[Lançamentos] Editora Bertrand

Oie gente. Vi que ainda não tinha feito um post com os lançamentos de julho da Editora Bertrand. Que lapso meu. Mas antes tarde do que nunca. Vamos conferir os livros que já estão à venda em todas as livrarias. Desses destaco Sangue, que já tem resenha aqui no blog.


 Quando publicado, Sangue, primeiro volume da trilogia O Vampiro de Mércia, tornou-se sucesso imediato de vendas nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha. K.J. Wignall surpreendeu os mais ardorosos fãs de fantasia ao criar um universo onde o vampiro distancia-se do perfil sentimental dos dias de hoje e se aproxima da versão mais famosa delas: o sombrio Conde Drácula.  1256. Will estava destinado a ser o Conde de Mércia, mas não viveu o bastante para herdar o título, já que foi acometido por uma estranha doença aos 16 anos de idade. Mesmo assim, apesar de sua morte – e de seu enterro –, ele não está nada morto. Ao longo das páginas, o leitor vai compreender um pouco sobre esta condição de Will. Descobrir que ele está existindo entre a vida e a morte. Ocasionalmente hiberna, sempre esperando que a morte lhe chame e, toda vez que desperta, enterrado no solo, tem uma breve lembrança do primeiro pânico que sentiu em 1349.  Sangue apresenta como um de seus principais diferenciais o fato de ser mais macabro e sombrio do que as obras atuais do gênero. Para Wignall, o romantismo é importante, mas nunca deve se sobrepor ao enredo. Assim, ele elaborou cenas angustiantes, como as que o protagonista enfrenta sempre que desperta das hibernações, além de ambientes sinistros e escuros e personagens bem-construídos, perversos e sem escrúpulos.

 Aclamada por suas histórias curtas premiadas e por ter vencido o prêmio Novel in a Year, do Daily Telegraph, Vanessa Gebbie apresenta o romance O conto do covarde. Com uma história ímpar, muita emoção e uma técnica impressionante, a obra foi considerada por muitos críticos um dos melhores lançamentos de 2011.  Além da sensibilidade do texto e de personagens cativantes, o livro dialoga com o leitor ao longo de toda a história, proporcionando a nítida sensação de que ele faz parte da trama. Ele vai rir, surpreender-se, chorar, angustiar-se, e terá certeza de que está decidindo os rumos dos personagens junto com os próprios. O menino Laddy Merridew foi enviado para morar com a avó em uma pequena comunidade do País de Gales. Lá, inicia uma improvável amizade com Ianto Passchendaele Jenkins, o mendigo contador de histórias da cidade que é guardião do legado da Gentil Clara, uma antiga mina da região que explodiu há muitos anos e deixou marcas nas gerações futuras. Por meio das histórias do amigo, Laddy é envolvido pelo passado da cidade e pelos enigmas do presente. Os homens da cidade – assim como as mulheres que os geraram, as que casaram com eles e as que lamentaram suas mortes – estão interligados pelos ecos da tragédia da Gentil Clara e pela misteriosa figura de Ianto Jenkins, cujas histórias de lealdade e traição, perda e amor, formam uma inesquecível e fascinante colcha de retalhos.

 Neste delicado álbum de recordações e de histórias, Luciano Pavarotti, um mestre para todos, Andrea Bocelli, em depoimento recolhido por Giorgio De Martino, narra a vida de um homem atencioso e irônico, enamorado dos Estados Unidos e das mulheres, apaixonado por pintura, por cavalos e pela boa mesa. Entremeando-os com retalhos de sua própria biografia, o intérprete de Vivo per lei nos revela os aspectos mais íntimos e desconhecidos do profundo vínculo de amizade que o uniu ao “rei dos tenores”. A história avança por meio de momentos da vida de Big Luciano – como era conhecido Pavarotti –, de curiosidades do meio musical e de encontros com personalidades, além de experiências do próprio Bocelli, em que ele mostra o porquê do tenor ter se tornado o maior de todos os tempos.  Luciano Pavarotti, um mestre para todos é uma narrativa sobre a vida do tenor mais famoso que já existiu, mas também uma análise, uma confissão do que este representou para o próprio Bocelli e como o influenciou em sua carreira. Uma obra dedicada, com extrema gratidão, à amizade.

1831. uma menina de 15 anos decide escrever a própria história. mary tem a língua afiada, cabelos da cor do leite, tão brancos quanto sua pele, e leva uma vida dura, trabalhando com suas três irmãs na fazenda da família. seu pai é um homem severo, que se importa apenas com o lucro das plantações. contudo, quando, mesmo sem querer, é enviada ao presbitério para cuidar da esposa do pastor, mary comprovará que a vida podia ainda ser pior. Escrito em primeira pessoa e todo em letras minúsculas, o texto possui estrutura típica de quem ainda não tem o pleno controle da linguagem. a jovem narradora intercala a história com suas opiniões – considerados por alguns críticos os trechos mais angustiantes da obra.

2 comentários:

  1. Oi Jac.
    Eu me interessei por O Conto do Covarde, além da capa perfeita, oferece uma proposta diferente e interessante.

    Beijos.
    Leituras da Paty

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  2. O conto do covarde e a cor do leite chamaram muito minha atenção! Parece o tipo de livro que eu vou gostar, então, sugestões anotadas :p

    Beijos!
    @PollyanaCampos
    Entre Livros e Personagens

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