[Sorteio] Cidades de Papel


Cidades de Papel foi o livro que me fez fazer as pazes com a escrita de John Green (toca aqui) e me deixou roendo as unhas de tanta ansiedade pelo desfecho. E por isso, em parceria com a Editora Intrínseca, o blog irá sortear um exemplar para um sortudo \o
Vocês já sabem as regras: Basta curtir a página do blog, e preencher o formulário abaixo. Ainda tem um monte de opção extra para aumentar suas chances de ganhar. Boa sorte


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[Resenha] O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks - E. Lockhart

Livro: O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks
Autora: E.Lockhart
Editora: Seguinte
Número de páginas: 335
Classificação: 4/5
Data de Lançamento: 27/09

Minha Opinião:
"Mas se você está nos contando sobre a sociedade - Frankie disse. - O que pode ser assim tão secreto?- Segredos são mais poderosos quando as pessoas sabem que você os tem."
Frankie sempre foi a "princesinha" da casa. Aos 14 anos sua mãe mal lhe dava permissão para ir a esquina sozinha, subestimando sua capacidade de cuidar de si. Já aos 15 anos, ela começou a ser notada pela sua beleza, e conquistou o coração de Matthew Livingston, o garoto mais popular da Escola Preparatória Alabaster, onde Frankie cursa o segundo ano.
Só que Frankie está prestes a provar que não se resume apenas a um corpo e rosto bonitos. Ao descobrir sobre a Sociedade Secreta da qual só participam homens, e seu namorado faz parte - a Leal Ordem dos Bassês - ela irá fazer de tudo para provar que é muito mais sagaz do que todos os membros juntos, e a escola irá presenciar pegadinhas até então inimagináveis.

Eu não tinha nenhuma expectativa quanto a história, já que recebi a prova sem nem saber do que se tratava. Ao ver o título lembro de ter associado o nome a um garoto, mas me surpreendi ao ler a parte de trás e ver que Frankie na verdade era ela. O nome de Frankie é France. Seu pai sempre quis ter um filho homem para dar o seu nome: Frank, só que veio outra menina, e com o tempo o apelido pegou.

À primeira vista eu pensava que a trama seria bem bobinha, com dilemas infantojuvenis, baseado na idade da nossa protagonista, mas me surpreendi.
Lockhart deixa toda sua crítica implícita em uma trama que a princípio parece simples, e evolui conforme a personagem principal começa a colocar "as mangas pra fora", ou melhor, sua inteligência.
A narração feita em terceira pessoa é onisciente, e traz à tona não só passado de Frankie, como o de outros personagens. O narrador ainda analisa alguns pensamentos e atitudes de Frankie, fazendo comentários a respeito deles. Achei bem diferente e dinâmico, e encaixou perfeitamente com o livro.

Não espere que Frankie seja um poço de maturidade. Mas não encare isso como ponto negativo. Muito pelo contrário. Suas vontades, e o fato de não aceitar um "não" como resposta, corroboraram para a veracidade do personagem. Afinal, qual menina de 15 anos aceitaria de bom grado o fato do namorado esconder certos segredos, e a tratar como se fosse alguém inofensiva, e sem opinião própria?
Ela se sente bastante contrariada quando sua opinião não é sequer requisitada, e também quando percebe que o namorado dá mais crédito ao amigo - Alfa - do que a ela.
Mas Frankie sabe como se defender, e foi essa característica que eu mais admirei. Ela não é uma adolescente bobinha que se contenta em estar na rodinha dos alunos mais velhos. Ela quer fazer a diferença, e para isso faz questão de deixar bem claro de que não vive à sombra do namorado.
Por se tratar de uma Sociedade Secreta totalmente sexista, nada melhor do que uma personagem determinada a quebrar alguns paradigmas, e provar que meninas também são tão capazes quanto os homens.

O final é comovente, e confesso que esperava um envolvimento de Frankie com outro personagem, e quando percebi que não iria acontecer, fiquei um pouco desapontada.
Sutilmente divertido, realista e direto, O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks é uma leitura indispensável.

2 anos do My Book Lit


E no dia 23 de setembro de 2013, o blog completou seu segundo aninho de vida. Yeah!! Como a minha pessoa é extremamente ocupada (cof cof), não consegui vir aqui elaborar esse post no dia, mas não poderia deixar passar em branco.
2 anos. Uau. O blog começou sem nenhuma pretensão, e falo isso de verdade. Quando o criei achava que minhas resenhas eram tão "blés", que pensava que ninguém jamais viria ler rs E hoje o blog conta com mais de 2 mil curtidas no facebook \o
Com o tempo vieram as parcerias, e hoje conto com 12 editoras parceiras, e agradeço a cada uma delas pela chance dada ao blog.

O blog mudou muita coisa na minha vida. Conheci tantas pessoas especiais, e que hoje fazem parte do meu dia a dia. Além disso, isso aqui é uma senhora terapia. Falar sobre os livros que leio é uma válvula de escape para curar meu estresse.
Ainda fico emocionada quando recebo um e-mail de algum seguidor dizendo que comprou tal livro só porque leu minha resenha, e que se identificou muito com o meu gosto literário. Acho que essa interação com o leitor é meu maior presente. Adoro trocar ideias, seja sobre livros ou outras coisas, e faço questão de responder todo e-mail, menção ou comentário.
Acho que melhorei muita coisa desde a minha primeira postagem, mas estou sempre procurando melhorar mais, para trazer um conteúdo mais diversificado e bacana para o blog.

Alguns dados do blog:
Seguidores no GFC:
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Número de curtidas no face: 2.480
Seguidores no twitter: 2.366
Postagens: 510
Comentários: 8.720
Visualizações: 176.046

Obrigada a todos os leitores do My Book Lit por visitarem, comentarem, seguirem, e compartilharem sua opinião.
E aguardem que em breve trarei ótimas promoções \o

[Resenha] Azar o seu! - Carol Sabar

Livro: Azar o seu!
Autora: Carol Sabar
Editora: Jangada
Número de páginas: 368
Classificação: 4/5

Minha Opinião:

Sou fã assumida da mineira Carol, desde o seu primeiro trabalho, Como (Quase) Namorei Robert Pattinson, que é meu livro preferido em disparada. Tive a oportunidade de conhecê-la nesta bienal, e levar meus livrinhos lindos para serem autografados. Ok que eu surtei um pouquinho assim que a vi, mas falar de Miguel e Guga (personagens de suas obras) e manter a pose, é impossível!! Sorte a minha que a Carolzinha (olha a intimidade do serumano) é um doce de pessoa, e aguentou os meus surtos psicóticos e crepuscólicos haha.

