[Resenha] Sob a luz da lua - Nigthshade #1 - Andrea Cremer

Livro: Sob a luz da lua - Nightshade #1
Autora: Andrea Cremer
Editora: Galera Record
Número de páginas: 456
Classificação: 5/5

Sinopse: Enquanto outras meninas adolescentes sonham com os meninos, Calla Tor se imagina arrancando a garganta de seus inimigos. E ela não teria como pensar outra maneira. Calla nasceu uma guerreira e em seu aniversário de dezoito anos, ela vai se tornar a fêmea alfa da próxima geração de lobos Guardiões. Mas o caminho de Calla está predestinado a sair de seu curso no momento em que salva a vida de um andarilho rebelde, um menino de sua idade. Este menino humano cheio de segredos vai virar o mundo embalado dos jovens de cabeça para baixo e vai alterar para sempre o resultado da Guerra dos Bruxos de séculos que envolve a todos.

Minha opinião:
Vou começar falando da capa, que é um loosho em todos os sentidos: o cabelo e maquiagem lilás (eu amo lilás) que nada tem haver com a personagem (e quem liga?), o olho expressivo (pensei que fosse me hipnotizar), a cor do batom (só eu mesmo pra reparar na cor do batom), e os lírios de calla (Calla é o nome da personagem, daí os lírios de calla na capa) com gotas de sangue, as letras em auto relevo, sem contar o dourado da parte interna...enfim, fiquei in love com essa capa, desde o primeiro dia que vi e isso só aumentou minha necessidade de comprar o livro.
Eu me amarro num romance sobrenatural, e até então não tinha lido nada específico sobre lobos (só me deparei com eles em Crepúsculo e The vampire diaries) e me surpreendi e muito (estou me acostumando com isso). E aqui os lobos são animais mesmo sabe (dã), não daqueles fofinhos que aceitam carinho e jogam beijinhos (só na minha imaginação fértil), e sim destroçam veados e comem coelhinhos (pobrezinhos). E nada de roupas voando ou rasgando ao se transformar de humano em lobo: os lobos de Andrea tem mais finesse.
A narrativa é feita em primeira pessoa (Calla) e em nenhum momento a autora enrola ou enche linguiça, pelo contrário, os diálogos prevalecem sobre a narração, e eu amei isso.
A mitologia que a autora criou sobre os lobos, é cheia de detalhes e mistério, e isso faz você devorar o livro até as últimas páginas, curioso com o desenrolar dos acontecimentos.
Calla não é uma mocinha convencional, embora seja muito indecisa em diversos momentos, o que me irritou um pouquinho (um tiquinho de nada, mas irritou).
As matilhas são divididas em Nigthshade (cujo alfa é Calla) e Banes (cujo alfa é Ren), e foi meio confuso me situar com os personagens de cada matilha,mas depois acostumei. 
Após a união de Calla e Ren, que deve acontecer no dia 31 de outubro (no dia de Samhain) as matilhas deverão se unir. Mas o destino de Calla muda, ao salvar o humano Shay, de ser devorado por um urso.A partir daí, Calla terá que escolher entre as tradições que a acompanharam toda vida, ou arriscar descobrir o mistério que envolve o humano.
O livro tem muita ação, mistério, cenas hot, diálogos engraçados e bonitinhos. 
Nem preciso dizer que sou Team Shay forever (embora tenha uma paixonite por Ren). Leitura mais do que indicada para os amantes do sobrenatural.
No final do livro fiquei boquiaberta e louca para lançarem Wolfsbane jhá (e please, mantenham as próximas capas que são lindas).


Quotes:

- Aqui é o seu lugar, Calla. (...) - Fique comigo. Diga que é o que você quer. 

- O que eu quero?

- Sim... Qualquer coisa, tudo o que precisar, eu darei a você. Sempre, eu prometo. Mas me responda algo.

- O quê?

- Que você deseja isso. Nós, juntos (...) Que um dia você me amará. (pág.285)