[Resenha] A Seleção - Kiera Cass

Livro: A Seleção - livro #1
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Número de páginas: 368
Comprar: Saraiva
Classificação: 4/5

Minha Opinião:

35 garotas terão a oportunidade de suas vidas ao participarem da Seleção, cujo intuito é encontrar uma esposa para o príncipe Maxon.
Muitas dessas meninas esperam ansiosas pelo dia em que a lista com o nome das Selecionadas será divulgada, menos America Singer.
Para ela a competição não passa de uma grande bobagem, além de achar impossível se apaixonar por alguém desta maneira, ainda mais quando seu coração já pertence a outro. No entanto, seu próprio namorado pede para que ela se inscreva.

Nem tudo no palácio é glamour, vestido e jóias valiosas. Os frequentes ataques dos rebeldes, assustam a todos, e acaba tornando o lugar cada vez menos seguro.
A antes resistente America, acaba amolecendo ao conhecer pessoalmente o príncipe. Suas impressões sobre ele não poderiam estar mais erradas, e ao conhecê-lo melhor seus sentimentos ficam divididos.
" - Se o assunto fosse simples, já teria eliminado todas as outras. Sei o que sinto por você. Talvez seja impulso da minha parte ter tanta certeza, mas estou certo de que seria feliz com você." (pág. 349)

A Seleção é mais uma série que eu ficava roendo as unhas para que chegasse ao Brasil, e finalmente a espera teve fim. Recebi um kit lindo da Editora Seguinte (pena que o esmalte quebrou, graças ao carteiro super cuidadoso para não dizer o contrário, e melecou o livro inteirinho).
Não sei se posso considerar o livro como distópico, embora alguns elementos de distopia estejam presentes, como o sistema de castas na qual a Sociedade é dividida. Existem oito castas, sendo as de número 4, 5, 6, 7 e 8, as mais inferiores, e portanto a classe pertencente a elas chegam a passar necessidade em termos de alimentação.
Outro toque distópico, é a rebelião dos menos favorecidos. Os rebeldes, como são chamados o tempo inteiro, tentam invadir o Palácio a fim de reinvindicar algo que não fica muito claro neste primeiro livro.

A narração é feita em primeira pessoa, por America. Tive verdadeiros momentos de amor/ódio pela personagem. O seu romance com Aspen não me convenceu no início. O começo é bastante corrido, e os dois já começam bastante apaixonados. Por pertencer a casta uma casta inferior a da America, os dois mantém o namoro em segredo dos pais.
Não vi necessidade da autora criar um triângulo amoroso, mas confesso que com o tempo acabei me sentindo dividida entre torcer por Aspen ou pelo Maxon.

America é uma narradora forte. Gosto do fato dela não ser alienada como as outras meninas que participam da Seleção, e possuir opinião própria. Apesar de pertencer a casta 5, e passar por necessidades, ela não fica deslumbrada com a vida luxuosa do Palácio, e isso só me fez torcer ainda mais por ela.
Maxon é um príncipe em todos os sentidos. Amei o toque de inocência que a autora deu ao personagem. Não espere romance no estilo meloso, porque tudo é bastante sutil, e a aproximação entre America e Maxon é bem lenta.
Um ponto positivo na narração de Kiera, foi o fato de não ter enrolação. As regras da Seleção são explicadas, bem como funciona a Sociedade e as castas, mas nada que torne o texto enfadonho.

Achei que a autora poderia ter colocado uma pitada a mais de intriga entre as participantes, e um pouco mais de ação nas cenas em que o Palácio sofre os ataques dos rebeldes.
Não consigo entender porque alguns comparam a série com Jogos Vorazes. Talvez seja pela disputa da coroa, mas ao invés do sangue e da arena, temos o palácio e os vestidos luxuosos.
A Editora Seguinte acertou em cheio em manter a capa lindissíma.
Para minha alegria, a CW produziu o pilot da série para as telinhas, e só resta torcer para que o projeto dê certo.

Meme

 
Este selinho quem indicou foi a Mi do blog Lost Girly Girl.
Vamos as perguntinhas:

1 - Quem lhe incentivou a ler?
Ninguém. Eu pegava livros na biblioteca, e depois quando conheci meu esposo ganhava muitos livros, e assim comecei a virar uma leitora voraz.

2 - Qual o primeiro livro que te despertou fascínio?
Sem dúvida O senhor dos anéis.

3 - O livro que você ultimamente mais anda indicando. Por quê?
Ultimamente eu indicaria A culpa é das estrelas. Fora ele a série Hush Hush que é uma das minhas preferidas.


4 - Qual adaptação para série de TV ou filme, você achou perfeita (ou melhor pelo menos)?
O senhor dos anéis.

5 - Se fosse pra deixar de ler durante um ano, o que você faria pra substituir?
Eu jamais ficaria esse tempo todo sem ler. Mas geralmente eu também gosto de assistir minhas séries, e acabo deixando a leitura um pouco de lado.


6 - Quais os livros que mais te decepcionaram?
A promessa, Desejos dos mortos, A cabana. Só consigo me lembrar desses.
 
7 - Quantas páginas você lê por dia?
Depende do livro. Já li livros de 360 páginas em 4h, e também já teve dias de pegar um livro e só ler 15 páginas e largar de lado...


8 - Você já jogou um livro no lixo? Já teve um excesso de fúria a ponto de jogar um livro contra a parede, ou coisa parecida, e depois se arrependeu?
Nunca, tenho pena rs

9- Você escuta música enquanto lê, para entrar em sintonia com a cena do livro?
Geralmente leio sem música, mas tem vezes que coloco minha playlist pra tocar na TV.

10 - Já te disseram que você lê demais?
Meu marido vive falando isso e meu pai fala que ler tanto pode fazer mal hhaahahha

11 - Você pretende um dia escrever um livro?
Querer eu até queria, mas não tenho tempo e imaginação pra isso.

[Resenha] Serena - Ian McEwan

Livro: Serena
Autor: Ian McEwan
Editora: Companhia das Letras
Número de páginas: 380
Classificação: 5/5 (favorito)
Comprar: Saraiva

Minha Opinião:

Serena é uma jovem que se formou em matemática (sem louvor algum), e que encontra prazer na literatura, dedicando horas a leitura de romances de seus autores preferidos, e se arriscando em conhecer novos.
Após escrever um artigo literário para a coluna da revista ?Quis?, ela conhece Tony Canning.

Apesar de ser bem mais velho, Serena se encanta por Tony, e se torna sua amante. É o próprio Tony quem a prepara para a entrevista que ela terá com o Serviço de Segurança britânico.
Quando Tony sai de cena - deixando milhares de questionamentos na mente de Serena - ela não vê outra saída além de concordar em trabalhar no MI5.
Promovida graças a recomendação de Max Greatorex, seu trabalho é recrutar o escritor iniciante Tom Haley para a Fundação, que nada mais é um projeto que funciona como uma fachada, e na realidade é financiado e controlado pelo MI5.
"Na minha opinião havia um contrato tácito com o leitor, que o escritor devia honrar. Nenhum elemento de um mundo imaginário e nenhum dos seus personagens deveria poder se dissolver por causa de um capricho do autor. O inventado tinha de ser tão sólido e consistente quanto o real. Era um contrato que se baseava numa confiança mútua." (pág. 234)
McEwan esteve este ano pela segunda vez no evento Flip, ao lado de Jennifer Egan, para o lançamento mundial de seu novo livro. No evento, o autor de "Reparação" e outros 11 romances, soltou um baita spoiler de Serena, que eu só fui saber após de ter concluído a minha leitura. Não que isso faria diminuir o meu interesse e apreço pela obra.
A primeira coisa que o leitor precisa ter em mente, é que Ian não é apenas um escritor. Ele é um manipulador de emoções, e isto fica claro para quem mergulha de cabeça nas primeiras páginas de seu romance.