Em Azar o seu! conhecemos a azarada Bia, de 25 anos, que após ser demitida por injusta causa, acaba voltando a morar com o pai em Juiz de Fora e começa a  trabalhar na floricultura dele. Em uma vinda para um enterro no Rio de Janeiro, ela tem o azar de estar no meio de um tiroteio em plena Linha Vermelha. E quais são as chances de conhecer um homem bonito e interessante em um tiroteio? Pois é, é aí que a maré de azar dela começa a mudar (ou não). Paralisada e com medo de morrer, ela recebe a ajuda do motorista do vectra ao lado, e ao pensar que está vivendo seus últimos minutos de vida - e que o cara é tipo um "amparador espiritual" -, ela faz confissões até então secretas, e conta tudo sobre a paixão platônica que sente por Guga, seu amigo de infância e primeiro beijo, que partiu para viver em Londres sem nem lhe dar um tchau.
Para a sorte deles, eles conseguem sobreviver ao tiroteio, e o tal cara  aparece na floricultura do pai dela, convidando-a para um encontro.
Ele era irresistível, o filho da mãe. E fofo e espirituoso e pretensioso e gostoso até não poder mais. Ah, qual é? Eu era semivirgem, mas mulher em primeiro lugar!"
Minhas preces para que Carol lançasse mais um livro foram ouvidas e assim que a Editora Jangada anunciou o lançamento Azar o seu!, surtei. Saber que a personagem era azarada e zicada, just like me, foi mais um motivo para o surto.
Gente, eu pensei que não existia a menor possibilidade de ter alguém mais azarada que eu neste mundo (que levei uma cagada de pombo bem no meio da cabeça, no dia da prova do meu vestibular), mas existe, e o nome dela é Bia (eu sei que é ficção, mas deu uma sensação tão boa saber que Murphy tem outra pessoa para pegar no pé).

A narrativa da Carol é viciante. Leitura rápida, e garantia de altas risadas durante toda a história.
Encontrei muita coisa em comum com a Bia (não só o fato de sermos azaradas rs), e relembrei minha infância e adolescência através das brincadeiras que ela citava.
Quando pensei que não teria outro personagem tão apaixonável como o Miguel, me surge o Guga. Também, além de ser lindo, ele era músico e tocava violão. O pacote completo.
Sou apaixonada por enredos que traz romance entre amigos, e este foi mais um para a minha listinha de romances mega cutes.

Só tirei uma estrela por conta da "cabeçudice" da Bia. O que foi ela não ter reconhecido seu grande amor? Tudo bem que ele tinha mudado de, um adolescente cheio de espinhas para um homem altamente irresistível, mas ele dava cada pista, que não tinha como não desconfiar de como ele sabia tantas coisas sobre ela.
Mais um detalhe que me deixou vibrando, foi ver a minha cidade (Duque de Caxias ficando famosa em 3..2...) sendo citada. Amei.
O final foi genial. Nunca pensei que pudesse me surpreender e comemorar tanto a atitude de uma protagonista. Carol acertou em cheio.
Super recomendo, e fica aqui meu pedido: Carol, escreva mais, porque já estou com saudades da sua escrita.

[Resenha] Cidades de Papel - John Green

Livro: Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 361

Classificação: 4,5/5

Minha Opinião:
"- Meu coração está acelerado - falei.
- É assim que a gente sabe que está se divertindo - disse Margo."
Margo Roth Spiegelman é a típica garota popular da escola de quem todos querem se aproximar. Quentin é vizinho de Margo, e alimenta uma paixão platônica por ela desde a infância, mas nunca criou coragem para se declarar. Até que na madrugada do dia 5 de maio, Margo invade seu quarto o convidando para fazer parte de seu plano de vingança, e Q imediatamente aceita - com a condição de não cometerem nenhum delito grave.
Q acredita que essa proximidade entre os dois mudararia tudo no dia seguinte ao encontrá-la na escola, porém, ele não contava com o sumiço dela. Reunindo pistas deixadas aleatoriamente, Q irá tentar encontrar Margo a qualquer custo.
" Que coisa mais traiçoeira é acreditar que uma pessoa é mais do que uma pessoa"
 Cidades de Papel e o quarto livro do autor publicado no Brasil, e também minha quarta leitura do John. Depois de achar que O Teorema Katherine foi bem mais ou menos, finalmente fiz as pazes com a escrita de John.

Narrado em primeira pessoa, por Quentin, a obra reúne humor, diálogos risíveis, personagens palpáveis e um mistério muito instigante.
O que eu mais gosto no John, é o cuidado com o qual ele constrói a personalidade de seus personagens. Ao longo da narrativa temos acesso as preferências de Quentin, sua mania de explicar algum assunto numerando cada argumento, e as expectativas que ele tinha do futuro. Cada detalhe colaborou para que eu sentisse uma certa proximidade com ele, e com o seu desespero genuíno em encontrar Margo com vida.
Os personagens secundários não ficam para trás. Ben e Radar, amigos de Q, assumem um papel de importância na trama, e graças a eles o enredo ganha um ar mais "leve" e divertido por conta das situações cômicas que vivem.
"O erro fundamental que sempre cometi - e ao qual, sejamos justos, ela sempre me conduziu - era este: Margo não era um milagre. Não era uma aventura. Nem uma coisa sofisticada e preciosa. Ela era uma garota"
Apesar de conter muito humor e piadinhas depreciativas, Cidades de Papel tem toda uma questão reflexiva. Em muitas vezes enxerguei algumas semelhanças com o clássico O grande Gatsby, já que Green analisa a forma como as pessoas julgam conhecer as outras, quando na verdade muitas escondem suas verdadeiras personalidades e emoções. E o maior questionamento acaba sendo o mesmo do grande clássico: será que conhecemos verdadeiramente as pessoas com quem convivemos?
O autor utiliza a obra do poeta Walt Whitman (A canção de mim mesmo), para criar todo o enigma que envolve o sumiço de Margo, e o poema caiu como uma luva, uma vez que John usa e abusa de metáforas para explicar as metáforas de Walt. Genial. O conceito das cidades de papel foi outra sacada muito interessante. Eu não conhecia, e adorei ter tido essa "aula" sobre o assunto.

