e Naim o medo, e a frustação por estarem de mãos atadas, observando de perto os ataques, sem nenhuma promessa garantida de que um dia haverá paz entre israelenses e palestinos.

A questão histórica sobre os confrontos também é explorada, sem qualquer apelo religioso e sem parecer que estamos em uma sala de aula. Temos a visão de um palestino e uma judia sobre o conflito, e ao ler os relatos de ambos, senti como se eu estivesse no meio de toda essa turbulência causada por anos de guerra. Como seria conviver diariamente com a ameaça de uma explosão? O que sentiria ao presenciar um bombardeio? Qual dos dois lados estaria com a razão? Será que os palestinos se compadecem dos civis que são mortos em mais um ataque bomba, ou comemoram todo e qualquer tipo de morte, até mesmo de inocentes? O desabafo de Naim e Tal conseguem transmitir a exata dimensão do que é viver com esses tipos de questionamento. Podemos ver o sangue manchando as ruas, os sonhos e ideais que se esvaem juntamente com as vítimas, e o pesadelo por nunca se sentir seguro. Acima de tudo, sentimos transbordando em cada desabafo, a esperança por verdadeiros dias de paz.
" Talvez você rasgue esta carta. Talvez você só sinta ódio ao ouvir o nome "Israel" (...) Mas, se esta carta tiver a sorte de encontrar você, se você tiver paciência de lê-la até o fim, se você pensar como eu, que precisamos aprender a nos conhecer, por mil bons motivos, e que queremos construir em meio à paz porque somos jovens, então me responda" (pág. 21)
O romance é apenas um pano de fundo. Eles deveriam se odiar, mas conforme conhecem um pouco mais sobre o outro, acabam nutrindo um sentimento de carinho, amizade, e o desejo de poder se encontrar sem a barreira da tela, mesmo que esse encontro seja efetivamente perigoso e arriscado.
Naim guarda um segredo até o final do livro, e apesar de plausível, senti falta de uma "conclusão", por este motivo classifiquei como 4,5.
Com um enredo denso, sentimentos genuínos explorados de modo magistral e personagens palpáveis, Uma garrafa no mar de Gaza conquistou um lugar de destaque na minha lista de favoritos. Ontem mesmo me peguei relendo alguns trechos que marquei, e certamente será um livro que irei reler muitas vezes.

A capa traz os rostos dos atores que protagonizam o filme, adaptado pelo diretor francês Thierry Binisti. Andei lendo algumas críticas sobre o filme, e pude comprovar que o enredo do livro sofreu muitas alterações. Aconselho que a leitura do livro seja feita antes de assistir a adaptação cinematográfica.
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