Apesar de ser composto em sua maioria por narração, e possuir escassos diálogos, o texto nunca atinge um ritmo maçante, mesmo quando a protagonista discursa sobre a política dos anos 70. A Guerra Fria, e o tom presunçoso do Serviço de Segurança, que acredita ser o responsável pela prevenção contra o terrorismo do IRA na Inglaterra, são assuntos profundamente conhecidos pela nossa espiã.
A história atinge seu ápice quando Serena lê os contos de Tom, e imediatamente se apaixona por eles. Determinada a desvendar a brilhante mente do autor, ela flerta com a possibilidade de ser uma personagem de seus contos, e em determinados momentos sente ciúme de seus personagens masculinos.

Os contos de Haley, têm muito em comum com os contos que Ian escreveu no início de sua carreira. Não posso afirmar que Haley seja um alter ego de Ian, mas afirmo que me apaixonei sem medida por ambos. O que me chama mais atenção é a perfeição com a qual o autor descortina a mente feminina, e discorre pelos pensamentos mais íntimos da protagonista. Serena é uma personagem que possui grande pronfundidade psicológica, o que rende mais um ponto para a percepção excepcional de McEwan.

A narrativa extremamente viciante, detalhista e inebriante, converge para um final surpreendente. Durante metade do livro, o autor nos dá pistas do que virá pela frente (por isso o leitor deverá também se tornar um espião), e mesmo imaginando o que estaria por vir, as últimas páginas me pegaram totalmente desprevenida.
Serena não é só um romance sobre espionagem, ou sobre como todo leitor desejaria entrar na mente do autor. Nem tampouco sobre as inspirações que um escritor encontra para criar um romance de sucesso. Serena é simplesmente um dos livros mais geniais que já li.
Ouso afirmar que será impossível ler algo que produza tamanho impacto, quanto Serena me causou. Agora só me resta ler outros de seus romances, para cobrir o vazio que senti ao terminar de ler a última linha.
Só posso desejar que você tenha a mesma sorte e o privilégio que eu tive, de ter em mãos essa obra prima da literatura, e que apaixone-se do mesmo modo que eu.

[Lançamentos] Companhia das Letras

Bahia de todos-os-santos, de Jorge Amado
Há poucas cidades no mundo tão fascinantes, complexas e repletas de história quanto Salvador. E que outro guia melhor do que Jorge Amado para desvelar os encantos, mistérios — e mazelas — seculares de suas ruas, ladeiras, terreiros, igrejas, mercados, trapiches e praias? O autor de tantos romances ambientados em Salvador, responsável em grande parte pela difusão de sua mitologia popular pelo mundo afora, abre aqui de modo generoso as portas da cidade para quem quiser conhecê-la, mas sem perder o olhar crítico e transformador. Diferentemente dos guias turísticos e prospectos oficiais, este livro, publicado originalmente em 1944 e alvo de sucessivas atualizações, não esconde o lado obscuro da capital baiana, seus bairros miseráveis e sem higiene, a vida dura e sem perspectivas da população mais pobre, bem como a deterioração paulatina do meio ambiente e da arquitetura. Bahia de todos-os-santos entrega ao leitor a cidade por inteiro, não só na paisagem física mas também em seus ritos tradicionais e em seus costumes cotidianos.

Notícias do planalto, de Mario Sergio Conti (Edição econômica, com novo posfácio)
“Com sua força narrativa concentrada, um amplo panorama de personagens de cima e de baixo, denso nos detalhes, e com um desenlace dramático à altura, lê-se Notícias do Planalto como um trabalho documental de Balzac. Sem poupar ninguém — proprietários, comentaristas ou repórteres —, o livro quebrou o tabu fundamental da imprensa: cachorro não come cachorro.” Foi assim que Perry Anderson, um dos grandes historiadores ingleses, classificou Notícias do Planalto num ensaio na London Review of Books. Lançado em 1999, o livro deflagrou uma imensa controvérsia acerca das relações perigosas entre a imprensa e o poder e entre jornalistas e donos de órgãos de comunicação. Com mais de 70 mil exemplares vendidos, entrou para a bibliografia básica de inúmeras faculdades de jornalismo.

Os inimigos íntimos da democracia, de Tzvetan Todorov (Trad. Joana Angélica d’Ávila Melo)
Em Os inimigos íntimos da democracia, Todorov emite um enfático alerta contra a maior ameaça à sobrevivência dos valores democráticos no século XXI: as estruturas autoritárias gestadas nas entranhas do próprio sistema político ocidental. Para o autor, o risco de uma regressão global a modos de agir e pensar típicos do totalitarismo é o efeito mais alarmante da perversão interna dos valores democráticos nas últimas décadas. Todorov denuncia os descomedimentos da política contemporânea por meio de uma lúcida compreensão dos discursos ideológicos em jogo nos conflitos decisivos da realidade social.

Aninha, a pestinha, de Juliet Mickelbugh (Trad. Eduardo Brandão)
Aninha era sempre uma gracinha — pintava que era uma gracinha, cantava que era uma gracinha, e todo mundo só dizia: “Que gracinha, a Aninha!”. Mas, irritada com a situação, um dia resolveu passar a fazer só abobrinha. Falava de boca cheia, subia na cadeira, rabiscava a mesa inteira, pintava as paredes de casa, respondia para os adultos, só aprontava confusão! Logo, logo, para todos tinha virado “a pestinha”. Foi aí que ela percebeu que não queria ser nem uma coisa nem outra: queria mais ser ela mesma, só a Aninha.

O voo do golfinho, de Ondjaki
E se todos tivéssemos o dom de mudar de corpo ao longo da vida? E se voar fosse mesmo possível para todos os que sempre desejaram ter asas? Esta é a história de um golfinho que queria ser passarinho e que um dia ousou dar um salto a mais…

A força da escravidão, de Sidney Chalhoub
“Esses escravos ilegais estão a todo momento e por toda parte em presença das autoridades brasileiras, mas eles não são vistos.” A irônica observação de um cônsul britânico diante do escândalo dos africanos escravizados sintetiza o descaso criminoso a que a cidadania dos negros foi submetida no Brasil oitocentista. Em aberta afronta ao direito internacional, mais de 750 mil pessoas foram contrabandeadas para o país após a lei de 1831 que proibia o comércio de cativos. por outro lado, a notória tolerância das autoridades em relação aos horrores do tráfico deteriorava a já instável condição social dos ex-escravos e dos nascidos livres, sinalizando-lhes que seus direitos pouco valiam contra a força avassaladora do poder escravista. Apoiado numa abrangente pesquisa em arquivos da época, o historiador Sidney Chalhoub demonstra como a precária experiência da liberdade dos negros esteve à mercê da cumplicidade entre o Estado e as classes proprietárias durante a maior parte do Segundo Reinado.