O motivo de ter tirado meia estrelinha foi a Margo. Sinceramente, achei ela um tanto egoísta e infantil. Eu tive diversos sentimentos conflitantes em relação a ela. Primeiro torci para que ela estivesse bem, e depois para que ela aparecesse morta, enterrada e comida pelos vermes. Curiosamente, achei que ela foi a personagem que mais se aproximou de Alasca ( do livro Quem é você, Alasca?), então também nutri uma certa empatia por ela em alguns momentos.

Você precisa ler Cidade de Papel, porque: 1) a trama é divertida e misteriosa ao mesmo tempo, 2) tem uma road trip mega engraçada e 3) John Green é awesome.




[Top 5] Livros que me fizeram chorar


A primeira vez que vi um Top 5 foi no programa CQC (os vídeos eram mega divertidos). Já vi alguns blogs (não lembro o nome de todos, por isso não irei citar nenhum em particular) fazendo uma seleção parecida, só que voltada para os livros, lógico. Decidi então fazer um Top 5, com diversos assuntos envolvendo minhas leituras. O primeiro assunto que veio a mente, foi sobre os livros que me fizeram chorar. Preciso alertá-lo que eu sou manteiga derretida assumida. Livros tristes, são como cebola para os meus olhos.
Vivo culpando o horóscopo (sou do signo de câncer), para justificar a minha choradeira sem fim, e o meu status carente forever. A verdade é que eu choro por tudo. E quando eu digo tudo, quero dizer que até se uma pessoa não vai com a minha cara eu enterro minha cara no travesseiro e só sei chorar. Bem, isso é assunto para uma terapia, mas vamos a minha listinha com os 5 livros mais tristes que eu já li:

5- O rosto que precede o sonho - Mauricio Gomyde

Quem me conhece sabe que sou fãzona do autor Mauricio, e tive a oportunidade de conhecê-lo na bienal do RJ. Aproveitei pra falar que amei o livro, e que chorei até não poder mais. De quebra ainda dei uma bronca: - O que foi aquele final? Não se faz isso!! rs
O meu choque foi tanto, que até hoje não consegui resenhar o livro. E olha que já tentei, mas tudo o que escrevo parece não exprimir de fato o que senti durante a leitura.
O chororô só não foi maior, porque eu meio que esperava por aquela cena, mas mesmo assim, não consegui conter as lágrimas.



4- Harry Potter E as relíquias da morte - J.K. Rowling

Ok, quem é fã do bruxo e da série, até já sabe porque eu chorei nesse livro. Geralmente eu procuro me preparar, e me conter emocionalmente caso um personagem que eu goste venha a ser assassinado pelo autor, porém, quando se é fã de uma saga, a imparcialidade é impraticável.
Esse foi o primeiro livro da série em que eu verdadeiramente chorei por um personagem, e de quebra chorei por ser o último.






3- Todo Dia - David Levithan

Todo dia bateu o recorde, e conseguiu arrancar lágrimas dos meus olhos já sensíveis, ainda nas primeiras 10 páginas. Não houve nenhuma cena triste, nem nada, apenas uma aura tão triste, que a minha sensibilidade não suportou (nunca suporta, mas aqui foi recorde). No final eu já não me aguentava em lágrimas, pois me sensibilizei muito com a condição do protagonista "A".







2- Precisamos falar sobre o Kevin - Lionel Shriver

Os livros que a gente mais subestima, são os que mais nos fazem chorar. Aconteceu exatamente isso quando comecei a leitura de Precisamos falar sobre o Kevin. Como todos sabem sou mãe de duas crianças, e eu não sabia que o livro me emocionaria tanto, e me faria pensar tanto, a ponto de quase me fazer convulsionar em lágrimas. Não estou exagerando. Na cena final, precisei pausar a leitura, sair do quarto, lavar o rosto, e meu marido ainda ficou mega preocupado achando que eu estava passando mal (depois me achou a louca por chorar por causa de uma ficção). Após a pausa para chorar, achei que iria conseguir terminar a história tranquilamente alguns segundos depois, mas quem disse que eu conseguia ler com os olhos embaçados?? levei mais de 1h para retomar a leitura.

1- O diário de Suzana para Nicolas

E James Patterson ganhou o troféu de autor sem escrúpulos que fez meu coração se partir em mil pedacinhos. Pela capa eu jamais iria imaginar que esta seria a história mais emocionante que eu já li. Na cena final eu não conseguia mais enxugar as lágrimas, e acabei molhando a folha inteira, e tive que parar, respirar, tomar uma água, e voltar para chorar mais. Lembro que fiquei com a sensação de tristeza por semanas.
Sempre que me pedem uma indicação de livro, eu indico este. Não conheço uma pessoa que leu e não chorou. Recentemente eu quis reler, mas não sei se meu pobre coração em frangalhos aguenta reviver tudo.





Este foi meu Top 5. Claro que muitos livros ficaram de fora, como Quem é você, Alasca?, ACEDE, Um dia e outros.
E vocês? Costumam chorar lendo histórias tristes? Qual foi o livro mais marcante que te fez chorar, e qual seria o seu top 5?

bjos

[Resenha] É assim que você a perde - Junot Díaz

Livro: É assim que você a perde
Autor: Junot Díaz
Editora: Record
Número de páginas: 222
Classificação: 3,5/5

Minha Opinião:
" Até que não sou mau sujeito. Sei o que parece - que estou na defensiva, e é balela -, mas pode crer. Sou um cara igual a todo mundo: fraco, cheio de defeitos, mas, basicamente, do bem. A Magdalena, porém, discorda."
Junot Díaz é um escritor dominicano, conhecido por seu livro A Fantástica Vida Breve de Oscar Wao, que lhe rendeu em 2008 o prêmio Pulitzer da ficção. Em É assim que você a perde, o autor reúne vários contos que se interligam entre sim, e possuem o mesmo protagonista de outros livros do autor, o Yunior, um dominicano que vive nos EUA desde pequeno.

