[Resenha] Cidade Sombria - Catherine Fisher

Livro: A Cidade Sombria
Série: O Mestre das Relíquias - livro #1
Autora: Catherine Fisher
Editora: Bertrand
Número de páginas: 330

Classificação: 3,5/ 5
 Sinopse: A única esperança para Anara, um mundo às portas da total devastação, reside em um mestre, seu aprendiz e nas antigas e ilegais relíquias com poderes misteriosos que eles colecionam. Ao saírem à procura de uma relíquia secreta com grande poder escondida há séculos, Raffi e Galen serão caçados, espionados e testados além dos seus limites, pois existem monstros — alguns deles humanos, outros não — que também desejam o poder desta relíquia até consegui-la.

Minha Opinião:
" A fé é uma árvore estranha. Plante as sementes em algum lugar e, um dia, com as condições propícias, ela irá germinar." (pág. 329)
Recebi a prova antecipada do livro que será lançado em agosto, e não fazia ideia do que se tratava. Lembrava vagamente do nome da autora, por causa de suas outras obras: Incarceron, Sapphique, e Círculo Negro, sendo este último lançado pela Editora Bertrand. Tive que copiar a sinopse oficial, porque se eu for tentar explicar com as minhas palavras um pouco do enredo, essa resenha vai acabar só amanha :P
Pra começar devo dizer que sou fã de fantasia, e a Catherine é uma "gênia" do gênero. O livro é narrado em terceira pessoa, contendo partes de um diário narrado em primeira pessoa, por Carys.

O que mais me prendeu a atenção durante minha leitura, foi a ambientação desse novo mundo criado por Fisher. Nada melhor do que ler algo tão original, e rico em detalhes.
Uma das grandes vantagens da narração em terceira pessoa foi o texto ágil e direto, sem tempo para introduções ou grandes explicações enfadonhas. No começo foi um pouco complicado assimilar o vocabulário diferenciado, mas conforme fui avançando na leitura me acostumei com os novos termos.
Uma sacada genial foi introduzir epígrafes no início de cada capítulo. Além de corroborar para que o leitor acreditasse em cada particularidade deste novo universo, também conseguiu situar as crenças de alguns personagens que serão apresentados ao longo da obra.
A dicotomia da obra também é notável. De um lado temos os Criadores que acreditam em magia, e no poder das relíquias, e no outro estão os céticos Vigias que repudiam a magia. Temos o avanço técnológico das relíquias, aliado ao poder dos feitiços e magias. Notei traços bem sutis de uma distopia, já que os membros da Ordem tiveram sua cidade - Tasceron - destruída, e são caçados pelos Vigias, para serem extintos.

As personagens e a ambiguidade utilizada para retratar suas personalidades, foram o fator que mais me chamou atenção. Temos Galen o mestre corajoso, taciturno e que praticamente enfrenta uma missão suicida para reaver seus poderes. Galen é um verdadeiro enigma. Será que sua motivação é verdadeira? Devo torcer por ele ou contra? O mesmo se aplica a Carys, a vigia que se infiltra no grupo, e que eu deveria odiar por causa das mentiras contadas, mas sabe quando a autora resolve brincar com o leitor, lançando uma nuvem de desconfiança? Fisher é mestra nesse joguinho. Raffi foi o único personagem a quem me afeiçoei logo de cara. Sua devoção a Galen é motivadora. Se tem um personagem que vai crescer e muito nos próximos livros, aposto que será ele.
Não posso deixar de citar os Sekoi, curiosas criaturas que tem o poder de contar histórias e engabelar qualquer um, e que adoram roubar ouro. Quando li a descrição de como eles eram, só me vinha a cabeça o filme Avatar. 

Para um livro introdutório, Cidade Sombria cumpre seu papel de lançar o leitor em uma fantasia com um visual de tirar o fôlego, e nos envolve pouco a pouco nos muitos segredos que ainda serão revelados. O próximo livro da série, entitulado como A Herdeira Perdida, ainda não possui data de lançamento no Brasil.
Mesmo tendo recebido a prova antecipada, não notei nenhum erro de revisão, e isso é sempre um bom colírio para os olhos. A princípio a capa não me despertava muito a atenção, mas agora tendo lido a história, não tinha como ser outra. Ela representa perfeitamente o aspecto sombrio da obra. Leitura mais do que recomendada.

[Sorteio] O Cavaleiro Fantasma


 Olá leitores. Hoje trago o sorteio de um livro muito viciante e gostoso de ler. O Cavaleiro Fantasma é uma aventura infantojuvenil que está entre os meus favoritos, e pretendo reler em breve. E em parceria com a Editora Seguinte, vou sortear um exemplar. Yeah \o
Basta ter endereço no "Braséu", curtir a página do blog no facebook, e sijogar no formulário e chances extras. Boa sorte.


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[Resenha] O Projeto Rosie - Graeme Simsion

Livro: O Projeto Rosie
Autor: Graeme Simsion
Editora: Record
Número de páginas:
Classificação: 5/5 (favorito)

Minha Opinião:
- Don, posso lhe perguntar uma coisa?
- Uma pergunta.
- Você me acha atraente?
- Na verdade não prestei atenção – respondi para a mulher mais linda do mundo. (Pág. 167)
O Projeto Rosie é o livro de estreia do australiano Graeme Simsion, que teve os direitos vendidos para mais de 30 países, entre eles EUA, Grã-Bretanha, Espanha, Japão, Dinamarca, Itália e Canadá, e vai se tornar filme, com produção da Sony Pictures.


Don Tillman está prestes a completar 40 anos e ainda não encontrou uma esposa. Graças a sua inabilidade social, seus encontros sempre resultaram em um verdadeiro desastre. Para resolver este problema, Don tem a brilhante ideia de montar um questionário super elaborado que começa com perguntas triviais, como se a candidata fuma ou bebe, e envereda para perguntas mais diretas e complexas, como qual o tipo de sorvete que a candidata prefere, ou qual é o nível de conhecimento em relação a matemática, aumentando assim sua chance de achar uma mulher compatível. O Projeto Esposa - como é denominado - recebe várias respostas, porém, por culpa de alguma incompatibilidade os encontros sempre fracassam. Don decide então mudar a abordagem, e seguir os conselhos de seu amigo Gene, de ir direto ao ponto. Assim que Rosie surge em sua sala, ele logo a convida para um jantar. O que ele não poderia imaginar é que Rosie é completamente imcompatível.

Eu não sabia o que esperar do livro, mas já gostei quando vi que seria narrado em primeira pessoa por um homem, o que sempre me deixa empolgada para conhecer como funciona a mente masculina quando o assunto é amor. Me apaixonei perdidamente por Don <3
O começo já revela o quão peculiar nosso protagonista é. Metódico ao extremo, Don segue todo um ritual para realizar suas tarefas, que inclui um cardápio semanal e programações cronometradas, tudo isso visando a otimização de seu tempo.
Eu me acostumei fácil com o jeito singular de Don, e com sua curiosa análise do IMC (índice de massa corporal) das pessoas, o que me rendeu altas gargalhadas pela madrugada. 