Fora do tempo, de David Grossman (Trad. Paulo Geiger)
Em 12 de agosto de 2006, o sargento Uri Grossman foi morto no Líbano, a dois dias do cessar-fogo em nome do qual seu pai, o escritor David Grossman, havia se manifestado anteriormente, em público, ao lado de Amós Oz e A. B. Yehoshua. Cinco anos depois, o ficcionista oferece uma investigação das maneiras de dizer o luto, fazendo a poesia e o maravilhoso ressoarem num espaço próprio, embora permeado pela política e pela biografia. Destituídas das virtudes mágicas capazes de dar corpo ao ausente, as palavras ainda assim insuflam vida em quem encontra fôlego para dizê-las. Em algum ponto da jornada inconcebível limite entre “aqui” e “lá”, o enlutado vislumbra uma hipótese de caminho de volta do exílio. Com Fora do tempo, Grossman testemunha, mais uma vez, que a vida não acabou. Confiando nas virtudes da escrita, ele prossegue em busca das imagens “em alta resolução”, pelas quais “vivemos a nossa própria vida, não um clichês que outros formularam para nós”, conforme declarou certa vez em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

Uma certa justiça, de P. D. James (Trad. Celso Nogueira)
O crime central deste romance é o assassinato de Venetia Aldridge, uma mulher obsessiva e arrogante que, dedicando-se de corpo e alma à advocacia criminal, conseguiu chegar ao topo da carreira, brilhando no tribunal mais famoso da obsessiva e arrogante que, dedicando-se de corpo e alma à advocacia criminal, conseguiu chegar ao topo da carreira, brilhando no tribunal mais famosos da Inglaterra, o Old Bailey. Foi lá que realizou a defesa de Garry Ashe, um jovem acusado do assassinato brutal de sua tia. Venetia, porém, não poderia prever que um mês depois seria morta com violência em seu próprio escritório — pois, como diz P.D. James no início deste livro, “os assassinos não costumam alertar suas vítimas”. Por mais hábeis que sejam, entretanto, os criminosos sempre deixam pistas, e segui-las é o trabalho do inspetor Adam Dalgliesh e de sua equipe da Scotland Yard. Uma das melhores autoras do romance policial, Phyllis Dorothy James nasceu em 1920 e só estreou na literatura em 1962. Desde então, publicou cerca de duas dezenas de livros.

[Resenha] Amada Imortal - Cate Tiernan

Livro: Amada Imortal
Autora: Cate Tiernan
Editora: Galera Record
Número de páginas: 279
Classificação: 5/5

Minha Opinião:

Nastasya tem mais de quatrocentos anos e tudo o que deseja é viver a vida no limite. Em companhia de seus melhores amigos, ela sempre está em busca das melhores festas, bebendo até não poder mais.
Amor é uma palavra que não existe em seu dicionário. Apenas encontros casuais - em sua maioria com mortais - sem qualquer tipo de envolvimento.

Sua vida parece completa e satisfatória, até o dia em que vê seu melhor amigo torturar um mortal, fazendo uso de magick das trevas. Incapaz de tomar alguma atitude, toma a única saída viável: decide se afastar de seu grupo.
Assim ela encontra abrigo em uma espécie de casa de reabilitação para imortais, que desejam fazer algo mais de suas longas vidas. Ao chegar na casa ela se depara com Reyn, um sexy imortal, e pode jurar que o conhece de algum século passado.
Enquanto isso, Incy, seu inseparável amigo, não parece disposto em esquecê-la e fará de tudo para encontrá-la.
" Ele parecia...simplesmente inacreditável, o cabelo revirado pelo vento, os olhos brilhantes, o rosto levemente ruborizado. Era quase impossível eu não derrubá-lo ali, na frente de Asher, e subir em cima dele. Se eu acertassse com uma frigideira, ele talvez não lutasse muito..." (pág.98)
Quando ouvimos a palavra imortal, logo pensamos que o conceito da imortalidade está intrinsecamente ligado aos vampiros, certo? Errado. Tiernan resolveu inovar, e trazer um enredo bem diferente sobre a imortalidade, tornando assim seu romance Amada Imortal em um YA sobrenatural único.
As primeiras páginas me deram sono, não vou negar. Porém, ao chegar na página 50, eu estava completamente hipnotizada pela história (tanto que o arroz da janta queimou, porque eu não conseguia largar o livro).

Narrado em primeira pessoa, o tom descontraído e zombeteiro que a protagonista utiliza, torna a leitura muito divertida. Ela faz piadinhas com as próprias desgraças, fala com o leitor como se ele estivesse ao seu lado, e ainda abusa do sarcasmo para nos contar sobre os imortais. Tudo isso sem se tornar chata, forçada ou incoveniente.
Nastasya foge de todos os esteriótipos das mocinhas virginais que encontramos atualmente na literatura. E não é só pelo fato de ter mais de 400 anos e ter aproveitado bem a vida. Só uma palavra me vem a cabeça para descrevê-la: Louca. Eu não poderia amá-la mais.

E chegamos a melhor parte do livro: o romance. Claro, este não poderia faltar, e o melhor: sem triângulo amoroso. Reyn é tipo um deus viking imortal. Ele trata Nasty de modo totalmente hostil, e parece não dar a mínima para sua presença. Fora o fato de viverem se alfinetando, trocando farpas e reclamações sobre o comportamento um do outro.
Engraçado o modo como Nasty reage aos seus encantos (e que encantos). Ela dá voz aos seus devaneios e pensamentos mais sinceros, e vez ou outra deixa escapar um: nossa como ele é gostoso (porque será que me identifiquei tanto? rs).

Todos os outros personagens são bem desenvolvidos. Nell é a mais nova dos imortais, e tem uma queda por Reyn, que parece não se dar conta de seu charme. River é a dona da casa, sendo assim a imortal mais antiga, e o modo como trata todos é cercado de carinho. Ela é uma das minhas personagens preferidas.
Não pense que a casa é um tipo de colônia de férias para imortais. Eles cumprem várias obrigações - totalmente tediosas - que incluem lavar louça, arrumar a cozinha, tirar alimentos da horta, e ainda precisam arranjar um emprego.

O conceito da imortalidade é bem descrito e inovador. A magick, que é a magia utilizada pelos imortais para fazer feitiços ou até matar algum mortal, pode ser usada em benefício do mal ou do bem. E Nasty busca pelo controle de sua magia.
O suspense fica por conta das muitas perguntas. Quem teria matado seus pais? Porque ela se sente tão mal após realizar alguma magick? Qual seria o significado da marca em seu pescoço? De onde ela conhece Reyn? E este é só o primeiro livro de uma trilogia. O segundo volume Darkness Falls já foi lançado nos EUA, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
A autora deixa um gancho para o próximo volume, de querer arrancar o couro cabeludo.