Quando solicitei o livro, imaginei que se tratava de um tipo de "manual do traidor", e traria um personagem narrando suas escapadas. Me enganei totalmente, mas fiquei feliz em sair da minha zona de conforto.
Junot tem um estilo bem característico de narrar: minimalista e mordaz, ditando um ritmo eloquente.
Não temos somente a traição do personagem como assunto principal. Yunior narra as dificuldades de viver como imigrante nos EUA, e os preconceitos que sofre. O ar latino ficou por conta da tradução, que optou por manter muitas palavras em espanhol, o que a meu ver foi um ponto positivo, já que serviu para transmitir a essência do autor. Como eu conhecia o idioma, não me senti perdida, mas para quem não é, vai encontrar um pouco de dificuldade para reconhecer algumas expressões (nada que um google tradutor não ajude).

Yunior vai além das suas traições, e escava seu passado, falando sobre a relação com a mãe e o irmão mais velho, que talvez tenha sido sua maior influência.  Em  "Otravida , Otravez" a narradora é uma amante, que conta sobre o trabalho que realiza em um hospital, e sobre a vida que leva com seu namorado casado. Esse conto foi o único que não fez sentido nenhum pra mim, já que Yunior nem aparece nele. Mesmo assim, foi interessante observar o olhar da narradora sobre a vida das colegas com quem dividia a casa, que trabalhavam com o intuito de enviar dinheiro para suas famílias e filhos que permaneciam em seu país de origem.

Os contos são bem curtos, e a linguagem utilizada vai da escrachada até a erudita. Seu personagem, apesar da transgressão cometida, acaba por atrair a simpatia do leitor. Não era pra menos, já que ele tinha um pai linha dura e uma mãe que sofria calada.
O final foi surpreendente. Quando eu pensava que os contos não teriam uma ligação entre si, Díaz surpreende com uma reviravolta no capítulo final.
A capa é muito linda, e tem detalhes em alto relevo com um toque de glitter, que eu amei.
Junot utiliza de toda sagacidade para embutir sua crítica, sem mudar o rumo da história, ou tirar o foco de seu personagem. Recomendo.

[Lançamentos Setembro] Intrínseca


O Olho do Mundo, de Robert Jordan
Série A Roda do Tempo (Vol. 1)
Em um universo no qual trevas e redenção são igualmente temidas, vive Rand al’Thor, um jovem de uma vila pacata na região dos Dois Rios. É a época dos festejos de final de inverno e, mesmo na agitação que antecipa o festival, chama a atenção a chegada de uma misteriosa forasteira.
Quando a vila é invadida por bestas que para a maioria dos homens pertenciam apenas ao universo das lendas, a mulher não só ajuda Rand e seus amigos a escapar dali, como também os apresenta àquela que será a maior de todas as suas jornadas: a desconhecida é uma Aes Sedai, artífice do poder que move a Roda do Tempo, e acredita que um dos jovens seja o profético Dragão Renascido — aquele que poderá salvar ou destruir o mundo.
Dias de sangue e estrela, de Laini Taylor
Série Feita de fumaça e osso (Vol. 2)
Karou, uma estudante de artes plásticas e aprendiz de um monstro, por fim encontrou as respostas que sempre buscou. Agora sabe quem é — e o que é. Mas, com isso, também descobriu algo que, se fosse possível, ela faria de tudo para mudar: tempos atrás Karou se apaixonou pelo inimigo, que a traiu, e por sua culpa o mundo inteiro foi punido.
Na deslumbrante sequência de Feita de fumaça e osso, ela terá que decidir até onde está disposta a ir para vingar seu povo. Dias de sangue e estrelas mostra Karou e Akiva em lados opostos de uma guerra ancestral. Enquanto os quimeras, com a ajuda da garota de cabelo azul, criam um exército de monstros em uma terra distante e desértica, Akiva trava outro tipo de batalha: uma batalha por redenção… poresperança.
Como pegar a Joia do Dragão, de Cressida Cowell
Série Como treinar o seu dragão (Vol. 10)
Na última vez em que se soube de Soluço, as coisas não estavam nada boas para o lado dele. A Rebelião dos Dragões havia começado. Malvado Melequento era o novo Chefe da Tribo dos Hooligans Cabeludos, Stoico fora banido e carregava na pele a Marca dos Escravos. Alvin, o Traiçoeiro, conseguira reunir oito das Nove Coisas Perdidas do Rei e se autoproclamara o Rei do Oeste Mais Selvagem.
Mas o que Soluço poderá fazer, agora que está exilado e sozinho, sendo caçado tanto pelos humanos e quanto pelos dragões? Será que ele conseguirá encontrar a Joia do Dragão, última relíquia do Rei e única esperança de salvação da humanidade?
Extraordinário, de R. J. Palacio
- Relançado com nova capa e novo preço
Primeiro lugar da lista de best-sellers do The New York Times, eleito um dos melhores títulos YA de 2012 nos Estados Unidos, o premiado livro de estreia da americana R. J. Palacio traz à tona a luta contra o preconceito ao contar a história de August Pullman, um menino de 10 anos que nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial. Prestes a frequentar a escola pela primeira vez, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros. [leia um trecho]
Assista ao book trailer:
Na ilha, de Tracey Garvis Graves
Quando oferecem a Anna Emerson o emprego de professora particular de T.J. Callahan na casa que a família do rapaz alugou nas Maldivas, ela aceita sem hesitar. Porém, enquanto sobrevoam as 1.200 ilhas do lugar paradisíaco, o impensável acontece: o avião cai nas águas infestadas de tubarão do arquipélago. Eles conseguem chegar a uma praia, mas logo descobrem que estão presos em uma ilha desabitada. De início, tudo o que importa é sobreviver. Mas, à medida que os dias se tornam semanas, e então meses, Anna começa a se perguntar se seu maior desafio não será ter de conviver com um garoto que aos poucos torna-se homem.
10 bilhões, de Stephen Emmott
A Terra é o lar de milhões de espécies, mas apenas uma domina — nós. Em 2011, de acordo com a ONU, a população humana mundial ultrapassou sete bilhões, e recentes projeções preveem que até o fim deste século ela terá passado de dez bilhões.
Stephen Emmott, consagrado cientista e professor da Universidade de Oxford, alerta para as terríveis consequências de uma população humana muito maior do que o mundo é capaz de sustentar e afirma: estamos vivendo uma emergência planetária sem precedentes. Com a ajuda de gráficos esclarecedores, imagens impactantes e uma linguagem muito acessível, o autor avisa que chegamos a um ponto sem volta e que podemos ter comprometido de modo irreversível os recursos naturais e o clima do planeta. Como chegamos a isso? O que o futuro nos reserva?
Gostaram?? Estou bem ansiosa para ler Na Ilha e Dias de sangue e estrela. E vocês?