Quero deixar claro que eu adoro romances açucarados, daqueles bem melosos com declarações a todos os instantes, apelidos bobos, e clichês, mas não senti falta disso. Aqui o foco é a comédia, sem deixar de ser altamente viciante e apaixonante.
Vale ressaltar que Don não sabe lidar com suas emoções, e antes que me perguntem se ele é um personagem frio, eu respondo que ele apenas possui uma inabilidade enorme em expressar os seus sentimentos, o que torna todo seu esforço para conquistar Rosie ainda mais fofo! Sério, no final do livro eu me derreti completamente por ele e me afundei em uma ressaca literária imensa pós-Don (não vai existir personagem tão perfeito...snif).
O relacionamento entre Don e Rosie foge de todos os clichês, e por esse motivo é tão cativante. A saga para conseguir as amostras de DNA, com o objetivo de encontrar o verdadeiro pai de Rosie, rendem cenas hilárias.
Mesmo com todas as cenas engraçadas, o autor ainda adicionou um toque emocionante a premissa. Me identifiquei muito com Don e sua luta em tentar se encaixar na sociedade. Não fica claro que o personagem tenha algum problema, embora ele possua algumas características de portadores da Síndrome de Asperger.
De todas as capas, a brasileira é a mais atrativa e condizente com a história. Só de olhar para os elementos dispostos nela (bicicleta, lagosta, microscópio), já me pego sorrindo feito uma boba pensando no Don.

Trazendo um casal nada convencional, e uma análise extremamente sensível sobre como os opostos verdadeiramente se atraem, O Projeto Rosie é um livro para ser lido, apreciado e relido. Sem dúvida uma das minhas melhores leituras do ano, que certamente irei reler em breve.
Se você tiver a curiosidade de saber se é compatível com Don, tem um questionário muito legal na página do Grupo Editorial Record, que revela seu grau de compatibilidade. Eu fiz e advinhem a surpresa?? Sou completamente incompatível hahahaha.

#Tag Meu Marido Literário


Dando continuidade as tags interessantes que vejo por aí, hoje é dia de responder a tag do Meu Marido Literário, que recebi do blog  Razão e Resenha, da minha amiga Vivi. Vamos as respostas:

1. Que características faz que um personagem entre em sua lista de "Maridos"? 
Tem que ser bonito (óbvio), sarcástico, inteligente, ser mandão na medida certa, bad boy, carinhoso mas com aquela pegada, romântico e bilionário (brincadeirinha, mas se for, melhor ainda rs). 

2. O que menos te atrai em um personagem? 
Complexo de inferioridade (já basta eu), e se achar o gostosão pegador de mulheres.
 
3. Quem é seu atual marido literário? 
Four *_*

[Resenha] A menina que fazia nevar - Grace MacCleen

Livro: A menina que fazia nevar
Autora: Grace MacCleen
Editora: Paralela
Número de páginas: 312
Classificação: 3,5/5

Minha Opinião:
" Eu sei como é a fé. O mundo no meu quarto é feito dela. Com fé bordei as nuvens. Com fé recortei a lua e as estrelas. Com fé colei tudo junto e fiz todas essas coisas cantarolando. Porque a fé é igual à imaginação. Ela vê uma coisa onde não há nada, dá um salto e de repente você está voando."
A menina que fazia nevar é o romance de estreia de Grace MacCleen, que estudou literatura inglesa em Oxford e hoje vive em Londres onde se dedica integralmente à escrita e à música.

 Judith McPherson acredita piamente que o Armagedon está próximo e possui uma fé motivadora. Criada apenas pelo pai, já que sua mãe morreu em decorrência de problemas no parto, a menina de 10 anos é muito solitária, e praticamente não tem amigos. Tudo piora quando recebe uma ameaça de Neil, um menino de sua escola. Seu passatempo é brincar com uma maquete da "Terra Gloriosa", que ela própria construiu com algumas sucatas recolhidas na rua.
Amedrontada com a possibilidade de morrer devido a ameça de ter a cabeça enfiada na privada - feita por Neil - e se apegando a crença de que com fé ela poderia realizar qualquer coisa, Judith faz nevar sobre sua maquete com espuma de barbear. Mas ela não poderia imaginar que no dia seguinte também amanheceria nevando sobre sua cidade.
Após este episódio, a menina passa a acreditar ter certos "poderes", mas vai descobrir que para realizar certos "milagres" é preciso arcar com as suas consequências.
 
Geralmente não leio livros que trazem temática religiosa, desde a leitura de A Cabana, livro que foi minha maior decepção ever (me julguem). Sou cristã protestante e é difícil deixar minhas crenças de lado, para extrair a mensagem que a autora quer passar. Assim que soube do lançamento do livro decidi dar uma chance, já que este trazia uma protagonista criança, e tinha uma pegada mais infantojuvenil. No início eu até cheguei a abandonar a leitura, achando que não me envolveria com o enredo, but liguei o botão turn off religioso, e não me arrependi.

A obra é repleta de metáforas, parábolas e versículos que nos ambientam na fé da jovem protagonista. Apesar da autora utilizar uma delicadeza e leveza para tratar de assuntos como bullying, religião, e até mesmo o fanatismo religioso, eu não consegui me adaptar com os adjetivos religiosos, como o modo com o qual ela se referia a sua cidade como "antro de iniquidades". Mas devido a criação dela foi completamente compreensível encontrar este vocabulário diferenciado.
No mais, a narrativa não deixa a desejar, nos passando a ideia exata de uma criança atemorizada, que não possui outro apoio a não ser a professora, já que até a relação com o pai era bastante complicada. Devo dizer que Grace foi muito feliz deixando uma crítica implícita aqui: o modo como o pai negligenciava a filha, e também a forma como o fanatismo afetou a vida deles...tá ok, eu prometi que não faria análise religiosa.

Os capítulos são bem curtinhos, e aos poucos a gente vai se familiarizando com o modo que Judith pensa, e passa a se envolver com os "milagres" que ela realiza. O teor religioso é bem comedido, não passa aquela ideia de que a autora quer na verdade "evangelizar" o leitor, e isso foi o que eu mais gostei. Infelizmente me decepcionei um pouco com o desfecho, que ficou em aberto. Grace poderia ter sido mais cuidadosa na hora de explicar alguns eventos, mas ainda assim foi uma experiência muito agradável.
A menina que fazia nevar traz uma história de fé, ação e reação e o poder das nossas escolhas. Um livro muito delicado que utiliza de uma sensibilidade sem tamanho para nos mostrar o poder da nossa fé.