Não posso deixar de citar o belo trabalho que a Editora realizou com a capa do livro. Pessoalmente ela é muito mais atrativa, pois possue um toque aveludado, e as flores em alto-relevo parecem ganhar vida.
Uma leitura realmente imperdível.

[Resenha] Ladrão de olhos - Jonathan Auxier

Livro: Ladrão de olhos - As aventuras de Peter Nimble
Autor: Jonathan Auxier
Editora: LeYa
Número de páginas: 424
Classificação: 5/5


Minha Opinião:

Peter Nimble foi deixado ainda bebê em um cestinho no mar. Entregue à própria sorte, o início de sua vida não começou nada bem. Corvos bicaram seus olhos, deixando-o cego. Após ele teve que driblar todos os obstáculos para sobreviver sozinho, até ser achado pelo cruel Sr. Seamus.

O aproveitador Sr. Seamus, obrigava o pequeno Peter a roubar todo tipo de coisa dos moradores da cidade, e a noite ainda o mantinha preso em um porão.
Porém, a vida de Peter estava prestes a tomar um rumo diferente, com o roubo de uma caixa contendo olhos mágicos. Com o primeiro par de olhos nas mãos, ele irá viver muitas aventuras em busca de um reino desaparecido.
" E assim era a vida de Peter Nimble. Era infeliz, maltratado e forçado a cometer delitos - dia após dia, uma estação depois da outra, ano após ano -, até que, numa tarde chuvosa e muito especial, ele conheceu um estranho que mudaria sua vida para sempre." (pág. 16)
Recheado de ação, aventura e uma história comovente sobre um menino órfão e cego, que parte em busca de um reino desconhecido, Ladrão de Olhos me conquistou com sua narrativa simples e seus personagens únicos.
Narrado em terceira pessoa, em diversas passagens o narrador fala diretamente com o leitor, o que nos transporta diretamente para o livro, como se fizéssemos parte do enigma.

O sofrimento de Peter fez meus olhos ficarem marejados várias vezes durante a leitura. O tratamento recebido pelo Sr. Seamus, e as intempéries que era obrigado a enfrentar, permanecendo na rua até encontrar algo de valor para o malvado homem, ao invés de endurecerem o nobre coração do nosso protagonista, obteve um efeito contrário.
Treinado para roubar, a falta de visão não era um sério problema para ele. Suas agéis mãozinhas davam conta dos mais difíceis tipos de cadeados, e essa era a sua especialidade.
Ao encontrar a caixa com os olhos mágicos é quando a verdadeira aventura tem início. Cada par de olhos mágicos possue um poder diferente, e Peter só os descobre quando experimenta.

Todos os personagens possuem uma peculiaridade que os tornam especiais. A começar por Peter e também por seu amigo de missão, o cavaleiro Sir Tode, que é uma estranha combinação de cavalo e gato.
Apesar da falta de visão, todos os outros sentidos de Peter são extremamente aguçados, e isto auxilia bastante em sua jornada.
Encontramos corvos, pássaros e besouros que falam, monstros assustadores, ladrões dos piores tipos e uma prisão em pleno deserto. Tudo beira ao surreal, de modo que Jonathan te faz acreditar em tudo que está lendo.

A quantidade de páginas não foi um problema para mim, já que uma vez mergulhada na história de Peter, eu não conseguia deixar o livro de lado.
Todo o suspense para saber se Peter completaria o seu objetivo, e qual era o seu papel em tudo isso, me deixou ansiosa para chegar logo ao final. O desfecho não poderia ser mais emocionante (confesso que chorei). 
Não posso deixar de comentar o belo trabalho da capa, e a diagramação diferenciada das páginas acinzentadas. Cada início de capítulo trazia uma figura do que estaria por vir a seguir.
Recomendo para todas as idades, é impossível não se comover e admirar a determinação de Peter e seu companheiro Sir Tode.

[Sorteio] Livro Belo Desastre

Olá leitores. Mês que vem é aniversário do blog, mas a comemoração já começa a partir de hoje \o/
Por isso, em parceria com a Editora Verus, irei sortear um exemplar do livro Belo Desastre. Um dos livros mais comentados na blogosfera literária. Quer conhecer Travis Maddox e sua beija-flor? Então "sijoga" na promo.

Regras Básicas:
1- Curtir a fan page do livro
2- Curtir a fan page do blog
3- Preencher o formulário abaixo

Pronto, já está participando. Mas fique atento para as chances extras, pois são muitas!!!! Um Belo Desastre será perder essa promo!!!!

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E a vencedora foi:
Parabéns!!!


[Sorteio] Livro Óculos, aparelho e rock'n roll

Olá leitores. Hoje trago mais um sorteio em parceria com a Editora Intrinseca. O livro da vez é Óculos, aparelho e rock'n roll, uma leitura teen super divertida e que virou meu livro favorito.
Para participar é fácil.

Regra Básica:

1- Seguir o GFC.
2- Preencher o formulário abaixo.
3- Para twittar a frase, é obrigatório seguir o twitter do blog.

E voilá, é só cruzar os dedinho e boa sorte a todos.


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E a vencedora foi:
Parabéns!!!

[Resenha] Óculos, aparelho e rock'n roll - Meg Haston

Livro: Óculos, aparelho e rock'n roll
Autora: Meg Haston
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 298
Classificação: 5/5 (favorito)

Minha Opinião:

Popular é o nome do meio de Kacey Simons. Suas amigas lindas e populares: Molly, Liv e Nessa, seguem fielmente suas dicas e opiniões.
Ela tem seu próprio programa de TV no canal da escola, onde oferece variados conselhos para os espectadores, falando sempre a verdade, doa a quem doer. Além disso irá estrelar um musical ao lado de Quinn, garoto por quem tem uma quedinha. Sua ascensão escolar não poderia ser melhor, se não fosse por uma pequena tragédia.

Uma infecção ocular e uma visita ao dentista, põe fim a sua hegemonia. Usando (a contragosto) óculos e aparelhos, Kacey vira motivo de piada na escola inteira. A única que parece não ligar para a pequena diferença em seu visual, é Paige, sua ex-amiga que possue ambições políticas e está concorrendo ao cargo de presidente do corpo estudantil.
Será que Paige poderá ajudá-la a retomar seu lugar no topo?
"Senti algo gelado e pesado no nariz.
-Experimente esse aqui.
Ergui as mãos rapidamente até o rosto, e elas esbarraram em um plástico duro.
- O que está acontecendo? - Engoli em seco, levantando da cadeira. - O que é isso?
O Dr. Marco levantou um espelho diante de mim, então jogou a cabeça para trás e soltou uma gargalhada maligna, com a luz da sala iluminando cada uma das suas rugas enquanto ele sussurrava: "Qual é o seu último desejo?"
Tá, tudo bem. Na verdade ele disse:
- Seus óculos novos."

De vez em quando eu escolho livros pela capa, sem ler a sinopse, para o enredo me pegar de surpresa. Foi assim quando bati os olhos na linda capa de Óculos, aparelho e rock'n roll e resolvi solicitar para a editora. Não poderia ter feito escolha melhor.
Sabe quando as primeiras páginas te conquistam, e você não consegue largar o livro? Passei a madrugada em claro, devorando frenéticamente cada página a espera do final.