[Resenha] Todo Dia - David Levithan

Livro: Todo Dia
Autor: David Levithan
Editora: Galera Record
Número de páginas: 277

Classificação: 5/5 (favorito)

Minha Opinião:
"Não quero amá-la. Não quero me apaixonar." (pág.53)
"A" acorda todo dia em um corpo diferente, e tem sido assim desde que sempre. Geralmente ele segue a rotina do dono do corpo, acessando assim suas memórias para que nada pareça suspeito, evitando que alguém desconfie de sua presença. "A" nunca habita o mesmo corpo novamente, e por isso não se envolve com as amizades - e se houver -, namorados ou namoradas do dono do corpo. Porém, ele quebra a regra ao conhecer Rhiannon, namorada de Justin.
"É isso que o amor faz: que você queira reescrever o mundo. Que você queira escolher os personagens, construir o cenário, dirigir o roteiro. A pessoa que você ama senta de frente para você, e você quer fazer tudo que estiver ao alcance para tornar isso possível, infinitamente possível." (pág.151) 
 Tem livros que aparecem de surpresa na nossa vida, e nos arrebata tão profundamente durante a leitura, que é certo como dois mais dois são quatro, que a história permanecerá gravada por muito tempo em nossa mente, sem que nunca a esqueçamos. Foi isso que aconteceu comigo, ao me deparar com a obra de David Levithan. Todo Dia chegou totalmente de surpresa, e decidi lê-lo no mesmo dia. Arrebatamento foi pouco, minha experiência foi transcendental. Mas vou parar com os clichês necessários, e tentar resumir o que senti ao ler esta obra magnífica.

É preciso deixar claro que "A" não tem sexo definido, já que habita tanto corpos masculinos, como femininos, mas na tradução escolheram tratar "A" como ele.
Iniciei minha leitura com lágrimas nos olhos (manteiga derretida detected). Tão logo "A" se apaixona por Rhiannon, se depara com uma verdade dolorida: como fazer o romance dar certo, se cada dia ele acordava em um corpo diferente?
O ritmo da narrativa é bem ágil, cada capítulo narrando o dia de "A" em um novo corpo, e suas tentativas para encontrar Rhiannon novamente.
Cada vida que ele habitava tinha um dilema diferente, e é impossível permanecer impassível diante de tantos dramas. Em todos os corpos que "A" vivia a experiência de um dia, encontramos uma história que denota a dificuldade que muitos adolescente tem em "se encaixar":  um adolescente acima do peso, a adolescente taciturna que planeja secretamente se suicidar, a garota popular que atrai todos os olhares, uma garota que sente atração pelo mesmo sexo e gostaria de ter outra aparência.
"Como posso fazê-la enxergar através da indistinção se sou um corpo que ela nunca vai enxergar de fato, uma vida que ela nunca será capaz de apoiar verdadeiramente?" (pág.222)
 O livro levanta vários questionamentos, e traz uma enxurrada de lições, sem cair na monotonia.
Só conhecemos Rhiannon através da impressão que "A" obtém, mas isso foi o suficiente para criar uma empatia imediata com a personagem. Para "A" era fácil amar uma pessoa que seria uma constante, mas e para ela? Como seria amar alguém apenas por seus pensamentos e sentimentos, mas sem ter uma definição de corpo, e sem saber onde a pessoa acordaria na manhã seguinte?
"A" é um personagem muito enigmático. Antes de conhecer Rhiannon ele aceitava bem o fato de nunca ter os mesmos pais por mais de um dia, e deletava as memórias das vidas que havia tomado por 24h. Ao conhecê-la, foi como se sua vida finalmente fizesse algum sentido, e Rhiannon fosse a sua âncora de salvação. Fico com lágrimas nos olhos só de lembrar alguns trechos que me fizeram chorar copiosamente.

"Algumas pessoas estão protestando contra a parada gay. Não entendo o porquê. É como protestar contra o fato de algumas pessoas serem ruivas. Na minha experiência desejo é desejo, amor é amor. Nunca me apaixonei por gênero. Apaixonei-me por indivíduos."
Todo Dia traz uma história pungente sobre um amor impossível, e a beleza de enxergar o interior sem questionar a aparência. Um romance belamente construído, com uma narrativa fluída e vibrante.
Sei que a resenha ficou enorme, e mesmo assim sinto que não consegui exprimir nem 1% dos meus sentimentos pós-livro. Sorry pela minha empolgação em marcar tantos quotes, mas este livro entrou para meus favoritos, e é uma das melhores leituras do ano.
Se você tem uma lista de livros para ler antes de morrer, coloque Todo Dia no topo e garanto que não vai se arrepender!!!

[Lançamentos Setembro] Grupo Editorial Novo Conceito

Setembro, mês da primavera, e também de ótimos lançamentos. Vamos espiar o que o Grupo Editorial Novo Conceito está trazendo para nós:

 Na Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, calouros e veteranos começam a se conhecer e as amizades vão se formando em um mundo de estranhamentos que é a vida universitária.
Até que... Até que as paixões começam a aparecer.
Carla é uma moça intragável que acredita ser a dona do mundo — e que tem atitudes que podem ser bem mais perigosas do que pensam seus amigos...
Flávia é caloura na universidade e aprendeu muito mais do que se ensina nas salas de aula — especialmente sobre alguns temas esotéricos, como o encontro de almas gêmeas e a existência de bruxas (boas e más)...
E Luigi — que além de lindo é querido por todos os amigos — está prestes a ter, mais uma vez, sua vida modificada de uma maneira arrebatadora...
No redemoinho destas paixões, até onde podemos controlar nossas vidas? E será que a perversidade de alguns é mais forte que a força do destino?