[Sorteio] Vovó Vigarista

Olá leitores. O frio chegou com tudo aqui no RJ, e nada melhor do que um edredom + xícara de capuccino + livro = para resultar na tarde perfeita!! Para aquecer o frio, estarei sorteando em parceria com a Editora Intrínseca, um livro muito gostosinho de ler, e perfeito para ler nesse fim de férias: Vovó Vigarista.
Para quem é apaixonado por literatura infantojuvenil, e para quem não é, mas quer presentear algum irmão ou sobrinho, é moleza participar do sorteio. Basta preencher o formulário abaixo e voilá.
Ainda tem opções extras, para aumentar as chances de ganhar. Boa sorte!!!!



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[Resenha] Dizem por aí - Ali Cronin

Livro: Dizem por aí
Série: Garota <3 Garoto - livro #2
Autora: Ali Cronin
Editora: Seguinte
Número de páginas: 279

Classificação: 4/5

Minha Opinião:
 "(...) O que os meninos querem de mim e o que eu quero (da maioria) deles é diversão e uns amassos. Não há nada de errado nisso." (Pág. 68)
Dizem por aí é o segundo volume da série garota <3 garoto, e traz a história de Ashley, a garota mais festeira do grupo, e que não liga para o que as pessoas pensam da sua facilidade em se envolver sem compromisso com os garotos (resumindo em outras palavras: Ashley é uma piriguete de marca maior, que liga o f*da-se para quem a critica) , isso até conhecer Dylan, o menino que faz seu coração bater mais forte.
Achei este livro bem melhor que o primeiro, Nada é para sempre,  que já foi resenhado aqui no blog. Também não é tão difícil superar a chatice de Sarah, a protagonista anterior. Lembrando que não é preciso ler os livros na ordem, já que cada um tem início e fim, e trazem protagonistas diferentes, embora a história continue do ponto que a outra parou.

Eu me viciei na escrita da autora, que é bem moderna e mostra a juventude como ela é. Ali utiliza uma linguagem bem jovem, com a qual o leitor se identifica.
O que difere a série de outras do mesmo segmento, é a clareza e o abandono de pudores na hora de elucidar os conflitos juvenis. Achei super interessante a abordagem que a autora faz sobre os rótulos que os jovens recebem pelo seu comportamento. Se por um lado um homem que namora várias é chamado de pegador,  uma menina que troca constantemente de parceiro é vista no mínimo como uma "vagabunda". Não sou a favor da liberalidade sexual, mas oi, cadê você igualdade?
Ashley é tão cool e divertida, que era impossível não rir com as piadinhas depreciativas que ela vivia fazendo sobre as próprias atitudes. Sei que a primeira impressão que ela passa é de ser uma verdadeira bitch, e seu comportamento não ajuda nadinha a desfazer tal impressão, mas assim que Cronin se aprofunda nos problemas familiares de Ash, finalmente conseguimos entender o porquê de sua atitude.
Ali aborda a fundo a relação entre Ashley e a mãe, e as consequências de crescer sem uma figura masculina, já que o pai não foi presente. Além de ter que trabalhar de graça para a mãe na loja dela, ela ainda precisava lidar com as brigas e implicâncias  de sua irmã mais velha, que possui uma vida tida como "perfeita". Vendo por este lado, não era difícil imaginar o inferno que a menina vivia para tentar superar as expectativas.

Senti uma certa empatia por ela ser filha do meio (eu também sou), e além de todo o seu comportamento liberal e baixa autoestima, foi interessante acompanhar seu amadurecimento, e sua determinação em mudar. Outro lado dela também foi explorado, como a doçura em lidar com a irmã em idade pré-adolescente, e a preocupação com uma velhinha que conhece durante um projeto de filmagem.
Mesmo tendo poucas páginas, em nenhum momento senti que a história "correu", muito pelo contrário, Ali leva um bom tempo desenvolvendo a relação de Ash com os amigos, a família e com Dylan. Só que com este último ela deixou a desejar, já que Dylan praticamente foi um personagem fantasma durante todo livro, e só teve uma aparição significante já no desfecho.
A edição é caprichadissíma assim como a anterior, com a capa aveludada, e uma bela revisão. Mal posso esperar para ler o terceiro volume da série, entitulado como Três é demais, que irá abordar os dilemas de Cass, a mais inteligente do grupo, e que tem um namorado odiado por todos.

[Lançamentos Julho] Grupo Editorial Record

Vamos conferir os lançamentos de julho do Grupo Editorial Record. É tanto livro bom, que é impossível conter a empolgação (e o bolso):

