[Lançamentos Julho] Cia das Letras

Oie peeps. Impressão minha ou esse ano está passando em um piscar de olhos? Daqui a pouco já é agosto, e eu não realizei nem metade da minha meta de leitura. Mas ok. O post hoje traz os lançamentos de julho da Cia das Letras e seus selos. Chamo atenção para Carta de amor aos mortos, que até já foi resenhado aqui no blog, e eu gostei muito. Também tem livro novo da Sue Mok Kidd, autora de A invenção das asas. Vamos conferir:



A adolescência de Lily Owens tem sido complicada. Ela não se lembra da morte da mãe, há mais de dez anos, e sua relação com o pai é mais que difícil. Em 1964, quando completa catorze anos, ela decide fugir junto com sua babá Rosaleen. Lily sai a caminho de Tiburon, a cidade que parece esconder alguma resposta sobre a vida de sua mãe. Chegando lá, ela e Rosaleen são acolhidas por três irmãs. Aos poucos, Lily descobre um mundo mágico de abelhas, mel e da Madona Negra. Com a ajuda das irmãs Boatwright - August, May e June -, Lily tenta desvendar sua história. Será que ela conseguirá enfrentar os demônios de seu passado e se tornar uma jovem independente? 

 Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky.Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.
 Um ano se passou desde o início da série, e Sarah está mais madura e experiente. Disposta a superar o passado, ela voltou a namorar seu melhor amigo, Ollie. Porém, por mais que o relacionamento pareça ótimo, Sarah está atordoada, cheia de dilemas e questionamentos.Depois que seu pai perde o emprego, Sarah tem de abrir mão das últimas férias de verão antes do começo da faculdade, para ajudar com as despesas da família. Enquanto lida com as mudanças em casa, a expectativa pelas notas finais e a impossibilidade financeira de ir para a Grécia com os amigos, Sarah torna-se próxima de Jackson, seu colega do trabalho na livraria. Os dois descobrem que têm muito em comum, e essa amizade confunde ainda mais a garota.Afinal, será Ollie realmente o amor da vida dela? E como ficarão as coisas quando os dois forem para a faculdade? Sarah precisa descobrir um jeito de lidar com todas as inseguranças, sem esquecer dos seus amigos do coração.
Quando Izabel voltou a passar seus fins de semana em Araras, a casa da família estava praticamente abandonada. Desde a morte do avô, Izabel e sua mãe pouco se interessaram pelo lugar. A mãe, inclusive, sempre achou que a casa precisava ser vendida. Nas duas últimas décadas, a região serrana do Rio de Janeiro se convertera num veraneio para ricos e famosos, e pouco lembrava a Araras de antigamente, com seus sítios e chácaras familiares. O terreno, hipervalorizado como tudo no Estado do Rio, acertaria de vez a vida das duas.O que poderia vir a calhar, principalmente para Izabel, que vem descobrindo na pele as agruras de trabalhar como freelancer. Entre pagamentos atrasados e a escassez generalizada de serviços, pouco resta a ela senão distrair a cabeça na casa de Araras. E um fim de semana na serra logo vira outro e outro e outro. Aos poucos, o ar de abandono vai dando lugar a uma casa viva, como se aquelas ruínas estivessem sendo reconstruídas pela memória de Izabel. Sem perceber, ela se vê praticamente morando na serra.Como ocorre em todo ponto turístico, Araras é feita de duas cidades. Na temporada, vicejam as lojinhas e restaurantes, as ruas coalhadas de gente. Durante a semana, são os moradores que ocupam a praça, a sorveteria e as igrejas, que parecem brotar do chão. E é justamente essa segunda cidade que atrairá Izabel. O gerente da lan house, cheio de grandes aspirações profissionais, ou sua irmã, eternamente envolvida com a complexa cultura evangélica da região. Ou ainda o amigo do Rio, que pretende instaurar um polo tecnológico ao lado de Araras. Ou a amiga casada, que vai pra debaixo dos seus lençóis. No cruzamento dessas vidas, Simone Campos constrói peça a peça uma trama de alta voltagem sexual, um retrato de geração ao mesmo tempo ácido e delicado, violento e bucólico.


Milan Kundera ficou especialmente conhecido por aquela que é considerada sua obra-prima, A insustentável leveza do ser, adaptada ao cinema por Philip Kaufman em 1988, e costuma figurar entre os favoritos ao Nobel de Literatura. Seu novo romance coloca em cena quatro amigos parisienses que vivem numa deriva inócua, característica de uma existência contemporânea esvaziada de sentido. Eles passeiam pelos jardins de Luxemburgo, se encontram numa festa sinistra, constatam que as novas gerações já se esqueceram de quem era Stálin, perguntam-se o que está por trás de uma sociedade que, em vez dos seios ou das pernas, coloca o umbigo no centro do erotismo.Na forma de uma fuga com variações sobre um mesmo tema, Kundera transita com naturalidade entre a Paris de hoje em dia e a União Soviética de outrora, propondo um paralelo entre essas duas épocas. Assim o romance tematiza o pior da civilização e lança luz sobre os problemas mais sérios com muito bom humor e ironia, abraçando a insignificância da existência humana.Mas será insignificante a insignificância? Assim Kundera responde a essa questão: “A insignificância, meu amigo, é a essência da existência. Ela está conosco em toda parte e sempre. Ela está presente mesmo ali onde ninguém quer vê-la: nos horrores, nas lutas sangrentas, nas piores desgraças. Isso exige muitas vezes coragem para reconhecê-la em condições tão dramáticas e para chamá-la pelo nome. Mas não se trata apenas de reconhecê-la, é preciso amar a insignificância, é preciso aprender a amá-la”.

6 comentários:

  1. Quaaaanto livro bom! O que mais me chamou atenção foi "cartas de amor aos mortos"!
    Beijos,
    Luana Karla - Sector 12 - http://sector-12.blogspot.com.br/

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  2. Gostei dos lançamentos Jacque. Já li Cartas de Amor aos Mortos e amei! Estou bastante interessada em Eu e Você também. Beijo!

    www.newsnessa.com

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Oi, tudo bem?
    Bons lançamentos! Quero muito ler Cartas de Amor aos Mortos e Eu e você. Também amei a capa de Festa de insignificância!!

    Beijos,
    Giovanna
    sonhandocomlivros.com

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  5. Sou meio que fã do Kundera, pois A Insustentável Leveza do Ser é excelente, um dos meus livros favoritos; mas só li mais um outro livro dele, apesar de ter mais alguns em casa. Esse novo acho que irei comprar um dia, não agora que ainda está mais carinho.
    Outro dessa lista que quero ler é Cartas de Amor, deve ser ótimo!
    O nacional me chamou atenção pois a sinopse não explica o título e nem a capa.

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  6. Oie!

    Plmdds, quero demais "A Vida Secreta das Abelhas" (já vi o filme e na época eu não sabia que era uma adaptação) e "Cartas de Amor aos Mortos". Acho que eu preciso de um pé de dinheiro, porque olha... HUAHEUAHEAUHEAE

    Beijos!
    http://roendolivros.blogspot.com/

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