Hephzibah e Rebecca são irmãs gêmeas, mas muito diferentes. Enquanto Hephzi é linda e voluntariosa, Reb sofre da Síndrome de Treacher Collins — que deformou enormemente seu rosto — e é mais cuidadosa.Apesar de suas diferenças, as garotas são como quaisquer irmãs: implicam uma com a outra, mas se amam e se defendem. E também guardam um segredo terrível como só irmãos conseguem guardar. Um segredo que esconde o que acontece quando seu pai, um religioso fanático, tranca a porta de casa.
No entanto, quando a ousada Hephzibah começa a vislumbrar a possibilidade de escapar da opressão em que vive, os segredos que rondam sua família cobram-lhe um preço alto: seu trágico fim. E só Rebecca, que esteve o tempo todo ao lado da irmã, sabe a verdadeira causa de sua morte...Hephzi sonhara escapar, mas falhara. Será que Rebecca poderia encontrar, finalmente, a liberdade?




Harper Montgomery vive ofuscado pela tristeza. Desde a morte de sua mulher, há 12 anos, ele aprisionou-se em uma pequena cidade, Dois Rios, onde todo mundo se conhece, porque ali — justifica-se — poderia criar melhor sua única filha. Atormentado pelo desgosto, Harper prefere esconder-se.
Mas a verdade é que a morte de sua mulher é somente um dos motivos de sua dor. Além de sofrer por sua perda, ele se sente culpado por um ato abominável: quando mais jovem foi cúmplice de um crime brutal e sem sentido. Há muito sentimento em jogo quando se trata de sua vida cheia de remorsos...
Então, um acidente de trem oferece a Harper a chance de redenção: uma das sobreviventes, uma menina de 15 anos, grávida, precisa de um lugar para ficar, e ele se oferece para levá-la para casa.
No entanto, a aparição dessa menina, Maggie, não tem nada de simples acaso, talvez, ela tenha alguma coisa a ver com o crime do qual ele participou um dia...



Lacey Lancaster sempre quis ser esposa e mãe. No entanto, depois de um divórcio bastante doloroso, ela decide que é hora de dar um tempo em seus sonhos e seguir sozinha mesmo. Mas não tão sozinha: sua gatinha abissínia, Cléo, torna-se sua companhia de todas as horas. Até é uma vida boa — um pouco aguada, é verdade — a de Lacey. A não ser por seu escandaloso vizinho, Jack Walker.
Quando Jack não está discutindo, sempre em voz muito alta, com sua namorada — com quem insiste em morar junto — está perseguindo seu gato, chamado Cão, pelos corredores do prédio. E Cão está determinado a conseguir que a gatinha Cléo sucumba aos seus avanços felinos. Jack e Cão são realmente muito irritantes.
Mas acontece que a primeira impressão nem sempre é a que fica...





Jeane é blogueira. Seu blog, o Adorkable, é um blog de estilo de vida — na verdade, o estilo de vida dela — e já ganhou até prêmios na categoria: “Melhor Blog sobre Estilo de Vida” pelo Guardian e um Bloggie Award. Adora balas Haribo, moda (a que ela cria, comprando em brechós) e colorir (ou descolorir totalmente) os cabelos...Cheia de personalidade e meio volúvel, ainda assim Jeane é bacana — mesmo nos momentos em que se transforma numa insuportável...
Mas, certamente, ela não olharia duas vezes para Michael. Porque Michael é o oposto de Jeane.
Ele é o tipo de cara que namoraria a garota mais bonita da escola. E compra suas roupas na Hollister, na Jack Wills e na Abercrombie. Além disso, diferente de Jeane, que é autossuficiente, Michael é completamente dependente do pai, o Clínico Geral que condena açúcar, e ainda permite que sua mãe compre suas roupas! (Embora, para Jeane, o pior mesmo sobre Michael é que ele baixa música da internet e nunca paga por isso).
Jeane e Michael têm pouco em comum, além de algumas aulas e uma maçante dupla de “ex”; — Scarlett e Barney. Mas, apesar disso, eles não conseguem se desgrudar desde que ficaram pela primeira vez.


Então você se arrumou toda para uma noite de amigas, daquelas onde só as mulheres participam, mas suas amigas mudaram de planos sem avisar e, agora, você está sozinha em um bar superbacana, arrumada e perfumada, e sem saber bem para onde ir...O que você faz? Aproveita que já está por ali, pede uma tequila e dá uma boa olhada no yuppie que está na mesa ao lado? Ou pede uma cerveja e vai pra perto do palco arrebatar o baterista? Pode ser que você prefira uma paquera com o rapaz de botas de bico fino e músculos trabalhados que está encostado à parede.
Ou, quem sabe, tomar um café com o bombeiro que está cuidando da segurança dos clientes e que, neste instante, está verificando o funcionamento do extintor...
E isso tudo só pra começar! A escolha é sua — e você tem um mundo de possibilidades nesta noite que parecia começar mal!
Só não espere que esta experiência seja como outra qualquer, porque esta noite ficará definitivamente marcada em sua memória de erotismo e paixão.
Divirta-se com esta definitiva experiência sensual onde você, e só você, terá o controle de seu próprio prazer!

[O que eu li] Agosto

Agosto foi um mês bem menos produtivo do que julho. Aconteceram alguns probleminhas em casa, e infelizmente diminui o ritmo de leitura. Também teve a bienal mexendo com meus neurônios ansiosos, então li somente o que queria muito ler, sendo assim só tive leituras positivas. Apesar do mês ter sido apertado, ainda reli um livro (que tinha lido em inglês), e sabe que me bateu uma vontade enorme de reler alguns dos meus livros preferidos? Mas isso é projeto para ano que vem. Preciso correr atrás do prejuízo e ler mais em setembro. Este mês li apenas livros de autores já conhecidos, exceto um (David Levithan), que adorei conhecer o estilo de escrita. Vamos conferir o que teve de bom:

O Substituto - David Nicholls

Não escondo de ninguém que sou fã de carteirinha do inglês Nicholls. Então quando soube do lançamento de O Substituto só faltou arrancar os cabelos de tanta ansiedade. Acho que esta obra foi a mais pessoal do autor, já que ele almejava ser um ator bem sucedido e...o resto da história a gente já conhece rs
Adorei a leitura. David trouxe o humor inglês que eu adoro, combinado com uma trama inteligente, divertida, e com personagens singulares. Só faltou um dedo para entrar para o roll dos meus favoritos...