 Setembro de 1356. Por toda França, propriedades estão sendo incendiadas e pessoas estão em alerta. O exército inglês - liderado pelo herdeiro do trono, o Príncipe Negro - está pronto para atacar, enquanto franceses e seus aliados escoceses estão prontos para emboscá-los. Mas e se existisse uma arma que pudesse definir o desfecho dessa guerra iminente? Thomas de Hookton, conhecido como o Bastardo, recebe a tarefa de encontrar a desaparecida espada de são Pedro, um artefato que teria poderes místicos para determinar a vitória de quem a possuísse. O problema é que a França está em busca da arma, e a saga de Thomas será marcada por batalhas e traições, por promessas feitas e juramentos quebrados. Afinal, a caçada pela espada será um redemoinho de violência, disputas e heroísmo.
 É assim que você a perde é uma leitura viciante, que flui como uma conversa, uma confissão, na qual o narrador é um homem que não consegue evitar seus deslizes, que repetidamente se rende às tentações da carne. A primeira que ele ama também é a primeira que ele trai. Ao relembrar essa história Yuniur, um imigrante latino refém de seu sangue quente, dá início a uma inebriante expiação do desejo. Tudo começa com a menina Magda, traída por ele apesar de ser seu primeiro e verdadeiro amor, e culmina na mais recente traição do personagem que é simplesmente chocante, perturbadora, tanto para o leitor quanto para Yuniur — que fica abismado com sua própria canalhice. Entrou na lista dos mais vendidos do New York Times e figurou em importantes seleções de melhores livros do ano de 2012: New York Times, Washington Post, Huffington Post, Time Magazine, entre outras.
 Clássico da literatura e obra-prima de F. Scott Fitzgerald, O grande Gatsby é o retrato definitivo da próspera sociedade americana posterior à Primeira Guerra Mundial. Jay Gatsby, um milionário adepto a festas grandiosas e extravagâncias, nutre um antigo amor por Dayse, casada com o rico e insensível Tom Buchanan. Quando Gatsby se muda para a mansão ao lado de sua amada, Nick Carraway, vizinho de Gatsby, passa a observar os acontecimentos desse mundo de caprichos, riqueza e tragédias, tornando-se assim um dos narradores mais expressivos da literatura mundial.
 A jovem Regina Finch acaba de chegar a Manhattan para trabalhar na Biblioteca Pública de Nova York. Mas o que parecia ser a promessa de um rotina tranquila em meio a clássicos da literatura logo se revela um incrível jogo de sedução quando ela conhece o envolvente Sebastian Barnes, investidor da instituição e um dos homens mais cobiçados da cidade, que fica obcecado pela beleza da bibliotecária. A até então ingênua Regina se entrega a um crescente e selvagem desejo que parece consumi-la mais a cada dia, uma paixão que despertará na jovem sensações jamais imaginadas.
 A advogada Sarah Parker tem uma vida profissional bem-sucedida e muito intensa, porém no campo pessoal vive sem grandes emoções. Sua rotina se resume ao trabalho e aos encontros de fins de semana com o namorado Phil. No entanto, após receber uma inesperada herança de um cliente cujo testamento ajudou a preparar, tudo pode mudar. A mansão onde ele morava a atraí de forma incompreensível e, nela, Sarah vislumbra algo maravilhoso. Danielle Steel captura com brilhantismo a corajosa escolha de uma mulher ao se entregar a um sonho - e a tudo que pode receber em troca.
 No final do século XVII, Jerusalém está dividida, marcada pelo conflito entre o islã e o cristianismo. Encurralados no litoral da Palestina, os cruzados tentam resistir enquanto o vitorioso exército muçulmano liderado por Saladino marcha sobre a Cidade Sagrada. Mas a chegada de Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra, renova as esperanças cristãs de retomar a Terra Santa, e o caos se instaura novamente. Em meio a guerra brutal e implacável, Saladino encontra alento e amor proibido nos braços de Miriam, uma bela judia com o passado trágico. Mas quando o rei Ricardo captura Miriam e se apaixonada por ela, os dois homens mais poderosos da Terra enfrentam-se numa batalha pessoal que determinará o futuro da mulher amada por ambos e de toda a civilização.
 Alice está cansada de ver sua vida social sendo tomada por fins de semana em casamentos e chás de bebê. E quando ela conhece a impulsiva Gretchen, sua vida ganha novos ares e fantásticas possibilidades. Porém, antes que Alice se dê conta, a nova amiga vira seu mundo de cabeça para baixo. Mas Gretchen não é o que aparentava ser e esconde um terrível segredo, que pode colocar muita coisa a perder e ensinar às duas bem mais do que elas desejaram saber sobre os desencontros das amizades femininas.
 Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e com as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam.
Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa - ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke.
Com a ajuda do prestativo - e lindo - Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...
Perdida é uma história apaixonante com um ritmo intenso, que vai fazer você devorar até a última página.


 Quando Jacqueline segue o namorado de longa data para a faculdade que ele escolheu, a última coisa que ela espera é levar um fora no segundo ano. Depois de duas semanas em estado de choque, ela acorda para sua nova realidade: ela está solteira, frequentando uma universidade que nunca quis, ignorada por seu antigo círculo de amigos e, pela primeira vez na vida, quase repetindo em uma matéria. Ao sair de uma festa sozinha, Jacqueline é atacada por um colega de seu ex. Salva por um cara lindo e misterioso que parece estar no lugar certo na hora certa, ela só quer esquecer aquela noite - mas Lucas, o cara que a ajudou, agora parece estar em todos os lugares. A atração entre eles é intensa. No entanto, os segredos que Lucas esconde ameaçam separá-los. Mas eles vão ter de descobrir que somente juntos podem lutar contra a dor e a culpa, enfrentar a verdade - e encontrar o poder inesperado do amor.

Ano de 1962. Em um trecho rochoso do litoral italiano, um jovem dono de hotel olha para as águas incandescentes do mar da Ligúria e vê uma aparição; uma bela mulher se aproximando em um barco. Ele então descobre que se trata de uma atriz, uma estrela americana, e que ela está morrendo. A história dá um salto e recomeça nos dias atuais, a meio mundo de distância, quando um idoso italiano aparece em um estúdio de cinema procurando pela misteriosa mulher que ele viu pela última vez em seu hotel décadas atrás. O que se desenrola a partir daí é um romance que abrange cinquenta anos e algumas vidas. Da filmagem de 'Cleópatra' à agitação do Edinburgh Fringe Festival, o autor nos apresenta um emaranhado de vidas de uma dúzia de personagens - o apaixonado dono de hotel italiano e seu amor desaparecido; o conservado produtor que outrora conseguiu juntá-los e sua jovem e idealista assistente; o veterano do exército que se tornou escritor e o libertino Richard Burton, cujas vontades são responsáveis pelo desenrolar de toda a narrativa - ao lado dos amantes e sonhadores, celebridades e perdedores que povoam o mundo nas décadas que se seguem.

[Resenha] Amigos, amantes e outras indiscrições - Fiona Neill

Livro: Amigos, amantes e outras indriscrições
Autora: Fiona Neill
Editora: Record
Número de páginas:
Classificação: 4,5/5

Minha Opinião:
 " Todos os amigos tinham segredos. Só que alguns os carregavam com mais peso do que outros." (pág.246)
Jonathan, Sam, Hannah, Laura e Janey são amigos há mais de 2 décadas, e dividem suas experiências, conquistas, alegrias, tristezas e otras cosas más.
Para comemorar seu 40° aniversário e a sua estreia como chef em uma série de TV, Jonathan reúne todos os seus amigos, sem imaginar os resultados explosivos que este encontro causaria.

Espirituoso e inteligente, assim é o segundo livro da autora e jornalista Fiona Neill, que ficou no topo da lista dos mais vendidos do Sunday Times.
Os protagonistas são a combinação mais improvável possível. Há Sam e Laura, que após 20 anos de casamento, percebem que seus desejos não correponde à expectativa do outro, especialmente em se tratando da vontade de ter o terceiro filho. E Janey, a workaholic que não imagina como irá conciliar a carreira de sucesso com a chegada do bebê. Os anfitriões Jonatham e Hannah não ficam para trás em relação aos segredos, já que o próprio chef tem uma carreira que aparentemente é uma grande farsa, e não sabe que sua esposa é infiel.

Sabe aquele tipo de livro que você acaba se identificando com uma personagem, e passa a leitura toda pensando: Ela sou eu!? Tive esta exata sensação ao me deparar com Laura, e sua fixação em ter o terceiro filho, mesmo já tendo um casal, que a maioria julga ser o sonho de todas as mães. Talvez por viver um período da minha vida relativamente parecido com o dela, ela foi a personagem com quem mais me envolvi, apesar de achar que suas atitudes foram um tanto pacíficas ao se deparar com alguns segredinhos sórdidos do marido.
Uma simples mensagem duvidosa no celular do marido, é o estopim para uma série de desconfianças sobre traição, e assim inúmeros segredos do passado vem à tona e vários sentimentos contraditórios são desencavados, entre eles a nostalgia dos tempos da faculdade.