O livro é narrado em primeira pessoa, por Kacey de 13 anos. Posso dizer que gostei da personagem desde a primeira fala. Ela é uma verdadeira drama queen, mas de uma forma cômica, que é impossível sentir raiva de toda a sua sinceridade. Só que na maioria das vezes, essa sinceridade acaba sendo confundida com crueldade, e Kacey precisará aprender a controlar sua língua, e tentar ser mais gentil em seus conselhos.
O mais engraçado é toda essa reviravolta na vida da protagonista. Além dos óculos e o aparelho acabando com seu visual, ela fica com a língua "prefa" por um tempo, o que coloca em risco seu papel de destaque no musical, e é garantia certa de altas risadas.
A parte rock'n roll fica por conta de Zander (ou Sr, Calça Skinny, como ela prefere chamá-lo). Um aluno novo, de cabelo azul (mais original que isso, só o fato do cachorro dele se chamar Hendrix) e totalmente focado em tocar com sua banda, que a convida para ser vocalista. Apesar de ser bem novinho, o gosto musical de Z me conquistou por completo (ele canta uma música do Fleetwood Mac, tem como não amar?).

O que me incomodou um pouco foi a forma como Kacey estava obcecada para voltar a falar com suas amigas, mesmo após de ter sido exposta por elas a humilhação na frente de toda a turma.
Como toda adolescente que se preze, ela comete muitas burradas e demora um tempão para realmente se tocar e mudar.
Por ser um livro teen, os conflitos vividos pela protagonista acontecem no maior estilo: vou morrer se tiver que usar óculos para sempre. O que me deixou nostálgica com meu tempo de adolescente, onde meu maior medo e preocupação era ganhar um apelido que me acompanhasse pelo resto do ano letivo.

Embora existam alguns clichês na história, Haston soube como trabalhá-los e com o bônus de deixar a história original.
Os capítulos são bem curtos e muito envolventes, contribuindo assim para que o livro seja tão viciante.
O final me deixou implorando pela continuação How to Rocks Break-Ups and Make-Ups, que será lançado em setembro desde ano nos EUA, e sem previsão de lançamento no Brasil.
O livro originou a série "How To Rock", exibida pela Nickelodeon americana. Assisti um pedacinho e não curti. Prefiro ficar com a Kacey e o Zander da minha imaginação.

Bom para adolescentes (e os adultos, que como eu queiram dar muitas risadas), Óculos, aparelho e rock'n roll passa uma mensagem muito válida: Mais vale o que está no interior, do que a aparência. Óculos e aparelho não modificam o caráter ou a essência de alguém. Mais do que recomendado.

[Divulgação] Fábio Yabu na Bienal

Romance juvenil transforma vida da Princesa Isabel em conto de fadas
 
Em primeiro livro voltado para adolescentes, Fabio Yabu une realidade e ficção para contar um pedacinho da história do Brasil
Uma princesa, um castelo, uma amizade e um sonho. Esse é o pano de fundo usado pelo escritor Fábio Yabu para contar, em seu primeiro livro para adolescentes, um pedacinho desconhecido da história da mais famosa princesa do Brasil. Em A Última Princesa, da Galera Record, o autor transforma a vida da Princesa Isabel num conto de fadas. Nele, retrata a abolição da escravatura, a queda da monarquia no Brasil e a bela amizade entre a nobre e o nosso mais famoso inventor.
“A filha do Imperador D. Pedro II foi uma das personagens mais importantes de nossa história. Contudo, pouco se sabe sobre sua vida, repleta de passagens extraordinárias”, afirma o autor, que se inspirou no inusitado encontro entre a Princesa Isabel e Alberto Santos Dumont, ocorrido em 1901, para criar a história.
A protagonista do romance é uma princesa jovem e curiosa que, após realizar um ato heroico em seu reino, acabou banida para sempre por um poderoso feiticeiro. Além de nunca mais poder voltar, ela foi condenada a ser esquecida pelo seu próprio povo. Longe de casa e de todos os que amava, à exceção de seu príncipe encantado, a Princesa tem que se adaptar à nova realidade e recomeçar sua vida.
Um dia, ela recebe a visita de um inventor chamado Alberto, que lhe apresenta a um mundo totalmente novo, com animais mecânicos feitos de cobre e madeira, uma casa encantada que aparece e desaparece e jantares a dois mil metros de altura. O projeto mais ambicioso de Alberto está prestes a se tornar realidade: a Ave de Rapina, uma máquina capaz de voar e levar a Princesa de volta ao seu reino. Mas para isso, ela precisará vencer a maldição que a fez ser esquecida pelo seu próprio povo.
O Autor_ Fábio Yabu é escritor, ilustrador e roteirista. É autor da série de livros e desenhos animados Princesas do Mar, exibido diariamente nas TVs de mais de 50 países. Na literatura infantil, lançou também Raimundo, Cidadão do Mundo e Apolinário, o Homem-Dicionário. Atualmente adapta "A Última Princesa" para as telas do cinema, em parceria com a produtora paulista BossaNovaFilms.
 
 
A última princesa
Fabio Yabu
Selo Galera Record – Grupo Editorial Record
128 páginas
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 34,90
 
A programação do Fábio na Bienal dia 19/08:
Das 17h às 17h30 - Fábio Yabu e Eduardo Spohr (Eduardo é um jornalista, escritor, professor, blogueiro e podcaster brasileiro. É o autor de “A Batalha do Apocalipse, livro entre os mais vendidos no segundo semestre de 2010 no Brasil, e participante do podcast Nerdcast, do blog Jovem Nerd) participam de um bate papo na estande do Submarino.
18h às 19h30 - Fábio Yabu e Eduardo Spohr farão um bate-papo no Auditório Lygia Fagundes Teles. Cujo o tema serão suas obras. O Fábio Yabu falará sobre, “A Última Princesa”. E o Eduardo falará sobre, "A Batalha do Apocalipse", "Filhos do Éden" e o vindouro "Anjos da Morte".
19h45 às 21h30 - Fábio Yabu e Eduardo Spohr autografam no estande da Record.

[Resenha] Predestinados - Josephine Angelini

Livro: Predestinados
Autora: Josephine Angelini
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 314
Classificação: 3.5/5


Minha Opinião:

Helen Hamilton sempre viveu na pequena Ilha Nantucket. Cercada por seus amigos de infância, ela tenta se esconder ao máximo e passar despercebida pelos corredores da escola, tarefa bem difícil quando se tem 1,75 de altura.
Quando começa a ter alucinações com três mulheres que choram lágrimas, Helen tem a certeza que algo está errado com ela.

Assim que a família Delos se muda para Nantucket, muitos boatos ganham força nos corredores do colégio. Helen parece ser a única pessoa sem interesse em conhecer os já famosos integrantes, porém, o encontro com Lucas Delos se torna inevitável quando ele começa a frequentar a mesma escola.
Quando encontra Lucas pela primeira vez, Helen é tomada por um enorme desejo assassino. Ela não sabe por qual razão, mas sente uma grande vontade de matá-lo. Para piorar, as três mulheres de suas alucinações sempre aparecem quando os dois estão juntos.
E fica cada vez mais difícil evitar um confronto com Lucas, já que ele é a pessoa que parece ter todas as respostas que ela necessita.