Nota: 5/5






Uma Curva na Estrada - Nicholas Sparks

Sei que muitas pessoas tem uma relação ame/odeie com o autor, mas as duas experiências que eu tive foram bastante positivas até agora. Uma Curva na Estrada é bem diferente do primeiro livro dele que eu li - O Milagre - mas sem deixar de ser empolgante. Gostei do ritmo da narrativa, dos personagens, do toque de mistério e investigação policial que o autor inseriu a obra, e principalmente, gostei da narrativa em terceira pessoa (não, eu não estou passando mal).
Não posso dizer que virei fã, já que minha experiência é bem pequena em relação aos livros do autor lançados aqui no Brasil, porém, quando terminei a leitura afirmei: Quero mais de Sparks na minha vida.


Nota: 4,5/5


A Garota Que Eu Quero - Markus Zusak

Quando foi anunciado o lançamento deste livro, a maioria não sabia que fazia parte de uma trilogia, sendo este o último volume. Mas quem não quiser ler os primeiros, não faz a menor diferença. Lógico que a história dos personagens se desenvolve nos outros livros, mas não é necessário lê-los para entender o contexto de tudo.
Eu já havia lido os primeiros livros da trilogia Irmãos Wolfe, e adorei o desfecho.
Zusak escreve com delicadeza e romantismo, combinação essa para mim, perfeita. Agora já dá pra encarar A menina que roubava livros, tranquilamente.

Nota: 5/5 (favorito)

 Easy - Tammara Webber

Quando recebi Easy de cortesia, pulei na frente de todos. Eu já havia lido em inglês no formato pdf  capengando, e queria vivenciar tudo novamente. Leitura deliciosa, daquelas que te arrebata. Aproveitei para reecontrar o Lucas, e me apaixonar facilmente de novo.
Amo este livro, está entre um dos meus New Adult preferidos.

Nota: 5/5 (favorito)







Todo Dia - David Levithan

Todo Dia chegou de surprise, e eu nem sabia do que se tratava. Fui ler sem medo de ser feliz, e sabe um livro que te deixa pensando por horas, dias, semanas?? Esse é o livro.
Foi minha última leitura do mês, e fechou com chave de ouro. Não consegui fazer a resenha ainda, porque sempre me emociono ao lembrar da história. Um livro perfeito, que deveria ser lido por todos.

Nota: 5/5 (favorito)






Esse foram meus livros lidos em agosto, 5 ao total. E vocês? O que leram de bom mês passado?

[Resenha] A garota que eu quero - Markus Zusak

Livro: A garota que eu quero
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 175
Classificação: 5/5 (favorito)

Minha Opinião:

A garota que eu quero é o último volume da trilogia Irmãos Wolfe, mas poderia muito bem ser um livro independente, já que não é preciso ler os anteriores para se situar na história.
Eu esperei ansiosa por este desfecho, e não me arrependi. Markus fecha com chave de ouro a história da família Wolfe, e conseguiu deixar meu coração palpitando a cada parágrafo.
"- Desculpe, Octavia. Desculpe por ser tão estupidamente inútil. (...)
- Você não tem que falar nada, Cameron (...) Você poderia nunca falar coisa alguma, e mesmo assim eu saberia que você tem um grande coração." (pág.76)
Cam está muito diferente do adolescente que conhecemos em O Azarão. O passado incorrigível ficou para trás, e tudo o que ele deseja é conquistar a garota que gosta, e fazê-la feliz. Seu irmão, Rube, continua pulando de relacionamento em relacionamento, colecionando relações amorosas descartáveis. E é justamente no fim da relação de seu irmão com Octavia, que Cam se descobre apaixonado por ela, e vive sua primeira experiência amorosa.

Narrativa poética e um personagem que esbanja fofura foi o que me conquistou neste livro. Zusak explora com maestria os medos, conflitos, e pensamentos de um adolescente que não se encaixa em nenhum padrão, e vive com os sentimentos à flor da pele. A forma como Cam descobre o amor é bastante pueril e tocante. Ele é um adolescente bastante incomum. Extravasa através da poesia, os seus mais secretos pensamentos, com doses cavalares de romantismo. Impossível não se apaixonar.
O crescimento do personagem foi notável. Se nos livros anteriores ele vivia à sombra de seu irmão Rube, em A garota que eu quero ele ganha vida própria, tomando decisões sem consultar o irmão, e acreditando mais em si. A responsável por parte dessa mudança tem nome: Octavia. O romance permeia a maior parte da narrativa, e gostei muito da forma como o autor desenvolveu a aproximação dos dois, sem esquecer de focar no relacionamento de Cam com seu irmão.

O amor fraternal é outro ponto bem explorado. Não só o relacionamento com Rube, mas também com Steve, que ganha um destaque maior. O desenvolvimento dos personagens não é prejudicado para quem não leu os outros livros da trilogia. Cam vez ou outra relembra o que aconteceu com a família Wolfe, e assim o leitor não ficará boiando nos acontecimentos.
Este é o terceiro livro do autor que eu leio, e o avanço em sua escrita é notável. Adoro o tom pessoal que ele imprimi em sua narrativa, e depois dessa experiência com os Wolfe, com certeza darei outra chance ao seu grande bestseller: A menina que roubava livros, que abandonei a leitura ainda nas primeiras páginas.
Se você não gostou dos primeiros livros da trilogia, recomendo veemente que leia A garota que eu quero. Se você é adolescente e quer saber como conquistar uma garota, Cameron tem a fórmula certa #ficaadica