Neill traz uma narrativa em terceira pessoa que me passou a impressão de familiaridade, como se tivesse ouvido meus pensamentos e resolvido compartilhá-los em seu livro (já passei pela fase de desconfiar de tudo e todos, assim como Laura).
Os segredos surgem como uma avalanche, e aos poucos o leitor se encontra absorvido nos altos e baixos de cada personagem. 
O humor é maduro e analisa a fundo a grande dificuldade dos casais e amigos em superar as provações e as adversidades que surgem após o casamento e a chegada dos filhos.
Em Amigos, amantes e outras indiscrições, Fiona dirige um olhar perpicaz para a mecânica em torno da amizade e do casamento, destacando suas complexidades de modo bem realista.

[Resenha] Vovó Vigarista - David Walliams

Livro: Vovó Vigarista
Autor: David Walliams
Ilustrador: Tony Ross
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 240
Classificação: 5/5

Minha Opinião:
"- Não é porque sua avó é velha, meu jovem, que ela tem que ser chata (...) Não seja tão duro com ela. Todos nós vamos ficar velhos um dia. Até você. E aposto que sua avó tem um ou dois segredinhos. Todo velho tem...(pág.33)"
David Walliams é ator, roteirista e escritor premiado. Walliams recebeu o National Book Awards de Melhor Livro Infantil em 2012 e suas obras já ultrapassaram 1 milhão de exemplares vendidos só na Inglaterra.
Atualmente, é jurado do show de talentos Britain’s Got Talent e se dedica à carreira de escritor. Seu livro Vovó vigarista vai ganhar uma adaptação para o canal BBC One, com previsão de estreia em 2013.

Ben tem verdadeiro pavor das noites de sexta-feira, que é o dia em que seus pais saem e precisam deixá-lo aos cuidados de sua avó. O menino não suporta ser obrigado pela avó a dormir cedo, comer a horrível sopa de repolho, e ainda por cima ter que ouvir os puns que a velhinha solta sem nem mesmo se dar conta. Acreditando que a avó não passa de uma velha chata, ele descobre que na verdade ela é uma famosa ladra de jóias, e juntos eles irão planejar o roubo mais ousado de todos os tempos.

Desde que vi a capa desse livro entre os lançamentos da editora, já sabia que seria garantia de uma boa leitura.  
A narrativa apesar de ser em terceira pessoa, é uma delícia, super descontraída, e com várias observações engraçadas do narrador.
Alerto que as piadas são bem infantis, mas me fizeram rir um bocado.
As ilustrações de Tony Ross deram um "tcham" a obra. Confesso que sou criançona e amo livros com ilustrações ha ha.
Mesmo sendo uma história um tanto previsível, o autor soube embutir reviravoltas ao longo do texto, o que tornou a leitura ainda mais dinâmica.
David não se atém ao básico e consegue elucidar a história das Jóias da Coroa, e sobre a Torre de Londres, de um jeito muito agradável e burlesco.

Li o livro todo em apenas uma tarde, e amei o modo como o autor desmitifica o mito de que todas as velhinhas são chatas e desinteressantes. Se antes eu pensava que todas as avós se resumiam a um casaquinho de lá e uma cadeira de balanço, agora tenho certeza que muitas escondem diversas experiências que renderiam horas de relatos divertidissímos. Bateu até uma certa nostalgia dos tempos em que eu passava as tardes na casa da minha avó falecida, ouvindo histórias sobre os partos que ela fez, e compartilhando receitas.

Vovó Vigarista é um livro infantojuvenil que apesar de possuir uma premissa bem simples e descompromissada, cumpre o seu papel de divertir, entreter e ainda passa uma mensagem muito bacana sobre respeitar os mais velhos.

[Resenha] O Pacifista - John Boyne

Livro: O Pacifista
Autor: John Boyne
Editora: Companhia das Letras
Número de páginas: 302
Classificação: 5/5 (favorito)

Minha Opinião:

É o final da Grande Guerra, e Tristan de 21 anos, não consegue apagar as experiências que vivenciou durante o período que combateu. Disposto a exorcizar as memórias do tempo que passou ao lado do amigo Will, morto durante a guerra, Tristan chega a Norwich para entregar as cartas do falecido à sua irmã mais velha. Relembrando os tempos de combate, ele receia trazer o assunto "guerra" à tona, ao mesmo tempo em que acredita que só poderá continuar vivendo se revelar toda a verdade por trás da morte do amigo.
"Por que eu vim parar aqui?, indaguei. Para quê? Se era redenção o que eu procurava, não havia nenhuma. Se era compreensão, não havia ninguém capaz de oferecê-la. Se era perdão, eu não o merecia." (pág.37)
John Boyne é autor de outros seis romances, traduzidos para mais de quarenta idiomas. Seu livro mais célebre, O menino do pijama listrado, lhe rendeu dois Irish Book Awards, e foi adaptado para o cinema em 2008. Pela Companhia das Letras foram lançados: O garoto no convés (2009), O palácio de inverno (2010) e o juvenil Noah foge de casa (2011).

Apesar de odiar história (trauma por causa de um professor do segundo grau), relatos sobre guerras sempre exerceram um estranho fascínio sobre mim. Em grande parte a culpa vem do fato de adorar assistir filmes com esta temática, especialmente O resgate do soldado Ryan, que já assisti milhares de vezes. Ao me deparar com essa capa já tinha noção que o enredo envolvia guerra, mas não poderia prever os sentimentos conflitantes que a obra iria gerar sobre mim.
Engana-se quem pensa que o cenário da Primeira Guerra Mundial confere um tom político ou maçante a narrativa. Boyne vai além das trincheiras e batalhas, e nos presenteia com um romance recheado de questionamentos sobre culpa, honra, vingança, amor, lealdade e princípios.

Já no inicío nos deparamos com uma narrativa vivaz e crescente, que aproxima o leitor dos conflitos internos, que são muitos, vividos personagens.
A narração em primeira pessoa conferiu um toque pessoal e pungente ao enredo. Há uma alternância entre passado e presente, e é interessante observar que Tristan narra as partes atuais no passado, e as partes que ocorreram no passado - durante a guerra -, no presente, nos dando ideia de que os acontecimentos da guerra possuiram maior impacto em sua vida. 
John nos incita a desvendar os segredos por trás de Tristan, e apesar de previsível *alerta de um mini spoiler* o envolvimento amoroso entre os dois me surpreendeu e me pegou desprevenida, já que eu não imaginava que a história fosse se enveredar para este lado. Mas o autor conseguiu ser sutil - o tanto quanto podia - na montagem das cenas. 