" - Você me quer, de alguma forrma, ou só acha divertido me provocar assim? (...) Você não vai nem me beijar?
- Se eu beijar você, não vou parar - sussurrou ele, desesperado, enquanto se apoiava nos cotovelos para olhá-la nos olhos." (pág. 200-201)

O primeiro contato que eu tive com o livro, foi atráves da entrevista com a autora. Já tinha me interessado pela sinopse, e quando soube do lançamento no Brasil, só me restou roer as unhas e esperar.
O livro é uma mistura de Ilíada com Romeu e Julieta, e não teria como o enredo ser mais original.
O que mais me chamou atenção foi o fato da mitologia ser super bem elaborada e explicada. A história é um prato cheio pra quem é fã de mitologia grega, assim como eu.

Narrado em terceira pessoa, a autora abrange vários pontos de vista, o que confere certa dinâmica a narração, já que não ficamos presos na mente da protagonista.
Falta um pouco de "tempero" em Helen. O fato dela tentar se esconder o tempo todo, sendo que a primeira coisa que Lucas nota é a sua beleza, chega a ser irritante.
O encontro entre Lucas e Helen é o oposto de tudo o que eu tinha imaginado, e o ódio mortal que um sente pelo outro no início me surpreendeu positivamente.
A maldição que acomete ambos, acontece graças a já conhecida história dos amantes Helena e Páris.
Eu esperava mais romance, porém, a mitologia e toda ação compensa a falta de açúcar entre Lucas e Helen.

Aos poucos Helen descobre mais sobre os Descendentes (filhos de deuses com mortais), e os seus poderes. As partes em que treina para dominar seus poderes, são bem descritas. A sensação que eu tive foi de estar lendo o roteiro de um filme.
Muitas passagens me lembraram a saga Crepúsculo, assim como o "dom" de alguns personagens. O dom de Ariadne - prima de Lucas - em ver futuro, como se fosse uma espécie de oráculo, é idêntico ao da Alice de Crepúsculo.
No início fiquei confusa com os vários integrantes da família Delos, mas conforme a leitura avança, seus "dons" ajudam a diferenciar quem é quem.

Josephine nos presenteia com uma narrativa bem minuciosa envolvente, uma história rica em mitologia, e personagens bem desenvolvidos.
Apesar de ser o primeiro de uma trilogia, o livro passa bem longe da enrolação. Angelini consegue revelar muitos detalhes, ao mesmo tempo em que deixa muita coisa no ar para ser desvendado nos próximos volumes, deixando um gostinho de quero mais.
Mal posso esperar para conferir o que irá acontecer com os Predestinados Lucas e Helen, na continuação Dreamless, que foi lançada esse ano nos Estados Unidos, mas ainda sem previsão de lançamento no Brasil.

[Lançamentos Agosto] Editora Arqueiro

E hoje trago os lançamentos de agosto, da Editora Arqueiro, parceira do blog. Vamos conferir:

 O caso Rembrandt
Em Glastonbury, na Inglaterra, um restaurador de arte é assassinado e a obra em que trabalhava – um quadro de Rembrandt nunca exposto – é misteriosamente roubada. O renomado negociante de arte Julian Isherwood sabe que só existe uma pessoa capaz de encontrar o quadro e levar os criminosos à justiça: o espião israelense e restaurador de arte Gabriel Allon. Após sofrer um atentado, tudo o que Gabriel quer é cortar de uma vez por todas os laços com o serviço de inteligência internacional de seu país, também conhecido como “Escritório”. Mas parece que o mundo das operações secretas ainda não está pronto para deixá-lo em paz. Apesar de sua relutância, ele acaba sendo persuadido a assumir o caso. Ao seguir meticulosamente as pistas que o levam a Amsterdã, a Buenos Aires e, por fim, a uma mansão às margens do lago Genebra, Gabriel descobre segredos perturbadores relacionados ao roubo. Neste intricado quebra-cabeça, a pintura de Rembrandt é a peça-chave que o ajudará a desmascarar uma conspiração capaz de pôr em risco a paz mundial.

 O caminho para casa
Durante 18 anos, Jude pôs as necessidades dos filhos em primeiro lugar, e o resultado disso é que seus gêmeos, Mia e Zach, são adolescentes felizes. Quando Lexi começa a estudar no mesmo colégio que eles, ninguém em Pine Island é mais receptivo que Jude. Lexi, uma menina com um passado de sofrimento, criada em lares adotivos temporários, rapidamente se torna a melhor amiga de Mia. E, quando Zach se apaixona por ela, os três se tornam companheiros inseparáveis. Jude sempre fez o possível para que os filhos não se metessem em encrenca, mas o último ano do ensino médio, com suas festas e descobertas, é uma verdadeira provação. Toda vez que Mia e Zach saem de casa, ela não consegue deixar de se preocupar. Em uma noite de verão, seus piores pesadelos se concretizam. Uma decisão muda seus destinos, e cada um deles terá que enfrentar as consequências – e encontrar um jeito de esquecer ou a coragem para perdoar. O caminho para casa aborda questões profundas sobre maternidade, identidade, amor e perdão. Comovente, transmite com perfeição e delicadeza tanto a dor da perda quanto o poder da esperança.

 Os mistérios da coroa
No século XVI, a Inglaterra vive tempos turbulentos: em 1534, o rei Henrique VIII rompe com o Vaticano e funda a Igreja da Inglaterra, dando início a uma série de conflitos religiosos. Ao fugir do claustro e deixar para trás sua pacata vida religiosa, a noviça dominicana Joanna Stafford, uma mulher que jurou servir a Deus, se vê arrastada para uma sórdida rede de mentiras, intrigas políticas e traições cujo objetivo é usurpar o trono inglês. Entre a devoção e o pecado, ela vai precisar se submeter às ordens do astuto bispo de Winchester, um homem traiçoeiro que tem sede de poder. Para garantir que seu pai continue vivo, a noviça aceitará ser espiã no priorado em que fez votos, onde está escondida uma coroa tão poderosa que pode pôr fim à Reforma Protestante na Inglaterra. O bispo conhece todas as lendas a respeito da relíquia, inclusive a de que estaria amaldiçoada, mas mesmo assim ele deseja usá-la, pois acredita que seus poderes místicos lhe ajudarão a destruir seus inimigos e a governar o país. Armada com determinação e coragem, Joanna confronta os traumas do próprio passado enquanto tenta concluir sua missão. Mas, quando ocorre um terrível assassinato, ela descobre que o priorado em que vive não é mais um lugar seguro. Ela resolve, então, deixar novamente a clausura e procurar a coroa em outros lugares. Acompanhada do jovem frade Edmund, Joanna visita castelos suntuosos e locais sagrados, como Stonehenge e a Abadia de Malmesbury, em busca da relíquia e de salvação para si mesma, sua família e o modo de vida sagrado de sua ordem religiosa.