O que rolou na bienal- Parte I

Dia 31 foi uma loucura total, e vou tentar resumir o que rolou por lá, no meu primeiro dia de bienal.
Madruguei para chegar cedo (apesar de morar no RJ, moro onde o vento faz a curva longe pacas de onde ocorreu o evento), acordei às 5:00h da matina, e consegui chegar 8:00h no Riocentro. Chegando lá me assustei com a fila quilométrica, adivinhe por causa de quem??? Nicholas Sparks, é óbvio. Mas a fila não valeu de nada. Assim que abriram os portões, houve correria, arrastão, pessoas sendo pisoteadas, perdendo o sapato e até filhos (pois é, tinha gente com criança e até bebê na fila). A maioria não tinham comprado o ingresso antecipado, então tiveram que mofar na fila básica do guichê. Vi gente arrancando os cabelos dizendo que iria processar a organização da Bienal, meninas chorando e até gente que levou arranhão e dentadas (oi?) para conseguir o tão sonhado autógrafo do titio Nick. Eu queria muito ter ido conseguir o meu, mas traumatizei após ter sido arrastada pelo mundo de gente. Da próxima ele não me escapa. Apesar de ter sido a maior confusão, a Arqueiro cancelou as senhas, e o Nicholas atendeu quase todos que estavam na fila. Acho que ele ficou até umas 16:00 autografando (deve ter ficado com uma baita tendinite, não é possível)
Mas valeu a pena, conheci pessoas maravilhosas, autores que eu queria conhecer faz tempos, e comprei muita coisa que eu queria!! Infelizmente não consegui chegar perto do Nicholas, mas fiquei realizada em ter conhecido tantos autores nacionais.
Freud, me tira dessa era um dos livros que eu mais desejava, e quando vi a super fofa da Laura no estande pirei. Claro que levei meu exemplar autografado, e um bottom super fofo.

Blogueiros e a Laura Conrado

Enfim conheci a Diana, que trata das nossas parcerias com a Cia das Letras, com minhas companheiras de bater perna por lá: Kim do blog Último Romance, e Gabi do blog Book Petit

O estande da Record estava muito bacana

Eu e Ezio Salvatore!


Conheci a super fofa da Cristiane M. Uma pena eu não ter levado o meu exemplar de Sob a luz dos seus olhos para autografar, já que não sabia que ela estaria lá.

Finalmente conheci a minha ruivinha mais linda, Vanessa!! Conversamos um tempão, e não vejo a hora de ler a continuação de Entre amores cruzados e Batom vermelho.

Conheci a mega simpática e alta, just like me: Juh Suti, do blog Livros e Blablablá, que inclusive foi o primeiro blog literário que eu acessei, e me incentivou a criar o meu blog. 

Conheci também a fofíssima da Jeh Asato, do blog Di Moça, outro blog que me inspirou muito. Detalhe que assim que cheguei e falei: Jessica, dei o maior susto nela rs mas depois que ela me reconheceu ficou tudo certo rs

Apesar de morar perto da Nana do blog Obsession Valley, precisamos de uma bienal para finalmente nos conhecer pessoalmente...hahaha. Também conheci a Leticia, colaboradora do blog.
Quase surtei quando vi o autor Mauricio Gomyde no estande da Novo Conceito. Ele foi um fofo, falou sobre o novo livro dele que irá lançar, e eu falei que o final de O rosto que precede o sonho foi muita maldade para o meu coração hahahahah

A Tammy Luciano também estava no estande da NC, e não perdi a oportunidade de levar meu Claro que te amo! para ser autografado, e tirar uma foto, claro.
Eu e o John Green hahahah
Estande da Novo Conceito, super baphônico

Aproveitei pra tirar uma casquinha  foto do modelo que estava fazendo cosplay do Travis-cachorro-louco-Maddox. Tudo bem que ele não corresponde ao Travis da minha imaginação, mas ele era gato. E aquela mão ali está na minha cintura??? hahahahah

No final da bienal meu esposo levou minha filha de 7 meses, e adivinhem quem foi chamada para furar fila??? hahahaha. A Carina é uma diva.

Minha Bebela foi tietada por vários autores rs já crescendo no caminho certo.

Conheci o super simpático Felipe Colbert, autor de A última nota (junto com a Lu Piras), e Ponto Cego.

No finalzinho da feira (quase 21:00), encontrei o Marco Luque no estande da Novo Século, autografando o seu livro Jackson Five. A sessão de autógrafo já tinha rolado às 16:00h, mas quando ele viu a fila se formando, foi todo solícito e voltou para autografar mais. Novamente passei na frente e fui a primeira hhahahaha

Meu esposo, Marco, eu e minha Bebela

Eu que babei horrores no povo de que tirou a foto no trono de ferro na feira em sampa, nem fiquei toda animada quando vi que a LeYa trouxe o trono para essa bienal!! Me senti a Daenerys Targaryen. rs Valeu a pena ficar na fila.
Conheci a diva Emily Giffin. Ela é linda, cheirosa, e muito simpática!!!
Consegui meu tão sonhado autógrafo do Matthew, só fiquei chateada porque só podia autografar um livro :(, então escolhi o lançamento.

Os vikings invadindo com sons de tambor. Nem sei de que livro eles eram, mas meu marido tirou essa foto rs

Indo embora, tive que tirar uma foto na parede de livros. Essa bienal foi inesquecível.
Comprei muita coisa que eu queria, embora não tenha achado todos os livros que pretendia. O estande da intrínseca foi o primeiro que visitei e sai com a sacola cheia. Lá estão distribuindo marcadores também, então quem deseja aumentar a coleção, fica a dica. Os livros lá eram os mais em conta: era possível encontrar títulos maravilhosos por 9, 5 e até R$2,00, que convenhamos, não paga nem um cafézinho.
O estande da Novo Século também tinha muita coisa boa e em conta, além dos autores autografando seus exemplares. O estande da Rocco dava 20% em qualquer compra (mas os valores eram bem salgadinhos para o meu pobre bolso). O estande da Record dava desconto progressivo, e se levasse 3 livros tinha direito a 30% de desconto.
O pavilhão laranja foi onde mais fiz a festa, pois comprei muitos livros para meus filhos. Tinha livrinhos educativos e com capa dura a partir de R$ 2,00.
Meu saldo do primeiro dia de bienal foi 10 livros comprados, 1 livro cortesia e 1 prova antecipada:
Eco bags

muitos marcadores

O kit da prova do livro: O histórico infame de Frankie Landau-Banks, que recebi da Editora Seguinte.

Meu Freud, me tira dessa, autografado.

Comprinhas na intrinseca

Meu Perdão, Leonard Peacock, autografado.






Trono de vidro ganhei da Record


Minha pequena fez a festa também

Ufa, e este foi só o primeiro dia. Cheguei em casa morta com farofa, e preciso recarregar as energias para o próximo sábado \o
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