John esmiúça o sentimento dos personagens de modo magistral. É possível observar o impacto que a guerra - desde os campos de treinamento - exerce sobre os combatentes. Os treinamentos, os horrores vividos nas trincheiras, onde os soldados eram submetidos a condições de vida extremas, são abordados com excelência nos detalhes.
Não sei o que mais me estarreceu: se foi a frieza e insensibilidade de alguns soldados, ou a coragem de outros em negar batalhar por seu país, mesmo sabendo que a pena para quem se revelasse um pacifista, conhecido como "galinha branca", poderia ser a morte.
Boyne é um perfeito contador de histórias polido. Por mais que eu tente, a resenha nunca vai exprimir perfeitamente os meus sentimentos pós-livro.
Esta é uma história onde não há final feliz. Um desfecho impensável, que te pega de surpresa e abala algumas convicções. 

[Novidades] Imagens das filmagem do filme Divergente

Eu sei que todo mundo já viu as novas fotos do filme Divergente, que saiu pela revista EW. Eu estou surtando a cada nova imagem que é liberada, e torcendo para que a adaptação seja fiel ao livro, que é um dos meus queridinhos!!  Shailene Woodley é a atriz que interpretará Tris, e Theo James será o Four. Eu não gostei da escolha do ator para viver o meu querido Four (ele tem cara de velho), mas até que vendo as imagens mudei 1% de opinião, e espero que os outros 99% sejam conquistados com a atuação rs. Chega de papo, e vamor babar nas fotos, enquanto esperamos ansiosos pelo filme. Yeah \o















[Resenha] O Grande Gatsby - F. Scott FitzGerald

Livro: O Grande Gatsby
Autor: F. Scott Fitzgerald
Editora: Penguin Companhia
Número de páginas: 249
Classificação: 5/5 (favorito)

Minha Opinião:
"Todo mundo gosta de atribuir ao menos uma das virtudes cardinais, e esta é a minha: sou uma das poucas pessoas honestas desse mundo." (pág.122)
Tenho um verdadeiro fascínio por tudo o que se refere a década de 20, e com os grandes clássicos dessa época, não poderia ser diferente. Conhecida como a "Era do Jazz", alguns dos célebres autores da época como Hemingway e Gertrude Stein - incluindo o próprio Fitzgerald - foram rotulados como "geração perdida".
Desde que fiquei sabendo que o filme O Curioso Caso de Benjamin Buton era baseado em um conto do autor, estava ansiosa por ler alguma obra dele. Com o lançamento de O Grande Gatsby nos cinemas, com Leonardo de Caprio no elenco, a ansiedade só aumentou. Finalmente pude comprovar o motivo de tanto sucesso do livro, que é considerado um dos mais importantes de sua década.

Sei que muitos leitores tem um certo grau de preconceito com os clássicos, por considerarem a linguagem rebuscada e de difícil entendimento. Mas não precisa se preocupar quanto a isso. Fitzgerald possue uma narrativa tão atual, que parece tê-lo escrito este ano. O fato do livro ser narrado em primeira pessoa, já o difere da maioria dos clássicos. O texto é fluído e envolvente, e mais parece um bate papo com o narrador.

É através dos olhos de Nick Carraway que conhecemos a figura solitária de Jay Gatsby, um bilionário que abre as portas de sua mansão em Long Island para as comumentes festas regadas a Jazz e álcool, em plena época da Lei Seca. O romance atinge seu ápice quando Gatsby e Daisy - prima de Nick - se reencontram, e a partir daí os fatos que seguem são tão imprevisíveis, quanto estarrecedores.
O mistério acerca de como Gatsby adquiriu tamanha fortuna, foi o que mais me motivou a devorar o livro em questão de horas. Quem seria o homem por trás de tanto luxo, e quais seriam suas motivações para enriquecer?
A obra de Fitzgerald é recheada de uma crítica irônica mordaz e perpicaz, sobre as extravagâncias e ostentações da sociedade no cenário pós-guerra. Melhor do que ler uma critica perfeitamente construída, é poder acompanhar esse panorama através de um autor que vivenciou todos os excessos, e expôs o verdadeiro comportamento por trás da fachada das festas e banquetes faraônicos promovidos pela sociedade aristocrática.

Apesar do título do livro enfatizar a figura de Gatsby, Nick é o verdadeiro trunfo do autor. Mesmo envolvido com o milionário ele não se deslumbra com toda a riqueza, e permanece fiel aos seus valores. É curioso observar o quanto ele soa indiferente aos acontecimentos que acontecem a sua volta, conferindo um ar até mesmo displicente a narrativa, sem torná-la insípida. Porém, no final é impossível não se revoltar com o trágico desfecho. É impressionante a futilidade de certos personagens e a falha de caráter que os tornam insensíveis e mesquinhos.
Além do teor crítico, vale lembrar que esta é uma história de amor, e me senti profundamente comovida com a dedicação de Gatsby e até mesmo a sua ingenuidade em acreditar nas intenções alheias.
Essa edição da Penguin Companhia é muito bem montada, pois contém notas de rodapé interessantíssimas, que nos auxiliam a compreender alguns fatos que ocorreram na época, nos situando nos acontecimentos citados. A tradução de Vanessa Barbara é impecável. No início ainda temos uma apreciação crítica de Tony Tanner, que analisa a fundo as simbologias utilizadas pelo autor ao longo do enredo. Só faço um adendo para que ela seja lida após a colclusão do livro, pois a mesma entrega muitos spoilers. O tamanho do livro é perfeito para carregar pra cima e pra baixo dentro da bolsa, e eu adorei essa praticidade.
O Grande Gatsby é um grande romance atemporal, que abarca temas comuns a qualquer época, qualquer local: traição, amor, ambição, a busca pelo sonho americano. Mais apaixonante impossível. Um livro para ser lido e relido. Uma história que nunca será ultrapassada. Recomendado e super favoritado.

[Lançamentos] Editora Seguinte

 Bernadette Fox é notável. Aos olhos de seu marido, guru tecnológico da Microsoft e rock star do mundo nerd, ela se torna mais maníaca a cada dia; para as demais mães da Galer Street, escola liberal frequentada pela elite de Seattle, ela só causa desgosto; os especialistas em design ainda a consideram uma gênia da arquitetura sustentável, e Bee, sua filha de quinze anos, acha que tem a melhor mãe do mundo. 
Até que Bernadette desaparece do mapa. Tudo começa quando Bee mostra seu boletim (impecável) e reivindica a prometida recompensa: uma viagem de família à Antártida. Mas Bernadette tem tal ojeriza a Seattle - e às pessoas em geral - que evita ao máximo sair de casa, e contratou uma assistente virtual na Índia para realizar suas tarefas mais básicas. Uma viagem ao extremo sul do planeta é uma perspectiva um tanto problemática. 