Traição em família
Após sua festa de 12 anos, Willa Dutton, sobrinha da primeira-dama, Jane Cox, é sequestrada. Estranhamente, Pam Dutton, mãe de Willa, havia chamado os investigadores particulares Sean King e Michelle Maxwell à sua casa a fim de contratar seus serviços. Porém, ao chegar lá, eles encontram Pam morta, seu marido e seus dois filhos mais novos desacordados e descobrem que Willa desapareceu. Agora Jane Cox faz questão de que Sean – que já salvou seu marido de um escândalo político uma vez – e sua parceira assumam a investigação e resgatem sua sobrinha. Para resolver o caso, Sean e Michelle passarão por cima de todo mundo, até mesmo do FBI e do Serviço Secreto, e não hesitarão nem mesmo em ferir o ego da primeira-dama, se for necessário. Em Traição em família, David Baldacci – autor de Toda a verdade – apresenta uma trama eletrizante sobre vingança e lealdade. Uma história em que os limites entre mocinho e bandido nunca são bem-definidos. Sean King e Michelle Maxwell são investigadores particulares, ambos ex-agentes expulsos do Serviço Secreto: Sean porque deixou sua atenção se desviar por uma fração de segundo, o que resultou na morte do candidato à Presidência que ele deveria proteger. Michelle, por sua vez, “perdeu” um político bem debaixo de seu nariz, enquanto ele confortava uma viúva a portas fechadas. Seus destinos acabaram se cruzando quando Sean precisou de ajuda para solucionar alguns crimes dos quais era acusado. Desde então eles formam uma dupla cativante, unida por orgulho profissional, tensão romântica e causas em comum. Em Traição em família, Sean e Michelle são contratados pela primeira-dama para encontrar sua sobrinha de 12 anos que foi sequestrada. Em meio a uma complexa trama de mentiras, Michelle ainda tem que enfrentar um drama pessoal: sua mãe foi assassinada, seu pai é o principal suspeito e, para solucionar o caso, a investigadora precisa mergulhar em seu passado e voltar à casa onde passou a infância.

[Resenha] Bem mais perto - Susane Colasanti

Livro: Bem mais perto
Autora: Susane Colasanti
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 236
Classificação: 4/5

Minha Opinião:

Brooke está decidida a conquistar o amor de sua vida. Ela acha que Scott é sua alma gêmea, e quando revelar que o ama, os dois irão viver um verdadeiro conto de fadas. Sendo assim, quando ela descobre que ele está de mudança para Nova York, não pensa duas vezes em fazer as malas e ir atrás do seu amor.

Chegando em NY, ela passa a morar com o pai que não vê a mais de 6 anos. Além da revelação dos seus sentimentos para Scott, ela terá que lidar com um pai ausente, e também a adaptação na nova escola.
" As pessoas destroem sua confiança e depois partem.
Você nunca consegue conhecer alguém completamente, não importa o quanto você ache que conheça. As pessoas sempre omitirão partes de suas vidas. Sempre haverá alguma verdade sobre elas que você nunca saberá.
Ou talvez, algum dia, você conheça a verdade que elas escondem e vai concluir que era melhor nunca ter descoberto. (pág. 47)"
Confesso que esperava uma história mais romântica, porém, não me decepcionei com o rumo que o enredo levou.
O livro é narrado em primeira pessoa, por Brooke, de 17 anos. No início eu achei a menina a maior louca. Quem em são conciência iria para outra cidade, perseguir um garoto que nem sequer sabe de seus sentimentos? Mas ela vai, e haja coragem para cometer essa loucura de amor.
Mas nem tudo são flores em Nova York, a relação de Brooke com o pai é praticamente inexistente. Apesar de todos os esforços dele, para que ela se sinta em casa, o trabalho acaba ocupando muito tempo do seu dia, e eles mal se encontram quando estão em casa.
Mas o assunto mal resolvido de Brooke, é Scott, e ela fará de tudo para conquistá-lo.

Scott é o personagem mais apático do livro. Eu tentei porque tentei me simpatizar com ele, mas a química não rolou.
O mesmo não aconteceu com Jonh, um rapaz pra quem Brooke dá aulas de monitoria. Jonh sofre de disgrafia  (alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-motores), e logo fica amigo de Brooke. Os dois protagonizam cenas muito legais, e os melhores diálogos, surgem desses momentos.
Nem preciso dizer que Brooke é cabeça dura e muito fútil no início. Ela chega a ser irritante com seu discurso de: sou inteligente, mas não gosto de mostrar. Ok ser inteligente, mas fingir ser burra para passar ilesa durante as aulas, e não virar alvo dos professores é a coisa mais estúpida que eu já vi.

Mas agora vem a parte legal da história: Brooke amadurece, e como. E não existe nada melhor que personagens que evoluem e saem da mesmice. A autora trabalhou perfeitamente nesse quesito.
Susane conseguiu traduzir perfeitamente as ilusões típicas da idade, onde muitas adolescentes possuem o sonho de que seu amor será correspondido, quando nem sempre na realidade é assim. E pra piorar, muitas ainda colocam o amor na frente de tudo, inclusive dos estudos. E é exatamente o que a personagem principal do livro faz.
E Brooke toma um chá de realidade em Bem mais perto. Com seu desempenho indo de mal a pior no colégio, ela começa a acordar pra vida finalmente (o subtítulo do livro: Acordando para uma vida nova, serviu perfeitamente).

As paisagens descritas por Brooke são de tirar o fôlego. Eu adoro livros que tem como cenário a linda cidade de Nova York, e no final é impossível não bater aquela vontade de conhecer.

[Novas Parcerias] Universo dos Livros e Companhia das Letras

Foi com muita animação que eu recebi o e-mail de duas editoras super conceituadas, aceitando parceria com o blog.
A primeira é a Companhia Das Letras, que em setembro desse ano irá lançar o selo Seguinte, com o lançamento do livro A seleção prometido para o mesmo mês. Nem preciso dizer que estava super ansiosa para ler o livro, e está mais do que aprovado a escolha da editora em manter a capa original, que é belíssima.

  






A segunda editora foi a Universo dos Livros, que selecionou 10 novos parceiros, e eu quase não acreditei quando vi meu livro na lista. Vamos conferir os lançamentos.



Para a jornalista Dylan Alexander, o que começou como a descoberta de uma cripta oculta acabou se transformando em uma espiral de violência e mistério que colocam sua vida em perigo. Mas nada é mais perigoso do que o homem ferido e extremamente sedutor que emerge das sombras para carregar Dylan a um mundo sombrio…
Irado por causa de uma traição, Rio é um guerreiro que empenhou a vida na  luta contra o exército de Renegados. Ele não permitirá que nada atrapalhe seu caminho − muito menos uma mortal que pode pôr em perigo a existência da Raça dos vampiros, ameaçada agora por um sombrio mal que despertou de sua letargia eterna.
Repentinamente, Dylan não consegue mais resistir ao toque de Rio, e descobre que eles estão unidos por laços fortes. Ela deverá escolher: deixar o reino da meia-noite de Rio ou arriscar tudo o que tem por esse homem que lhe mostrou o verdadeiro sentido da paixão e os infinitos prazeres do coração…
Roberto Gómez Bolaños, o grande humorista que deu vida a Chaves e Chapolin Colorado, dois dos maiores sucessos da televisão, ganha uma homenagem em Chaves – a história oficial. Criador e intérprete desses heróis que levaram o riso a milhares de pessoas ao longo de quatro gerações, Chaves é a celebração da trajetória de um artista exemplar. O leitor está diante de uma biografia que resume alguns dos episódios mais marcantes da vida e dos quase sessenta anos de carreira do escritor, roteirista, ator, diretor, dramaturgo, comediante e compositor mexicano. Um fenômeno que, acompanhado por um espetacular grupo de comediantes, superou a popularidade de outros grandes nomes da comédia, como Charles Chaplin.