Para encontrar sua mãe, Bee compila e-mails, documentos oficiais e correspondências secretas, buscando entender quem é essa mulher que ela acreditava conhecer tão bem e o motivo de seu desaparecimento. Maria Semple revela, em seu segundo romance, a influência de grandes escritores contemporâneos como Jonathan Franzen e Jeffrey Eugenides, ao mesmo tempo que se afirma como uma voz original, marcada pelo melhor humor das séries de TV norte-americanas. Sem sentimentalismos, mas com muita empatia, Cadê você, Bernadette? trata do amor incondicional de uma filha por sua mãe imperfeita.


Depois de garantirem que Colombo descobrisse a América e que a Revolução Francesa fosse um sucesso, Dak, Riq e Sera viajam com o Anel do Infinito para tentar corrigir mais uma falha histórica e salvar a humanidade.
O cenário é a Paris medieval, e centenas de navios tripulados por guerreiros vikings estão cercando a região, prontos para exigir que a população se renda. Sem saber ao certo que caminho tomar, os três jovens acabam causando uma guerra entre os parisienses e os nórdicos invasores, e se preparam para defender a cidade. Mas a situação se complica quando Dak é capturado e forçado a lutar junto ao exército adversário.

Em meio a chuvas de flechas, jatos de óleo quente e ataques de catapultas, os três viajantes só conseguirão sair vivos - e continuar sua missão de restituir a ordem do mundo - se encontrarem um aliado entre os soldados inimigos mais ferozes da história.
 Cass está entre as mais inteligentes da classe. Tem uma família carinhosa, amigos incríveis, um namorado lindo, um futuro brilhante. Sua vida é perfeita - ou pelo menos é o que parece.
Seus amigos sempre deixaram claro que não aprovam seu namorado. Para piorar, seu melhor amigo se declarou para ela - e Cass não sabe como dizer não sem machucá-lo. Na escola, ela está uma pilha de nervos desde que fez a entrevista para tentar uma vaga em Cambridge. Sua confiança vai por água abaixo quando ela tira nota C num trabalho de política do colégio.

Pouco a pouco, a vida de conto de fadas de Cass vai desmoronando, e ela terá que se esforçar muito para administrar os “pequenos” percalços que vão surgindo pelo caminho e ao mesmo tempo resolver seus grandes dilemas.

Após uma infância e uma juventude complicadas, tudo o que Mike Ford queria era uma vida honesta. Seguiu à risca a trajetória de um grande homem: formou-se em direito em Harvard com as melhores notas e já era visto como a nova promessa do Grupo Davies - a mais poderosa empresa de consultoria de Washington. No entanto, quando já desfilava entre os mais importantes figurões dos Estados Unidos, Mike percebeu que sua nova vida talvez estivesse baseada em muito menos honestidade do que seu passado como jovem criminoso. Mas será que tudo o que ele havia conquistado não seria o suficiente para que aceitasse aquela situação?
Combinando os melhores elementos de ação e intriga política, Os 500 é uma estreia intensa. Em Mike Ford, os leitores vão encontrar um novo herói que descobre que, quanto maior a subida, mais difícil e mortal é a queda.
No aniversário de treze luadas dos gêmeos Jad e Claris, o castelo de Salicanda estava em chamas. Por sorte, Jad conseguiu escapar do incêndio junto com seu amigo Ugh. E Claris, que tinha saído de casa, retornou a tempo de presenciar a catástrofe, mas não de encontrar Jad.Pela primeira vez separados naquele mundo quase medieval, sem tecnologia mas permeado de magia, no segundo volume da série Crônicas de Salicanda os gêmeos trilham caminhos diferentes, sem saber se um dia se reencontrarão. Enquanto Jad entra em contato com vibrações, cores e sons até então desconhecidos, Claris peregrina por cavernas e florestas e aprende uma nova forma de comunicação. Assim, cada um a seu modo, eles dão início ao aperfeiçoamento de seus talentos e se distanciam cada vez mais daquele tempo chamado infância.

Ansiosa para ler vários desses, e vocês??
A Editora ainda publicou um vídeo onde fala sobre os próximos lançamentos deste segundo semestre de 2013, confira:

[Resenha] O Cavaleiro Fantasma - Cornelia Funke

Livro: O Cavaleiro Fantasma
Autora: Cornelia Funke
Editora: Seguinte
Número de páginas: 176

Classificação: 5/5 (favorito)

Minha Opinião:
 "O que você vê nos cavaleiros, Jon?”, minha mãe costumava me perguntar quando eu era criança e, dos cinco aos nove anos, não aceitava usar nenhuma outra fantasia no Halloween. Pois é, o que? Talvez eles nos fazem acreditar que é possível acabar com o mal do mundo com uma armadura e uma espada.” (pág.116)
 Após muitas tentativas de sabotar o relacionamento de sua mãe com o novo namorado - apelidado por ele como Barba -, Jon Whitcroft não está nada feliz ao ser obrigado a ingressar no Internato de Salisbury. A situação só piora quando ele passa a ver o fantasma de estranhos cavaleiros sob a janela do quarto. Com medo de contar o que viu para a mãe, e passar por um garoto mimado que só quer chamar a atenção para voltar pra casa, Jon guarda para si a imagem dos cavaleiros que o ameaçaram de morte. A única pessoa que acredita em sua história é Ella, uma menina que estuda na mesma escola. Juntos, eles irão fazer de tudo para se livrar do assustador espectro, contando com a ajuda de um outro fantasma.

Sempre quis ler uma obra da alemã Cornelia Funke, que é autora da trilogia Coração de Tinta, adaptada para as telonas em 2008, e  vencedora do  prêmio BookSense Book of the Year Children's Literature de 2004. O Cavaleiro Fantasma foi uma grata surpresa. Digo e repito que um livro com elementos infantojuvenil dificilmente me decepciona, e este não fugi a regra, já que virou meu favorito.
Jon, o narrador de 18 anos, conta com muita desenvoltura os acontecimentos que marcaram seus 11 anos, vez ou outra acrescentando um comentário engraçado e pertinente a sua narrativa. Achei hilário as partes em que ele mesmo analisa suas atitudes quando criança, já que tudo é contado como se fosse um flashback. Os capítulos são curtos e objetivos, tornando a leitura ágil e envolvente.
Como eu amo histórias de fantasma, com essa não poderia ser diferente, ainda mais ao saber que a autora se baseou em personagens reais (só acrescentou um perfeito toque sobrenatural), o que conferiu uma atmosfera altamente verossímil. Foi uma surpresa descobrir que Sir William Longspee, João sem Terra  e outros cavaleiros citados no livro realmente existiram. No final do livro há um glossário que conta a história da cidade de Salisbury, e a história real de todos os personagens citados no livro. Saber que lá realmente existe uma visita guiada sobre histórias de fantasma, me fez querer fazer as malas e ir correndo visitar o condado de Wiltishire na Inglaterra.
A pesquisa que a autora realizou é riquíssima. Ela consegue transmitir perfeitamente a atmosfera do cenário, detalhando tudo de uma forma nada cansativa, muito pelo contrário. Senti como se fizesse parte de uma das visitas guiadas pela avó de Ella, a peculiar senhora chamada Zelda.

Por ser um livro voltado para o público jovem, as cenas de luta e perseguição são ágeis e nos passam a sensação exata do terror vivido por Jon. Os personagens não poderiam ser mais apaixonantes. Nada como encontrar um menino de 11 anos que age de acordo com a sua idade. O relacionamento dele com a amiga Ella, é muito fofo. Os personagens adultos também foram perfeitamente estruturados. A construção de ambos beirou a perfeição, se levarmos em conta a pouca quantidade de páginas para desenvolver suas personalidades.
A edição da Editora Seguinte foi a cereja do bolo. De todas as capas, a brasileira é a mais linda e condizente com a obra, já que apresenta um aspecto "antigo" e com detalhes prateados. Além de ser um refresco para os olhos encontrar uma boa revisão rs
Pelo desfecho dá pra imaginar que talvez a autora dê continuidade a história (tomara). O Cavaleiro Fantasma é indicado tanto para crianças, como para adultos que adoram uma boa história de fantasmas. Estou ávida para ler mais livros da Cornelia.

#Tag das séries

Olá peeps. Vou começar a responder algumas tags super interessantes que tenho encontrado pela blogosfera. E uma delas é a Tag das séries, que vi no blog Tudo por um livro, do Nicholas. Eu adoro várias séries, mas infelizmente não tenho tido muito tempo para acompanhar tantas como eu queria, graças ao tempo escasso, cuidados com a casa e os filhos, but, com o tempo vou colocando os episódios em dia.

1- Qual é sua série favorita de todos os tempos?
 Sem pestanejar: Dexter. Eu só tive conhecimento da série em 2011, devorei as primeiras temporadas em questão de dias, e atualmente acompanho a última temporada (snif). Não sei o que mais me agradou na série. Se foi o fato de ser um serial killer "do bem", ou os casos que são sempre bem elaborados, o fato é que não vivo sem, e já estou pensando em realizar uma maratona de despedida, já que ficarei orfã.

 

2- Qual é o seu personagem preferido de todos os tempos?

 
 Dan Humphrey era meu favorito nos livros e na série Gossip Girl. Sempre gostei do jeito solitário e pose de garoto abandonado que ele transmite. No livro ele é bem diferente, mas amo do mesmo jeito. E o episódio do series finale de GG, só veio confirmar toda a admiração que eu sinto por ele (quem viu, sabe do que estou falando).

 3- Cite uma série que você viciou?

Fui compelida a assistir True Blood no início do mês, pela minha irmã. Eu já estava saturada de vampiros, após abandonar sem dó e piedade a série The Vampire Diaries (que ficou chata pra dedéu, e nem o gostoso do Ian Somerhalder fez valer o esforço de continuar acompanhando). Daí minha irmã mais nova, que baixa as séries para eu assistir na minha TV, disse que não ia me passar nenhum episódio das séries que eu acompanho, sem antes dar uma chance para True Blood. E assim foi: assisti ao primeiro episódio, e um foi puxando o outro, e em menos de 1 semana eu já tinha finalizado as duas primeiras temporadas (que tem 12 episódios, cada) e já estou na 3° temporada, amando tudo!!! A série é magavilhosa, daquelas que você termina um episódio boquiaberta e quer logo o próximo. Não vivo sem.

 4- Cite um personagem que você tem algo em comum.

Assim que assisti ao primeiro episódio de True Blood, me apaixonei instantaneamente pela personagem Tara Mae. A cena em que ela dá o fora na cliente, e se demite é a minha cara. Eu não gosto de levar desaforo, e ela é mestre em dar o passa fora em alguém. Fora a sua dedicação em se preocupar e cuidar da melhor amiga, Sookie, e ser muito sincera. Temos muito em comum, fora o gosto por homem (ela só se apaixona pelos errados rs).

 
5- Cite uma série que todo mundo gostou (ou gosta) e você não.
 
Seria injusta se eu afirmasse que odeio. Não é bem assim. Eu até gostava, mas depois foi ficando boring, previsível, e com um enredo tão piegas, que abandonei. Como eu disse acima, nem o fato de ter um dos atores que eu mais gosto, e também um personagem que eu curto muito: Damon, foram fator para continuar assistindo. Empurrei com a barriga até a 4° temporada, se não me engano, depois só fico acompanhando os spoilers que minha irmã me passa. Cansei da eterna dúvida da Elena entre os irmãos Salvatore.
 
 Once Upon a Time é uma série que eu queria muito gostar, fiz um esforço tremendo ao assistir os dois primeiros episódios, porque até o meu cunhado, super CDF, curte a série...mas não rolou. Não sei se é pela história que é confusa (e olha que não sou lerda rs), mas já não fui com a cara da protagonista (ela abandona o filho), e também achei os efeitos especiais muito fracos.
 
 6- Qual sua série favorita dos últimos tempos?

Favorita ever: Game of Thrones. Queria ter lido os livros antes, mas não rolou (e não é pela preguiça, porque eu adoro livros com muitas e muitas páginas, só que estou me dedicando aos livros de parceria, então a leitura de GOT sempre fica pra depois), então comecei a assistir a série da HBO e foi paixão ao primeiro episódio. Atualmente a série se encontra em hiatus, e espero ansiosa pelo retorno.

7- Cite um protagonista que você não gosta, mas curte a série.
 Eu sei que vou mudar de opinião, sei que vou me render aos encantos nórdicos do vampiro Eric Northman, mas até a terceira temporada de True Blood, acho que ele é um pé no saco (um bonito pé no saco rs). Aquele sorrisinho sarcástico dele não me convence, além do fato de parecer um homem de cera, sem nenhum sentimento humano (eu sei que ele é vampiro, mas custa admitir que é apaixonado pela Sookie?).

 8- Você assiste (assistia) alguma série brasileira?
 Comecei a assistir Fora de Controle na Record, e adorei. Achei bem parecido com o CSI, só que com a realidade brasileira. Infelizmente a série pecou em vários quesitos, mas a presença do autor Milhem Cortaz deu um up na série, pois ele é super engraçado e ótimo ator. Espero que a Record lance a segunda temporada, porque eu curti muito.
 
Adorei responder a tag, e vocês? quais séries curtem e acompanham?
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