Uma sucessão de crimes coloca novamente Little Rock em estado de alerta. Dessa vez, Tony Draschko está diante dos mistérios que cercam uma rede gótica chamada Presas Noturnas. O CSA se vê frente a frente com um universo desconhecido que vai revelar muito sobre os segredos assustadores não apenas da pequena cidade como também do seu próprio passado.
O assassinato de Mary Watley e Lindsay Willigam tira o sono de Tony. A presença do figurão Stoker, chefe dessa rede, é um mistério ainda maior. Ninguém nunca o viu nos eventos da casa noturna Madame Lilith. Mas a impressão de que Stoker é onipresente é o que alimenta o medo das pessoas.
Como nos outros romances de Sérgio Pereira Couto, Mentes Sombrias é um livro de ação e suspense, numa envolvente história em que os investigadores usam técnicas de perícia sofisticadas e avançados métodos de investigação criminal para desvendar crimes quase perfeitos.

Mistérios Noturnos reúne contos das quatro maiores autoras do romance erótico contemporâneo. Quem é fã da Irmandade da Adaga Negra não pode perder essas histórias de paixões arrebatadoras e criaturas fantásticas.
Em um só livro, J. R. Ward, Sherrilyn Kenyon, Susan Squires e Dianna Love revelam aventuras eletrizantes. Vampiros apaixonados que lutam pela sobrevivência da espécie, bruxas sensuais e perigosas e um clã de lobisomens para lá de especial surpreendem a cada virada de página.

[Resenha] Belo Desastre - Jamie McGuire

Livro: Belo Desastre
Autora: Jamie McGuire
Editora: Verus
Número de páginas:
Classificação: 5/5 (favorito)

Minha Opinião:

Travis Maddox - mais conhecido como "cachorro louco" nos ringues de luta - não está a procura de uma namorada. Seus relacionamentos nunca duram além do sexo casual, e ele não parece estar preocupado com sua fama. Isso até conhecer Abby.

Abby Abernathy é o oposto de Travis: Ela procura ficar bem longe do seu passado sombrio, e para isso faz a linha boa moça. Não bebe, não fala palavrão, porém, tudo muda quando ela decide acompanhar sua amiga America em uma das lutas. Lá ela conhece o famoso Travis e este é o começo de uma conturbada relação.
" - Você acha que eu sou boa demais para você.
- Não consigo pensar em um único cara que seja bom o bastante para você." (pág.57)
" Depois que desci da moto, dei um tapa no ombro dele.
- Esqueceu que eu estava com você? Está tentando me matar?
- Fica difícil esquecer que você está atrás de mim quando suas coxas me apertam tanto que quase me matam. - Com a próxima fala dele, veio um sorriso malicioso. - Pra falar a verdade, eu não consigo pensar em uma forma melhor de morrer." (pág. 54)
Recebi um kit surpresa da Editora Verus, com o livro e uma chave para o apartamento de Travis Maddox. Eu não fazia ideia de quanto o livro era bom, e que me fisgaria por completo na primeira página.
A fórmula de tanto sucesso, pode até parecer velha: mocinha que se encanta pelo bad boy, mas a história é muito mais do que isso.

O livro é narrado em primeira pessoa, por Abby. Patricinha por fora, ela esconde um segredo sobre o seu passado, que prefere não lembrar.
Ao conhecer Travis, Abby não tem a mesma reação que todas as outras meninas, que praticamente caem aos pés dele só para ter a chance de serem levadas para cama. Ela parece resistir ao charme dele, e é justamente esse tipo de comportamento que seduz Travis.
Em uma das lutas eles fazem uma aposta: se ele perder deverá ficar sem sexo durante um mês. Se ela perder, terá que morar no apartamento dele pelo mesmo tempo, e a partir daí que as coisas esquentam.

Travis é a contradição em pessoa. Ele é tatuado, musculoso, adora arrumar uma confusão, ao mesmo tempo em que é doce, super protetor e sedutor.
Tinha momentos que o comportamento dele era completamente explosivo, e em outros extremamente fofo, tanto que o apelido que ele deu a Abby, é beija-flor. Tem coisa mais cute?
O relacionamento dos dois é recheado de tensão. O mistério que cerca o passado de Abby, e as reviravoltas são de tirar o fôlego. Não consegui largar o livro até o final.
Em muitos momentos tive vontade de dar uns tapas na Abby, pelas atitudes que ela tinha, e Travis não fica para trás quando resolve ser um verdadeiro "canalha". Apesar disso é impossível não se apaixonar por ele. Sem dúvida ele estará em primeiro lugar no meu TOP piriguetagem literária de 2012.
O ponto alto do livro, é quando Travis canta (I can't get no) Satisfaction no refeitório da faculdade, dirigindo-se a Abby em alguns trechos. Quero um Travis cantando Satisfaction pra mim *_*

Todo clima "clube da luta", confere a ação necessária, o que torna a leitura impossível de largar. A narrativa de Jamie é viciante. Os personagens são tão distintos, e isso prova que a autora trabalhou para que cada um tivesse um certo destaque na trama, sem ofuscar o casal principal.
A amizade de America e Abby é inspiradora. America praticamente largou sua vida, para seguir a amiga até a faculdade, e a defende com unhas e dentes.

A Warner Bros já comprou os direitos para a adaptação cinematográfica, e eu não imagino outro ator fazendo o papel de Travis, sem ser o Sean Faris. Ano que vem será lançado o livro "Walking Disaster", que é a mesma história, só que contada pelo Travis #surta. A autora publicou um teaser no facebook, que eu já li e fiquei suspirando!!!

Se você está a procura de um romance imprevisível, hot e apaixonante, Belo Desastre é o seu livro. Mas cuidado com os efeitos colaterais pós leitura: você vai se apaixonar pelo Travis e vai pedir bis.

[Sorteio] Livro A culpa é das estrelas

Oie leitores...
Hoje trago uma super promo, em parceria com a Editora Intrinseca, de um dos livros mais comentados da blogsfera literária: A culpa é das estrelas (John Green). Quem leu a minha resenha, viu que me apaixonei perdidamente mais uma vez, pela escrita do John, que entrou para a lista dos meus autores preferidos.
Então se você quer conhecer a história de Hazel e Augustus, é só participar muito e cruzar os dedinhos que o resultado sai ainda este mês.

Regras Básicas:
1- Seguir o blog pelo GFC
2- Preencher as chances extras de acordo com o pedido

E voilá, já está participando. Boa sorte para todos \o/

a Rafflecopter giveaway

E a vencedora foi: Vanessa Vieira!
Parabéns! Você tem até 48h para responder o e-mail com o seu endereço, caso contrário irei sortear novamente.


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